


Desde a tragédia do Titanic, ocorrida entre a noite de 14 e a madrugada de 15 de abril de 1912, sua história vêm sendo recontada através das dezenas de dramatizações feitas ao longo dos anos, sejam no formato de filmes para o cinema, filmes para a TV, mini e microsséries, a lenda verídica do Titanic jamais deixou a mídia no decorrer dos 100 anos desde seu trágico desaparecimento.
Estas produções obviamente variam entre projetos de baixo orçamento, à recriações com o mais alto padrão de pesquisa e qualidade; à exemplo do filme A Night to Remember de 1958 (no Brasil: Somente Deus por Testemunha), e do filme Titanic (1997), que são reconhecidos hoje como clássicos, os dois melhores e mais bem produzidos filmes sobre o Titanic. Ambos feitos para as telonas do cinema.
Cada uma destas produções dramatizadas feitas desde 1912 (que hoje já chegam a dezenove) retrata a epopéia trágica do Titanic e de seus passageiros e tripulantes de um modo único: algumas delas com teor altamente ficcional (como o filme Resgatem o Titanic, 1980), e outras deitando maior concentração sobre os aspectos verídicos da história.
A despeito das muitas variações dramáticas, melodramáticas e liberdades artísticas com que a trajetória do Titanic perenemente têm sido recontada à grande massa, há em todas estas produções 1 ponto em comum: as impactantes cenas em que o grande navio atinge o iceberg.
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Estas produções obviamente variam entre projetos de baixo orçamento, à recriações com o mais alto padrão de pesquisa e qualidade; à exemplo do filme A Night to Remember de 1958 (no Brasil: Somente Deus por Testemunha), e do filme Titanic (1997), que são reconhecidos hoje como clássicos, os dois melhores e mais bem produzidos filmes sobre o Titanic. Ambos feitos para as telonas do cinema.
Cada uma destas produções dramatizadas feitas desde 1912 (que hoje já chegam a dezenove) retrata a epopéia trágica do Titanic e de seus passageiros e tripulantes de um modo único: algumas delas com teor altamente ficcional (como o filme Resgatem o Titanic, 1980), e outras deitando maior concentração sobre os aspectos verídicos da história.
A despeito das muitas variações dramáticas, melodramáticas e liberdades artísticas com que a trajetória do Titanic perenemente têm sido recontada à grande massa, há em todas estas produções 1 ponto em comum: as impactantes cenas em que o grande navio atinge o iceberg.
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Acompanhe então as cenas de dois campeões, os dois maiores clássicos sobre o Titanic, que recebem ainda hoje o grande reconhecimento do público: A Night to Remember e Titanic (1997), que em suas recriações retratam, cada qual à sua maneira, “o início do fim”, o momento em que o Titanic colide com o iceberg às 23:40, de 14 de abril de 1912.


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Este iceberg foi creditado por décadas como o causador do naufrágio, devido ao fato de que que houveram relatos dos passageiros do navio Prinz Adalbert de que em suas bases haviam marcas vermelhas, e esta era mesma cor da tinta aplicada ao fundo do casco do Titanic, exatamente na área em que ocorreu o impacto com o iceberg.

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Confira as cenas da colisão em "A Night to Remember"
(A partir de 31:50 min.)
(A partir de 31:50 min.)


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O iceberg na imagem é hoje amplamente creditado como o verdadeiro, com o qual o Titanic colidiu. Durante o choque com o imenso bloco gelo na noite de 14 de abril, o Titanic arrancou uma grande porção de gelo do iceberg, que desabou sobre o piso do Convés C no navio; a porção "lascada" do iceberg da imgem é uma das intrigantes evidênias que hoje o tornam o principal suspeito como causador da tragédia.

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Confira as cenas da colisão em "Titanic" (1997)

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Como complementa à matéria, siga abaixo a mais recente simulação em Computação Gráfica que demonstra como se deu o naufrágio do Titanic. Diferente de qualquer dramatização para o cinema, este é um trabalho absolutamente concentrado em informações históricas e técnicas. No entanto não se concentra no iceberg e tampouco em seu formato, mas sim no processo pelo qual o Titanic passou desde a colisão até o momento em que encontrou o fundo do Oceano Atlântico, onde repousa e se desintegra lentamente, há 100 anos,
Esta teoria é a mais recente de todas, foi formulada por uma junta de especialistas reunida e liderada pelo cineasta James Cameron (de Titanic e Avatar) e apresentada no documentário "Titanic: The Final Word With James Cameron", divulgado em abril de 2012. A simulação gráfica foi elaborada após grande levantamento focado no mais recente mapa fotográfico completo dos destroços do Titanic divulgado em março de 2012, e nos depoimentos cedidos pelos sobreviventes da catástrofe.
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Como complementa à matéria, siga abaixo a mais recente simulação em Computação Gráfica que demonstra como se deu o naufrágio do Titanic. Diferente de qualquer dramatização para o cinema, este é um trabalho absolutamente concentrado em informações históricas e técnicas. No entanto não se concentra no iceberg e tampouco em seu formato, mas sim no processo pelo qual o Titanic passou desde a colisão até o momento em que encontrou o fundo do Oceano Atlântico, onde repousa e se desintegra lentamente, há 100 anos,
Esta teoria é a mais recente de todas, foi formulada por uma junta de especialistas reunida e liderada pelo cineasta James Cameron (de Titanic e Avatar) e apresentada no documentário "Titanic: The Final Word With James Cameron", divulgado em abril de 2012. A simulação gráfica foi elaborada após grande levantamento focado no mais recente mapa fotográfico completo dos destroços do Titanic divulgado em março de 2012, e nos depoimentos cedidos pelos sobreviventes da catástrofe.
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Pesquisa, composição de texto e reedição de imagens - Rodrigo, TITANIC EM FOCO
11 comentários:
ótimo post, bem detalhado, parabéns!
Olá James, agradeço a atenção ao blog. Seja bem vindo.
Rodrigo, Parabens pelo ótimo Blog! Conteúdos muito bem explicados! A propósito, este video foi o melhor e mais detalhista que vi até hoje sobre o desastre! Parabens pelo acervo Titanic!
Oi Lucas, obrigado pela atenção ao blog. Vou seguindo, tentando manter e expandir o conteúdo.
cara maravilhoso o conteúdo do seu blog, acho que deve ser um dos mais completos sobre o titanic, recentemente fui prestar um concurso público, e para minha surpresa o texto que teriamos que comentar falava do titanic, vivo procurando na web, algo de novo sobre o assunto, acho que esse tema nunca vai ter fim, sempre aparecendo coisas novas, pra quem gosta do assunto, o seu blog é um prato cheio, sobre a teoria de que se ele tivesse colidido de frente com o iceberg, li em algum lugar que é muito provavel que não teria afundado, a terori é de que o proprio iceberg o impediria de ir a pique, a proa entraria no bloco de gelo, e devido a massa do gelo dentro da agua o iceberg não se partiria, ou seja no texto que eu li, o proprio iceberg apoiaria a parte danificada da proa do navio, pelo menos até chegar o socorro de outros navios, se essa teoria é valida ou não dificil saber, mais da até para se pensar no assunto, um abraço a todos que como eu somos fã do titanic.
Oi Marcelo, agradeço a atenção ao blog, sempre bom saber que o conteúdo tem utilidade.
Sou apenas mais um dos muitos que têm encanto/curiosidade pelo Titanic e seu história, criei o blog justamente para não deixar morrer meu contato com isto tudo.
Sobre esta teoria da colisão de frente e um "aprisionamento" da proa no gelo, esta é a 1ª vez que "ouço". Ela parece um pouco fantástica, mas pode ter algum fundamento, afinal nenhum de nós pode prever o que aconteceria a um navio que batesse de frente... A única coisa realmente certa é que os estragos seriam muito grandes. É é interessante imaginar o que poderia acontecer.
Até mais, novamente grato pela atenção ao blog, seja bem vindo.
Bem, o destino da proa até que foi simples: ela não se desmontou muito.
Mas a popa, vixi, a popa se f...
desmontou tudo e agora no fundo do mar parece ate uma pilha de ferro retorcido...
Olá! Gostaria de saber onde encontro esses vídeos de simulação do navio chegando ao fundo do mar? Seu blog está de parabéns.
Olá.
Os vídeos nesta página já foram todos repostos, obrigado por perguntar. Isto é causado pela tradicional retirada de vídeos do You Tube.
Se você está se referindo às imagens apresentadas nas três simulações da colisão (animações em GIF)... Todas elas são provenientes do 3º e último vídeo desta matéria.
Grato
ola rodrigo sempre acompanho seu blog e é o melhor que conheço parabens. tenho uma pergunta, falam que se o titanic batesse de frente com o iceberg ele não teria afundado o que vc acha
Oi, obrigado, tento publicar da melhor forma, a história merece ser recontada com dignidade.
Já me fizeram esta pergunta anteriormente aqui no blog, e minha resposta foi sim, eu acredito que o Titanic não naufragaria se colidisse de frente... ou ao menos levaria muitas horas, talvez até dias para naufragar.
O que me leva a dar crédito a esta teoria é que hoje se sabe que, tecnicamente, foi a extensão exagerada dos danos que provocou a entrada de água em mais câmaras estanques do que o navio era capaz de suportar. Havia sim vários tipos de combinações previstas de inundação que o Titanic suportaria, isto foi previsto desde a fase de projetos. O grande provocador do naufrágio foi o tipo específico de danos sofridos. Tivessem sido os danos concentrados apenas nas câmaras frontais ou “tecnicamente pré-estabelecidas”, o Titanic não naufragaria. Evidentemente dezenas de pessoas morreriam no impacto, afinal era um navio de 46 mil toneladas navegando à mais de 40Km/h projetado de frente contra um paredão de gelo, dificilmente todos sairiam ilesos, e certamente a frente do navio seria parcialmente destruída.
Um exemplo real e prático disto aconteceu em 1911, quando o Olympic colidiu com o Hawke: Os danos foram muito graves à ré do navio, no lado de estibordo... MAS apenas duas câmaras estanques foram gravemente inundadas com toneladas de água; o resultado foi que o Olympic resistiu primorosamente, e prosseguiu para reparos sem necessidade de auxílio externo, com um rombo enorme na área acima e abaixo da linha d’água.
Tecnicamente o Titanic foi projetado para resistir a determinadas combinações de inundação, isto é fato público hoje, a maioria dos estudiosos tem conhecimento deste aspecto e aceitam isto. Se os danos no casco tivessem cerca de metade da extensão que tiveram, creio que hoje não estaríamos aqui dialogando e o Titanic seria não muito mais que um longo artigo na Wikipedia, alguns raros livros e boas memórias apenas.
Bem, isto é até onde eu posso dizer. Eu não posso responder tecnicamente porque não estudo o Titanic, eu faço uma leitura geral de todo o legado sem me concentrar especificamente em aspectos técnicos: sou um entusiasta, não um estudioso. Até mais.
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