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segunda-feira, 3 de março de 2014

O Titanic em cores: As fantásticas colorizações de Anton Logvinenko

Acima: Quarta-feira, 10 de abril de 1912, por volta das 12:25 - O Titanic faz oficialmente a primeira curva de sua viagem de inauguração ao contornar a linha do cais de Southampton, Inglaterra, cerca de 10 minutos após soltar amarras. Esta é uma fantástica colorização feita pelo ucraniano Anton Logvinenko [animação gráfica por Rodrigo, Titanic em Foco].

Seja bem vindo ao Titanic em Foco

Você sabia que o Titanic jamais fora fotografado em cores, e que a primeira fotografia colorida dos destroços do famoso e trágico transatlântico só foi tirada em setembro de 1985, quando seus escombros finalmente foram descobertos há 3.800 metros de profundidade no Atlântico-Norte? Você sabia que existem raríssimas fotografias do RMS Olympic, navio-irmão do Titanic, em cores? Você sabia que a mais antiga foto em cores da história tem 153 anos?

É provável que você já saiba de alguns destes detalhes, e que já tenha visto uma incontável quantidade de fotografias colorizadas do Titanic pela Internet. Nesta matéria você acompanhará um pouco da jornada da história da fotografia e das fotografias relacionadas ao Titanic, e também as recentes fantásticas colorizações do Titanic feitas pelo jovem ucraniano Anton Logvinenko, que hoje populam a Internet.

Acompanhe
Às 12:15 de uma quarta-feira cinzenta, em 10 de abril de 1912, o Titanic e seus ocupantes soltavam amarras da Doca Nº 44 do porto da cidade britânica de Southampton. Havia se passado exatos três anos que a primeira peça de sua quilha fora colocada sob os pórticos dos Estaleiros Harland and Wolff em Belfast, Irlanda do Norte. O navio novo em folha partia então para sua primeira e, fatalmente, única e última viagem em direção à cidade de New York, há cerca de 5.800 km de distância, do outro lado do perigoso Oceano Atlântico-Norte.

Ao longo dos três anos de construção e curtíssima vida útil, o Titanic, maior navio já materializado até aqueles dias, fora fotografado em centenas de ocasiões por profissionais contratados [dentre os quais Robert Welch, responsável pela grande maioria das fotos oficiais da construção], por dezenas de fotógrafos da imprensa e também por simples amadores e suas câmeras pessoais. 

Ao lado - O irlandês Robert John Welch (*1859 - †1936), o fotógrafo oficial da construtora Harland and Wolff. Foi ele o responsável pelas dezenas de fotografias da construção do Olympic, do Titanic e do Britannic, entre outras centenas de fotos de navios da mesma época e também das grandiosas oficinas da construtora Harland and Wolff. As melhores e mais conhecidas fotografias do Titanic durante a construção e algumas das raras fotografias dos interiores do navio foram, na grande maioria dos casos, obras de seu talento notável com uma câmera fotográfica profissional.
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Você sabia que oficialmente os estudiosos calculam que existem apenas cerca de 300 fotos autênticas do Titanic, tiradas entre o início de sua construção em 1909 e o início de sua viagem de inauguração em 1912?

Parte do resultado destes trabalhos fotográficos hoje se estende em tantas direções quanto o vento os consegue levar: Nos jornais, livros, revistas, cartões postais e, de maneira arrebatadora, maciçamente presente na Internet, que é hoje onde se encontram a maioria dos chamados "Entusiastas Titânicos".

Ao lado - A primeira fotografia em cores oficialmente reconhecida da história. A imagem nada mais é do que um laço de fita colorido xadrez, fotografado em 1861 por Thomas Sutton. A foto é historicamente intitulada "Tartan Ribbon", ou seja, "Laço de Tartan".

Considerando a relativa grande quantidade de fotos dos exteriores do Titanic, absolutamente todas as fotos históricas deste navio são nativamente e oficialmente em preto e branco: O Titanic jamais fora fotografado em cores enquanto esteve à tona no início do século XX.

A primeira fotografia em cores que se tem notícia fora feita pelo fotógrafo inglês Thomas Sutton (*1819 - †1975) em 1861. A foto nada mais é do que um simples laço de fita Tartan (tecido) que à primeira olhadela não revela nitidamente do que se trata. Esta se tornaria então oficialmente a mais antiga fotografia colorida já encontrada, tirada há precisos 153 anos.

Ao lado - O fotógrafo e químico russo Serguei Prokúdin-Górsk posa para um auto-retrato em cores em 1912, o mesmo ano em que o Titanic partira em sua primeira, única e última viagem. Serguei produziu uma impressionante série de milhares de fotos nítidas e coloridas no início do século XX, há 100 anos atrás.

Com o desenvolvimento ainda lento das técnicas de fotografia em cores no final do século XIX, o químico e fotógrafo russo Serguei Prokúdin-Górski (*1863 - †1944), contratado pelo famoso [e último] imperador da Rússia, Nicolau II, partiu para registrar em fotos coloridas a grandeza do império russo durante dez anos, entre 1905 e 1915; período no qual ele produziu uma grandiosa coleção de milhares de fotos em cores. Suas fotos, hoje amplamente reconhecidas e admiradas, na verdade não podiam ser reveladas em papel, visto que a técnica desenvolvida por Serguei Prokúdin-Górski não possibilitava que suas fotos fossem impressas, obrigando os espectadores à vê-las apenas projetadas em telas especiais [de maneira similar ao que ocorre hoje com os retroprojetores convencionais]. Foi somente com o passar dos anos e especialmente com as recentes técnicas de escaneamento e cruzamento de informações digitais, que as históricas fotos de Górsky puderam finalmente circular impressas em papel.

Abaixo - Uma micro-seleção de fantásticas fotos em cores naturais tiradas por Serguei Prokúdin-Górski no início do século XX. As imagens impressionam pela idade  [quase todas tem mais de 100 anos] e pela inacreditável qualidade de cor e nitidez.
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Se Serguei Prokúdin-Górski tivesse por ventura perambulado pelas terras irlandesas entre os anos de 1909 e 1912, certamente um dos alvos de sua fantástica técnica fotográfica teria sido os estaleiros Harland and Wolff, com os gigantes Olympic e Titanic ainda em construção, lado-a-lado sob os pórticos de aço, os maiores navios do mundo naquela época.

Ao lado - O jovem artista digital, colorizador e escritor ucraniano Anton Logvinenko

Ainda que este tipo de registro fotográfico em cores não tenha sido possível para o Titanic em sua época, o jovem ucraniano Anton Logvinenko, têm realizado o "milagre" de ressuscitar o Titanic em cores nos últimos anos através da tecnologia digital - nomeadamente, com o utilíssimo programa Photoshop - para realizar impressionantes trabalhos de colorização de fotos históricas relacionadas e co-relacionadas ao Titanic.
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Recentemente Anton Logvinenko lançou o livro "Great Atlantic Liners of the Twentieth Century in Color" com parte do seu trabalho de colorização que inclui o Titanic; e ainda irá lançar em 2014 o livro "Cunard the Golden Years in Colour", no qual também vai mostrar seu fantástico trabalho de arte, história e criatividade ao trazer para os nossos dias os grandes e inesquecíveis navios do passado.
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O que você vai ver nesta seleção são apenas alguns dos espetaculares exemplos do trabalho e habilidade de Anton Logvinenko na fascinante tarefa de inserir nova vida às fotografias históricas do Titanic e "vestí-las" com o esplendor das cores vivas.
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Vídeos promocionais
Divulgação - Anton Logvinenko

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As colorizações
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Acompanhe uma pequena seleção do trabalho de colorização feito por  Anton Logvinenko
*As animações de filmes relacionados ao Titanic foram inseridas junto ao texto como referência ilustrativa
Abaixo: Estaleiros Harland and Wolff, Belfast, Irlanda do Norte, quarta-feira, 31 de maio de 1911 – Após exatos 2 anos e 2 meses de construção do casco, a colossal proa do Titanic com 26 metros de altura se eleva grandiosa abaixo dos pórticos de construção, horas antes que o navio fosse lançado para as águas do Rio Lagan. Em breve mais de 100 mil pessoas se reuniria ao redor do estaleiro para assistir a cerimônia de lançamento daquele que viria a ser então o maior navio do mundo. Uma pequena fração da arquibancada de madeira é vista no lado esquerdo da foto, ali montada para convidados especiais. Pendendo sobre o casco do navio, a grande âncora de aço de 7.800 Kg [peso aproximado de oito carros atuais] é apenas um "pequeno detalhe" do gigante transatlântico. O trabalho de colorização realiza o "milagre" de tornar a foto ainda mais nítida, revelando seus pormenores. Acima: Cenas da minissérie "Titanic: Blood and Steel" (2012).
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Abaixo: Doca Seca Thompson, estaleiros Harland and Wolff, Belfast, Irlanda do Norte, sábado, 02 de março de 1912 – Dez meses depois da cerimônia de lançamento e faltando poucas semanas para a viagem de estréia, o Titanic é obrigado a ceder lugar na doca seca para que se realizem reparos no Olympic, seu navio irmão, que danificara sua hélice de bombordo em uma colisão com um banco de areia submerso. Os trabalhos de finalização do Titanic são atrasados, com parte de sua pintura externa ainda em andamento. Esta seria uma das últimas fotos dos navios-irmãos reunidos lado-a-lado. Ambos possuíam exatamente o mesmo comprimento, altura e largura, contanto o Titanic se tornaria 1 milhão e 4 mil quilos mais pesado que o Olympic, devido a dezenas de pequenas e médias alterações estruturais e internas, especialmente na adição de cabines extras para a 1ª classe no Convés B.

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Abaixo: Cais Nº 44, porto de Southampton, Inglaterra, quarta-feira, 10 de abril de 1912, 12:15 – O Titanic finalmente desatraca auxiliado por cinco pequenos rebocadores; o destino é New York, Estados Unidos, há cerca de 5.800 Km através do imprevisível Oceano Atlântico. A viagem fora prevista para terminar nas primeiras horas do dia 17 de abril, na quarta-feira seguinte. Fatalmente a viagem terminará de maneira trágica às 2:20 da madrugada de 15 de abril, duas horas e quarenta minutos após uma grave colisão com um iceberg. O trágico acidente deixará um saldo de 1.500 mortos, 700 sobreviventes, mais de 1.100 corpos desaparecidos e apenas 337 corpos resgatados. Acima: Cenas de "Titanic" (1997).
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Abaixo: Porto de Southampton, Inglaterra, quarta-feira, 10 de abril de 1912, cerca de 15 minutos após a desatracação – Ao passar ao lado dos navios RMS Oceanic e SS New York, atracados lado a lado nas docas 38 e 39, a potente sucção das hélices e o poderoso deslocamento do Titanic causam o chamado “efeito canal”, fazendo balançar o navio New York, que arrebenta seis grossos cabos de amarração de cerca de 15 cm de diâmetro. O New York então se movimenta perigosamente com a popa em rota de choque contra o costado de bombordo do Titanic. No derradeiro instante a colisão é evitada pelo rebocador Vulcan, que alcança um cabo arrebentado do navio a deriva. A popa do New York deixa de atingir o casco do Titanic por escasso 1,20 m. Apesar da situação de alto risco, ambos os navios saem ilesos.  Este incidente, junto com a anterior colisão entre Olympic e Hawke em 1911, indica uma falta de familiaridade dos oficiais responsáveis por manobrá-los com navios de tal porte.
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Abaixo: Março de 1912, Belfast, Irlanda do Norte – O fotógrafo oficial da Harland and Wolff, Robert Welch, registra com sua câmera o famoso Ginásio de Exercícios da 1ª classe do Titanic, situado junto da base da segunda chaminé dianteira do navio, ao lado da Grande Escadaria dianteira da 1ª classe. O salão é equipado com a última palavra em exercícios de fitness [bicicletas ergométricas, cavalo e camelo mecânico, máquina de musculação, aparelho de remo e saco de pancadas] e possui ampla iluminação natural. A sala conta com dois painéis envidraçados de publicidade: Um com um mapa-múndi com as rotas dos navios operados pela White Star Line e o outro com vários cortes do Titanic exibindo suas acomodações interiores. Acima: Um cena excluída do filme "Titanic" (1997), ambientada no Ginásio de Exercícios da 1ª classe.
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Abaixo: A famosa Grande Escadaria dianteira da 1ª classe do RMS Olympic, aqui fotografada nos primeiros meses da carreira, ainda em 1911. A colorização feita por Anton Logvinenko incrementa a beleza da foto, ao mesmo tempo em que revela um curioso detalhe histórico: A bela tocha-luminária suspensa pelas mãos dos querubim de bronze, aos pés da escadaria, possuía tom dourado polido; detalhe que fora reproduzido de maneira incorreta no cenário correspondente do filme “Titanic” (1997), dirigido por James Cameron. Iniciando sua cobertura no mais alto convés habitável do Titanic, o Convés de Botes, a bela escadaria percorria 07 patamares do navio, sendo 06 deles de luxo. A composição grandiosa seguia à risca a regra dos grandiosos interiores da 1ª classe, mas fora projetada especialmente para interconectar as acomodações como via principal de acesso para todos os conveses dos mais privilegiados passageiros a bordo. O belo domo oval de ferro forjado, bronze e vidro, media 5,8 m de largura e 7,9 m de comprimento, permitindo uma verdadeira inundação de luz natural exterior durante o dia, enquanto que à noite era artificialmente iluminado por um conjunto de lâmpadas ocultas. Acima: Réplica cenográfica reconstruída para as cenas do filme "Titanic" (1997).
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Abaixo: O Lounge da 1ª classe do RMS Olympic, numa foto voltada para a ré do navio; a foto foi tirada em maio de 1911, cerca de 1 mês antes da viagem inaugural do Olympic. A sala fora planejada para acolher os passageiros de ambos os sexos que desejassem descansar, conversar, tomar um chá e ler um bom livro. Medindo cerca de 3,7 metros de altura, a sala era literalmente um dos ambientes mais grandiosos do navio. A decoração seguia o estilo Luís XV com sofás, cadeiras e poltronas estofadas com um riquíssimo veludo verde brocado. A porta envidraçada arcada ao fundo acessava um longo corredor de 20 metros de comprimento que abria-se diretamente junto da famosa Grande Escadaria traseira da 1ª classe. Acima: Uma cena de "Titanic" (1997) ambientada no Lounge da 1ª classe.
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Abaixo: A Sala de Fumantes da 1ª classe do Olympic, numa foto voltada para a dianteira do navio; a foto foi tirada em maio de 1911, cerca de 1 mês antes da viagem inaugural do Olympic. Hoje não se conhece qualquer foto autêntica deste mesmo ambiente interno do Titanic, mas sob aspectos gerais historicamente assume-se que a Sala de Fumantes da 1ª classe do Titanic teria sido praticamente idêntica à de seu navio irmão. O ambiente fora especialmente projetado à moda dos clubes de cavalheiros de Londres, e aqui só eram admitidos homens – o hábito de fumar e jogar não era bem visto para as mulheres em 1912. A decoração seguia o estilo Georgiano, com painéis de mogno incrustados com desenhos em madrepérola, lustres de bronze polido e uma profusão de vitrais artísticos iluminados por luz natural e por lâmpadas ocultas internas. As poltronas revestidas em couro texturizado e as mesas de jogo completavam a aura masculina do ambiente. Acima: Uma cena de "Titanic" (1997) ambientada na Sala de Fumantes da 1ª classe.
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Abaixo: O Palm Court de bombordo do RMS Olympic (esquerda do navio), de padrão semi-idêntico ao mesmo café do Titanic; a foto foi tirada em maio de 1911, cerca de 1 mês antes da viagem inaugural do Olympic. Algumas das janelas arcadas aqui possuíam espelhos ao invés de vidros transparentes, oferecendo a falsa sensação de estarem voltadas para o ar livre, conferindo maior amplitude ao ambiente. Nesta foto a porta de saída do local aparece refletida no espelho da janela arcada central, situada na parede ao fundo. A porta giratória acessava a Sala de Fumantes da 1ª classe e a porta branca que se vê à direita acessava o pequeno bar, onde eram preparados e servidos lanches rápidos e bebidas aos comensais; o bar também possuía um pequeno balcão de atendimento, voltado para dentro da Sala de Fumantes logo à frente. O Café Verandah e Palm Court eram duas salas gêmeas localizadas à ré do Convés A (Convés de Passeio). Estas salas eram decoradas de modo que se assemelhavam aos gazebos encontrados nos jardins das grandes casas de campo Inglesas. Em "Titanic" (1997), o filme dirigido pelo canadense James Cameron, a personagem da ficção "Rose DeWitt Bukater" (Kate Winslet) é mostrada durante um almoço neste mesmo local, que fora replicado para os cenários do filme. Acima: Uma cena de "Titanic" (1997) ambientada no Palm Court.
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Abaixo: A bela cabine B60 do Titanic, situada no Convés B, fotografada por Robert Welch em março de 1912. Esta mesma suíte de luxo, decorada em estilo Queen Anne, serviria de modelo para a cabine cenográfica da personagem “Molly Brown” (interpretada pela atriz Kathy Bates) no filme “Titanic” de James Cameron. Através da porta aberta é possível ver parte do luxo da cabine  B64, situada na sequência, decorada em estilo Império.
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Abaixo: Belfast, Irlanda do Norte, março de 1912 - O fotógrafo Robert Welch segue seu tour pelo Titanic fotografando então a suíte da 1ª classe B58, decorada no luxuoso estilo Luís XVI. Através da porta semiaberta do closet aos pés da cama é possível ver um pequeno rack com coletes salva-vidas que, certamente, foram utilizados na madrugada da tragédia. A poeira acumulada sobre a pequena mesa redonda [com marca de movimentação da base do abajur] deixa bem claro que o Titanic ainda estava sendo equipado e que os serviços de limpeza para a viagem de estréia sequer haviam terminado. A porta semiaberta revela uma pequena fração da cabine B60, situada na sequência, decorada em estilo Queen Anne. Esta mesma suíte serviria de modelo arquitetônico para os cenários de "Titanic" (1997), no qual fora ocupado pelos personagens ficcionais da comitiva da personagem Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet).
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Abaixo: A suntuosa Sala de Estar C57 do Olympic decorada no estilo Regência, situada no Convés C, de padrão idêntico à Sala de Estar C55 do Titanic; a foto foi tirada em maio de 1911, cerca de 1 mês antes da viagem inaugural do Olympic. Uma sala de estar como esta compunha o conjunto ocupado pelo casal milionário Isidor e Ida Straus na viagem inaugural do Titanic. Ambos não escaparam da tragédia quando Ida se recusara a entrar em um bote salva-vidas dizendo ao marido "Nós vivemos juntos há tantos anos, onde você for eu vou". A cabine abaixo serviu como guia arquitetônico para a Sala de Estar "B52" cenográfica, recriada para o filme "Titanic" (1997"), a famosa sala com lareira onde a personagem ficcional "Rose" (Kate Winslet) é desenhada nua pelo parceiro "Jack" (Leonardo DiCaprio). Acima: Cena de "Titanic" (1997).
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Abaixo: O Convés de Passeio Particular das suítes B52, B54 e B56, situadas no lado de bombordo do Titanic; a foto foi tirada em março de 1912 em Belfast, cerca de 1 mês antes da viagem inaugural do Titanic. O convés pertencia às chamadas “Suítes Milionárias”, as mais caras em todo o navio. Este convés possivelmente teria sido utilizado por Joseph Bruce Ismay, o proprietário do Titanic, que supostamente teria ocupado as cabines B52, B54 e B56 na viagem de estréia. O ambiente media 4 m de largura e 14,5 metros de comprimento e fora decorado no estilo Tudor, com deck de pinheiro e mobiliário de vime. A foto fora tirada na direção traseira do navio e deixa evidente a falta de mobiliário, que neste ponto ainda não havia sido plenamente instalado. Este era um atributo exclusivo do Titanic pois seu navio-irmão, o Olympic, não possuía este tipo de convés particular privativo. Este mesmo Convés de Passeio Particular também serviu como guia arquitetônico para uma réplica cenográfica quase perfeita recriada para o filme "Titanic" (1997). Acima: Uma cena de "Titanic" (1997) ambientada no famoso Convés de Passeio Particular das cabines B52, B54 e B56.
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Abaixo: A bela alcova lateral central, situada no lado de estibordo do Salão de Jantar da 1ª classe do RMS Olympic, numa foto voltada para a dianteira do navio; a foto foi tirada em 1920, oito anos após o desastre do Titanic. A Sala de Jantar de ambos os navios – Olympic e Titanic – eram as maiores já construídas até então: Mediam 34 metros de comprimento e cerca de 27 metros de largura, podendo acolher até 554 pessoas fazendo refeição simultaneamente. O amplo salão fora decorado no estilo Jacobino com dezenas de janelas-vitrais retro-iluminadas artificialmente. O belo piso multicolorido de linóleo geométrico sobressaía ao tom alvo das paredes ricamente apaineladas. À direita nesta foto é possível notar várias das colunas decorativas de sustentação com as famosas cabeças de cariátides, elementos trazidos da arquitetura grega. Acima: Uma cena de "Titanic" (1997) ambientada no Salão de Jantar da 1ª classe.
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Abaixo: O RMS Olympic entra pela primeiríssima vez no porto de New York em 21 de junho de 1911, ao término de sua primeira viagem à América. Os cerca de 5.800 Km de viagem através da águas do Atlântico deixaram marcas visíveis na sua ainda recente pintura negra e vermelha do casco. Dez meses depois desta foto o Titanic deveria aportar festivamente neste mesmo cais em New York... um momento de júbilo que jamais viria a ocorrer.
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Abaixo: O HMHS Britannic, navio-irmão do Olympic e do Titanic, é abastecido com carvão na cidade de Southampton, provavelmente em janeiro de 1916. Nesta foto é claramente visível sua nomeação como hospital “G.608”. Ele também carregaria o número “G.618” durante sua curta careira como navio-hospital. 
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A construção do Britannic iniciou-se em 30 de novembro de 1911 [enquanto o Titanic ainda estava sendo finalizado] e o casco foi lançado em  26 de fevereiro de 1914, um ano e dez meses depois do naufrágio do Titanic. O processo de equipagem e decoração interior do Britannic fora bruscamente interrompido pela eclosão da primeira Guerra Mundial, onde foi requisitado às pressas para atuar como navio-hospital. Em 21 de novembro de 1916, sua sexta viagem ao Mar Mediterrâneo, colide com uma mina submersa disposta por submarinos alemães e naufraga em 55 minutos, causando a morte de 30 pessoas [estraçalhadas quando sua hélice de estibordo, ainda ligada durante a evacuação, traga um dos botes esmigalhando seus ocupantes]. Hoje os destroços do Britannic seguem notavelmente preservados e o navio repousa tombado de lado, recoberto por uma espessa camada de cracas há 122 metros de profundidade, a cerca de apenas 5 Km de distância da margem da Ilha de Kea, na Grécia. Acima: Cena do filme televisivo "Britannic" (2000).
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Abaixo: Cidade de Jarrow, Inglaterra, ano de 1937 – A secção inferior do gigantesco casco do Olympic flutua à espera da viagem em direção à cidade de Inverkeithing, na Escócia, para a finalização do processo de desmanche. Após 24 gloriosos anos de carreira ativa, tendo feito 257 viagens, transportando 430 mil passageiros e sobrevivido à Primeira Guerra Mundial, onde recebeu o apelido “Old Reliable” ("Velho Confiável”), a demolição final do Olympic fechará um importante capítulo na epopéia histórica do trio de navios nomeados “Olympic Class Ocean Liners” (Transatlânticos Classe Olympic). Ao lado: Cenas autênticas do reboque dos restos do casco do Olympic para a finalização da demolição.
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Curiosidades históricas
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 Conheça a primeira e mais antiga fotografia do Titanic e sua última foto antes da tragédia

O que você vê abaixo são dois registros de momentos históricos do Titanic - Abaixo, esquerda: Uma foto tirada no dia 31 de março de 1909 nos Estaleiros Harland and Wolff, em Belfast, Irlanda do Norte. Neste exato dia iniciou-se oficialmente a construção do Titanic. A foto não mostra propriamente o Titanic em si, porque este ainda consumiria exatos três anos de obras a partir desta data para ser concluído; mas a foto exibe as primeiríssimas peças da quilha inferior do Titanic [destacada no círculo ao lado] ainda sendo assentadas sobre a rampa de construção no primeiro dia de obras.  
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............................A primeira foto oficial do Titanic ................................................A última foto antes da tragédia

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Acima, direita: Um raríssimo registro do Titanic, sua última foto conhecida, tirada em 11 de abril de 1912 a partir de um penhasco no condado de Cork, na Irlanda. A foto foi tirada pelo irlandês John Morrogh, e só reapareceu novamente para luz  e estudo 89 anos depois de ter sido tirada, em 2001.

John Morrogh havia dirigido até o ponto na costa onde sabia que o Titanic passaria naquela tarde, e teve de correr com seu carro para encontrar um bom local onde armou o tripé de sua câmera e, por volta das 14:15, conseguiu fazer seu registro histórico. A foto chegou a ser publicada em jornal na época, mas foi rapidamente deixada de lado e esquecida devido à sua baixa qualidade em virtude da grande distância em que fora tirada.

Curiosamente esta foto única de Morrogh foi tirada alguns minutos após as duas famosas fotos ao lado: Uma tirada pela família Odell (foto superior) e a outra tirada pelo passageiro seminarista Francis Browne (foto inferior). Ambas as fotos ao lado acabaram se tornando amplamente conhecidas como "as últimas fotos do Titanic". Apenas cerca de 20 minutos separam a foto de John Morrogh da foto de Francis Browne; e é justamente por estes escassos minutos de diferença tardia, que a foto de Morrogh é hoje reconhecida como a última imagem registrada do Titanic antes da tragédia, ainda que a mesma não esteja amplamente presente e divulgada nos livros.
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Confira abaixo duas raríssimas fotografias autênticas em cores do Olympic
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Esquerda - O RMS Mauretania é fotografado em destaque atracado na Doca Seca Flutuante de Southampton em 01 de novembro de 1928 para sua limpeza anual do casco. Ao fundo da foto três das quatro chaminés do Olympic "flutuam" por sobre as edificações do cais, numa raríssima visão autêntica da tão debatida cor utilizada pela Companhia White Star Line nas chaminés dos navios de sua frota. Direita - Nesta outra foto de extrema raridade, mais uma vez o Olympic é registrado em cores, numa foto tirada em 1928 enquanto atracado na doca seca flutuante do porto de Southampton para limpeza anual do casco. Apesar da autenticidade das cores da foto, ainda hoje não se sabe porque as 04 chaminés e a área vermelha do casco do navio teriam sido retocadas pelo fotógrafo, que as acentuou, fazendo com que perdessem sua cor natural original. Tivesse o Titanic sobrevido para uma longa carreira, possivelmente poderia ter sido fotografado em cores por volta da década de 1920...

*Há relatos de que existem fotos em cores do RMS Olympic sob a posse de colecionadores ao redor do mundo, ainda que não se tenha uma confirmação. A existência de mais fotos originais coloridas do Olympic é totalmente plausível, visto que os métodos de fotografia em cores começaram a ser desenvolvidos ainda antes da construção do Olympic e do Titanic.
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Um raro vídeo em cores de um navio da extinta White Star Line, o RMS Adriatic (na foto ao lado) - Abaixo está uma rara gravação em filme colorido da cidade de Liverpool em 1926. Aos 0:10 segundos começam as raras cenas do navio R.M.S. Adriatic (1907 - 1935), construído para a empresa White Star Line pelos estaleiros Harland and Wolff, a mesma empresa que construiu o Titanic.
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O Adriatic fez sua primeira travessia em 1907, cinco anos antes do Titanic, sob o comando do famoso Capitão Edward John Smith, o mesmo que comandaria o Titanic em sua viagem fatal. A famosa sobrevivente do Titanic, Millvina Dean, voltou para a Inglaterra nos braços de sua mãe a bordo deste navio. Joseph Bruce Ismay, sobrevivente e proprietário do Titanic, também voltara dos Estados Unidos para a Inglaterra logo depois da tragédia a bordo do Adriatic.
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Divulgação - tical3000
A mais antiga foto permanente da história - O que você vê abaixo é a mais antiga foto da história; trata-se de uma vista através da janela da casa do inventor francês Joseph Nicéphore Niépce (*1755 - †1863), que necessitou expôr sua placa fotográfica recoberta com betume branco da Judéia durante impressionantes 8 horas para obter seu registro rudimentar de imagem. A foto foi tirada em Saint-Loup-de-Varennes, França, por volta dos anos de 1826 ou 1827, ou seja, há pelo menos 187 anos atrás [cerca de 82 anos antes mesmo do início da construção do Titanic] .

A mais antiga fotografia conhecida com a presença de seres humanos - A fotografia abaixo, nomeada "Boulevard du Temple" foi tirada em 1838 em Paris, França, pelo artista e fotógrafo francês Louis-Jacques-Mandé Daguerre (*1787 - †1851). A imagem mostra uma rua, mas por causa do tempo de exposição de mais de dez minutos o tráfego em movimento não aparece. No canto inferior esquerdo, no entanto, um homem aparentemente está polindo suas botas com um engraxate; apenas ambos os indivíduos estavam imóveis o suficiente para que suas imagens fossem fixadas durante a captura. A foto foi tirada 71 anos antes do início da construção do Titanic.
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O mais antigo filme conhecido - O curtíssimo trecho abaixo, nomeado "Roundhay Garden Scene" foi gravado em 1888 no Reino Unido pelo inventor francês Louis Le Prince (*1841 - †1890) em um quintal. A cena mostra Sarah Whitley, Joseph Whitley and Harriet Hartley andando em círculo. Este micro-filme é registrado pelo Livro dos Records como o mais antigo filme conhecido da história. A gravação foi feita 21 anos antes do início da construção do Titanic.
Divulgação - Rafael Fracacio
O mais antigo filme em cores da história - O que você verá abaixo é um curto filme em cores gravado há exatos 112 anos, reconhecido hoje como o mais antigo filme em cores já encontrado (impressionantes 10 anos mais velho que o naufrágio do Titanic). O pequeno trecho foi gravado pelo fotógrafo, inventor e cineasta britânico Edward Raymond Turner (*1873 - †1903). O trecho mostra três crianças se divertindo com um aquário e girassóis, brincando em um balanço com uma bandeira da Inglaterra, um pequeno grupo de soldados em marcha e uma arara colorida no poleiro. O pequenino trecho de filme fora descoberto em 2012.
 
Crédito
Pesquisa, composição de texto e adaptação de imagens - Rodrigo, Titanic em Foco
Fontes - "Titanic in Photographs", "Titanic, the Ship Magnificent", "wikipedia.com", "titanic-in-color.com", "amazon.com", "corbis.com", "encyclopedia-titanica.org", "titanic-titanic.com".

Para conhecer todos os trabalhos de colorização de Anton Logvinenko visite o site oficial AQUI

26 comentários:

Ricardo disse...

Incrivel! Este homem é o mestre na arte da colorização!
As imagens que mais gostei foram as do Lounge, do Ginásio e a cabine de John Bruce Ismay.
Só gostaria de tirar uma dúvida: A cabine de Molly Brown era realmente igual a cabine B60 (utiizada como modelo para o filme)?

Rodrigo disse...

Oi Ricado...

Na realidade a cabine de Molly sequer era de luxo.

Segundo um estudo profundo publicado em 2002 por Daniel Klistorner, a verdadeira Molly ocupou a cabine "E23", situada no Convés E. Esta era uma cabine super simples que sequer tinha sala de estar e banheiro privativo, ela fazia parte das cabines intercambiáveis que poderiam ser ocupadas também pela 2ª classe caso houvesse uma viagem com grande lotação de passageiros da 2ª classe.

James Cameron "alocou" a histórica Molly Brown em um ponto errado do navio, e baseou a sua recriação cenográfica na cabine de luxo "B60". Na vida real foi a família Baxter quem ocupou a cabine B60. Detalhes à parte, o filme de Cameron causou uma verdadeira "detonação nuclear" no que se refere às pesquisas históricas...

Até mais, agradeço a atenção à matéria.

Anônimo disse...

Jose. a

rodrigo.

Verdade está deixando este ano, e termina para sempre TITANIC EM FOCO.?

Eu ouvi os seus comentários sobre o assunto na matéria precedente, e fiquei muito chocado e muito triste.

se você desistir agora, você deixá-lo no topo.
quando tudo começou a ficar bonito e interessante.

Gostaria de continuar a oferecer o meu infinito amor, paixão, e meu conhecimento sobre o Titanic e todos os navios, com todos, mas tudo termina nesta vida.

mas todos devem respeitar a sua decisão.

se assim for, eu direi em uma matéria sucessiva minhas últimas palavras antes do final para sempre do titanic em foco.

que pena...

Eu estava gostando dessa etapa, estou absolutamente convencido de que eu, com meus comentários, ajudado muitas pessoas boas para aprender mais, e meus comentários gostaram.

este é o único blog na internet que tenho escrito comentários, tudo o que eu escreveu aqui custou um grande esforço, mas eu fiz do coração por o amor eterno que eu tenho o Titanic, e também porque este blog levou o Titanic para muitas mais pessoas no Brasil e no mundo de um modo muito lindo.

após esses meses, agora no final. Espero que ninguém é ofendido por meus comentários, o meus pensamentos, ou minhas opiniões e visões.

Eu de todo coração, sinceramente, gostei, espero que todos gostaram igualmente comigo.

“o navio dos sonhos, está em nossos corações, em nossas mentes, em nossas almas, para sempre e eternamente”.

“só quem realmente ama vai você esperar”.

muito obrigado.

jose aurelio.
fã expert.
da europa.

Anônimo disse...

Jose.a

Bem.

Eu fui o primeiro a falar neste blog de titanic in color, em um comentário de recomendação meu, muito tempo atrás.

Eu tenho toda a sua coleção.

Muitas fotos ele ainda está melhorando, eu sigo Logvynenko anton desde que ele começou com o seu site web, que não era tão desenvolvido como agora, nem tinha alcançado o sucesso atual. Eu não minto pode ver os meus comentários lá. Ele é mago, uma lenda da cor, é ótimo que você falar sobre isso em seu blog.

mais a ser dito, que como tudo e todos nesta vida, ele é uma evolução, que significa isso?. Pois quando ele começou seus trabalhos não foram tão bons como nos dias de hoje, ele foi aperfeiçoando, melhorando, pesquisando, ele tinha polimentado o seu trabalho gentilmente, para apresentar a perfeição atual.

agora há outro russo que também faz um bom trabalho na colorização das fotos do titanic, vocês podem pesquisar sobre ele na facebook. O nome é (Roman Potapov) ele é muito bom, mais sem ofensa ele está longe de anton logvynenko, mas pode atingir no futuro.

É muito estimulante a pesquisa histórica da anton logvynenko para o seu fantástico e muito difícil no contexto histórico, trabalho.

Saudações a todos.
Obrigado.
jose aurelio.
da Europa.

Rodrigo disse...

Oi Jose, que bom ver você aqui novamente.

Bem, eu ainda não estou certo de que vou estacionar o blog neste ano. Mas seja como for, qualquer que seja minha decisão, o blog vai permanecer no ar, eu não vou removê-lo. Fiz aquele comentário na matéria anterior porque realmente neste momento não estou disposto a expandir mais o conteúdo. Mas veremos o que o tempo dirá.

Realmente, agora me lembro que você comentou sobre o Anton. Eu também conheço o trabalho dele há alguns anos, creio que desde que ele abriu o site, que tinha um outro tipo de interface. Você está correto, os trabalhos de colorização dele vêm evoluindo a cada nova foto, a cada nova atualização de uma colorização já feita. Ele realmente está quase chegando ao nível de “perfeição” que pode confundir até os olhos um pouco mais treinados.

Há algum tempo atrás, eu insisti com ele, num de seus vídeos postados no YouTube, para que ele publicasse seus trabalhos de colorização em livros... A qualidade de suas criações merecia estar nos “melhores livros”, foi assim que citei na ocasião. Felizmente, ele parece ter escutado o meu apelo e, com certeza, de muitos outros mais. O que me impressiona nele, além do trabalho, é a generosidade em compartilhar algo tão complexo e que certamente consome tanto tempo. Se ele tivesse “guardado tudo para si” e publicado tudo em extenso em um livro, antes de publicar na Internet, certamente hoje teria rendido muito dinheiro. Enfim, generosidade é generosidade.

Conheci alguns trabalhos de Roman ao “perambular” pela internet... realmente são muito bons, ainda que não cheguem à qualidade de Anton. Mas com certeza ele vai evoluir. Trabalhos deste tipo são melhorados em cima de prática e técnica.

Bem, de mais a mais, por hora ainda sigo com o blog, tentando trazer algo que seja pelo menos o mínimo relevante. Até mais, abraço amigo; sempre grato pela consideração.

rander disse...

nossa perfeita materia rodrigo muito massa ...

Rodrigo disse...

Obrigado rander.

Anônimo disse...

Jose. a

oi rodrigo.

As imagens fotográficas como eu disse sempre são parte da minha vida, minha obsessão.

''Eu amo as fotografias elas capturam um instante e torná-lo uma lenda eterna''.

Eu estava lendo a matéria em voz baixa silenciosamente gostando dela, em esta bela manhã aqui onde eu moro, e não podia acreditar.

você está correto e agora sabemos que a imagem de john morrogh é a última do titanic.

É mágica maravilhosa essa foto e como ela foi atingida bom tiro. Quando ele fez aquela foto tinha 28 anos como eu agora. Uma foto para as gerações futuras, seus irmãos estavam diante dele correndo em direção ao penhasco, eles clamaram. ¡Olhe para ela! veja!. Eles gritavam o titanic vai depressa, “ela se move, ela se está indo!”. John morrogh subiu a montanha apressadamente e fez a foto. Mas ninguém poderia acreditar até o ano 2001 quando a foto foi revelada ao mundo.

Então o que seria a penúltima fotografia do titanic que Pensou-se vida inteira que era a última até a aparição da foto do john morrogh, para mim não é o que você tem aqui na matéria, pelo menos não é qual eu eu tenho pensado e acreditado toda a minha vida que é a última do titanic.

vamos ver a fotografia que você mostra como a chamada, ''a última foto do titanic''. Para mim não é correto. Todos aqueles que pensam que esta foi a última imagem estão errados.

Olhar ela, esta é para mim a última foto do Titanic. Eu repito antes de 2001.

este é o link da foto: http://www.encyclopedia-titanica.org/files/admin/images/titanic-final.jpg

Muitas fotos históricas foram confundidas por um tempo, outro exemplo foi confundido o Rms olympic, em uma foto do perfil de estibordo partindo da Irlanda da queenstown, onde você vê um riacho com pedras, durante a viagem inaugural do Rms Olympic em verão do ano 1911, e por muito tempo se pensou que era o S.S. Titanic.

Espero não ter incomodado, espero ter ajudado.

Grande abraço a todos os que amam o deus rms titanic.

Saudações a todos.
Obrigado.
Jose Aurelio.
da europa.

Rodrigo disse...

Oi Jose,

você ajudou e muito com suas observações. Reli o meu texto, voltei ao levantamento, e felizmente consegui revisar para deixar as informações mais claras e mais próximas da realidade.

Inseri as duas "penúltimas imagens do Titanic" que se têm notícia:
Uma da família Odell (foto mais aceita e mais conhecida, mais publicada nos livros e sites, ela pode ser historicamente a penúltima) e a outra de Francis Browne (esta é a última que ele tirou naquele dia, contanto não é a última de todas... ela pode ser a antepenúltima apenas).

Se quiser reler e avaliar, será um prazer saber de sua visão.
Acredito que agora o contexto está mais correto.

COLOCANDO EM POUCAS PALAVRAS: Meu texto apresenta então a última foto de todas (Morrogh), a penúltima (Odell) e antepenúltima (Browne). Creio que esta seja a ordem histórica correta.

Até mais, mais uma vez agradeço a crítica mais do que construtiva.

Anônimo disse...

Jose. A

oi rodrigo.

Esclareço, não, não, não, eu não estava criticando o texto da matéria, apenas a foto que estava errada.

Eu não vou fazer você aprender, você é uma lenda, para mim você é o melhor no mundo do blog, muitos devem aprender de você.

Eu li e vi a matéria novamente eu te disse, eu te disse, maravilhosa e fantástica como sempre, agora as fotos estão corretas, concordo plenamente, perfeito. Minha coleção é em preto e branco, mas eu tenho muitas maravilhosas fotos coloridas porque se elas são bem feitas você aprende mais com elas do contexto histórico que sem nenhuma cor.

Agora eu vou dizer algumas observações e opiniões, o que eu vou dizer não são críticas, certo? tudo bem. Eu entendo porque todos fazem mas devemos esclarecer, todo mundo faz algo errado quando apresentavam coloração na imagem da proa do titanic no estaleiro, Você sabe o que é rodrigo?.

¡O nome do titanic!. nunca teve a cor na arquibancada do estaleiro e muitas fontes afirmam que nem estava que foi colocado após. Outra coisa você diz que Olympic eo Titanic mediam o mesmo você sabe não é verdade, o Titanic tinha alguns centímetros algumas polegadas mais.

O Titanic é todo supremo mas para mim após da cabina dos strauss a minha favorita é a B59, outra dimensão parece a morada de um deus nunca haverá nada assim, nem mesmo a réplica o Titanic II pode chegar a esse trabalho inalcançável.

Imagens do Olympic indo para demolição quebrar a minha alma, mas eu vou te dizer uma coisa que você não sabe. Ele morreu por uma causa nobre, muitas pessoas estavam morrendo de fome alli em Jarrow e as receitas geradas pelo seu desmantelamento salvou a vida de muita gente. ele é um mártir glória eterna ao RMS Olympic!.

Muito boa a foto do adriatic ele foi um navio fantástico ele foi onde o capitão Smith deu a sua famosa entrevista o que se reflectiu na bela minissérie Titanic do ano 1996.

Terminando dizer que é importante para mim que todos nós transferir a história do Titanic as crianças, os futuros homens e mulheres que irá manter a história viva quando nós já não estamos, alli por exemplo no Brasil onde vocês tem tanto sofrimento e no resto do mundo.

''O tempo passa demasiado rápido''.

Bem rodrigo, bênçãos para você meu irmão, até mais.

Saudações a todos. Muito obrigado.
Jose Aurelio.
da Europa.

Anônimo disse...

Olá mais uma vez Camarada Rodrigo, venho aqui para ver se você poderia dar uma olhada no meu site sobre o RMS Titanic, ainda está em reformas, mas eu queria ter a sua ajuda nesse início.

Link: http://gabrielsena1912.wix.com/white-star-brasil

Rodrigo disse...

Boa sorte em seu trabalho Gabriel. Infelizmente não disponho de tempo para ajudar de modo direto, dedico algum pouco de tempo apenas para o blog. Mas posso adicionar seu link ao Titanic em Foco se desejar.

Não tenho gabarito para dar aulas de qualidade, porque o Titanic em Foco é muito deficiente em qualidade, porque não tenho talento de escritor e pouca habilidade para governar um blog. Faz 5 anos que estou aqui, e não aprendi 10% do que é manter um blog. Cada matéria é uma batalha para tentar pelo menos fazê-la com qualidade... Eu publico uma matéria hoje e semana que vem olho para ela novamente achando que está ruim... É a vida, faz parte do processo.

Se é que posso aconselhar algo para o sucesso com o seu site, talvez estas dicas sirvam:

.Utilize o mínimo possível o "copia e cola", faça postagens tão bem escritas e tão informativas quanto possível. Conheça muito bem as fontes e use-as da melhor maneira possível. Evite ao máximo repetir assuntos já batidos demais, seja diferente, faça seu conteúdo diferente.

.Seja o mais "limpo", organizado, simples e direto possível. A maioria das pessoas querem apenas olhar e entender na primeira vista, sem perca de tempo. Quanto mais direto e objetivo, maior a chance de ser curtido pelas pessoas. Eu ainda não consegui isto, mas coloco uma dose cavalar de meu esforço em ser o mais simples, organizado e direto possível.

.Dar crédito a quem merece o crédito é crucial. Citar as fontes também é de extrema importância (demorei para entender isso). Registrar as fontes faz com que seu conteúdo tenha base de validade frente ao leitor.

.NÃO TENHA PRESSA... Publique sobre os pontos que chamam a sua atenção e que possivelmente chame a atenção das outras pessoas em geral. Publique apenas quando estiver com muita disposição e dispor de tempo para trabalhar com calma.

Bem, é isto. Como não tenho tempo de sobra, talvez estas dicas possam te ajudar. Parabenizo pela iniciativa, se quiser que eu o adicione à lista de links, basta avisar.

Até mais.

Rodrigo disse...

Oi Jose,

Agradeço a reavaliação. Eu utilizei o termo "crítica construtiva" porque o seu comentário foi totalmente positivo, e me fez lembrar de aspectos que eu não lembrava, por isso mesmo revisei o texto referente às últimas fotos. O termo "crítica construtiva" aqui no Brasil é 100% positivo. Você realmente ajudou, reavivou minha memória.

Quanto aos demais aspectos (sobre a pintura do nome no casco e sobre o tamanho real do Titanic) eu vou apenas agradecer pois não posso lançar a "verdade final", já que as fontes sobre estes aspectos são divergentes. De qualquer modo são aspectos a serem analisados por quem olha a história bem de perto, assim como nós.

Até mais, agradeço a consideração ao meu trabalho. Abraço.

rander disse...

rodrigro no caso do olimpyc ele foi desmonatdo e as peças dele jogada no fundo do mar ???

Rodrigo disse...

Não. rander... Tudo o que poderia ser reciclado, foi reciclado (metal especialmente). Decoração e mobiliário foram em grande parte leiloados na sequência, e nos anos posteriores. O que realmente não tinha qualquer proveito, evidentemente virou lixo. Tudo isto se aplica à qualquer navio em desmanche, antigo ou atual.

Anônimo disse...

Olá Rodrigo!E A Matéria Do Britannic?Deixa eu fazer uma pergunta a viagem inaugural do britannic foi como navio hospital ou como navio de passageiros?

Rodrigo disse...

Olá.

Bem, já não sei haverá oportunidade de publicar a matéria sobre o Britannic. Estou desanimado com relação ao blog, e pretendo estacioná-lo neste ano.

Até onde eu sei o Britannic não fez qualquer trajeto com passageiros pagantes, todas as 06 viagens foram feitas já como navio-hospital.

Bem, veremos o que o futuro promete para o Titanic em Foco, me deseje disposição para mantê-lo pelo menos até o fim de 2014.

Anônimo disse...

Você vai fecher o TITANIC EM FOCO
?NÃO NÃO NÃO FAÇA ISSO NUNCA :( :(
:( FIQUEI CHOCADO COM ESSA NOTICIA EXISTEM PESSOAS NO BRASIL E NO MUNDO QUE ACREDITA QUE VOCÊ RODRIGO POSSA TRASMITIR A HISTORIA DO TITANIC DE UMA FORMA MUITO BOA!TODOS TEM ESPERANÇAS QUE VC FAÇA MUITAS MAIS MATERIAS!sei q vc gosta muito do titanic então não deixe de publicar mais !

Rodrigo disse...

Ainda não tenho certeza de quando e como vou estacionar o blog. Seja como for não vou retirá-lo do ar, o conteúdo vai permanecer. Como recebi muitas dicas sobre uma matéria apenas para o Britannic, acredito que ainda vou editar sobre o assunto; espero que em breve.

Anônimo disse...

é Rodrigo!Mas Não é só o brasil ,é ma parte do mundo que conta com vc para que a historia do Titanic,Britanic E Olympc sejam esquecidas!Todos Contam com vc para que cada dia vc conte uma historia nova que aconteceu com a rota a duração ou a vida destes navios!Mesmo Asiim aente vai contar sempre com vc!

Anônimo disse...

Oi,Rodrigo!Aqui é a Dharana! =D

É que tem uns grupos no Facebook sobre o Titanic.Não sei se vc conhece,mas se vc colocar a palavra "TITANIC",aparecerão os grupos!Eu acho bons...até curti alguns.

Como sempre vc traz matérias interessantes ^^ As fotos do Titanic ficaram lindas!

Continue sempre assim e tenha um ótimo final de semana!

Dharana Marum disse...

Esqueci de escrever um aviso:NÃO RETIRE SEU BLOG DO AR PELOAMORDEDEUS!!Muita coisa que eu não sabia sobre o Titanic e seus irmãos aprendi aqui!!!

Anônimo disse...

Olá Rodrigo, como vai?
Recentemente assisti à série "Titanic: Blood & Steel", tenho três dúvidas, a quilha do Titanic, era composta por várias placas de aço vazadas e não maciças? A quilha foi rebitada a quente? Sempre achei que foi rebitada a frio, afinal haviam rebitadoras hidráulicas. E, Thomas Andrews que sempre foi considerado um herói, aparece nessa série concomitando com Lord Pierrie, para não comprar aço de qualidade. Isto é verdade?
Grato, desde já.
Matheus J. F.

Rodrigo disse...

Dharana, obrigado. Eu não poderia deixar de fora as colorizações de Anton, elas são o que há de melhor nesta área.

Não tenho face, após a queda do Orkut optei por não fazer mais parte das redes sociais por motivos pessoais. Ainda que curioso, não pretendo ter Face. Mas agradeço a dica.

Agradeço muito o apoio, me ajudará a encontrar uma solução. Vou tentar encontrar um meio de seguir com o blog, espero que encontre. Mas seja qual for minha decisão, o conteúdo não vai ser removido, o blog ficará no ar como prova de meu respeito, curiosidade e admiração pela história.

Até mais, abraço. Vou seguindo nestes dias de abril tão cheios de memórias.

Rodrigo disse...

Oi Matheus, tudo bem.

Segundo o que as fotos mostram a quilha realmente era "vazada", assim como a estrutura do fundo duplo. Como não me concentro neste tipo de aspecto técnico, não sei maiores detalhes. Quanto à modalidade de rebites nesta área, também fico devendo. Sei apenas que ela era feita com a rebitadora hidráulica.

Sobre Andrews, jamais confie em qualquer dramatização. A fonte de fatos é a história, nunca as dramatizações para cinema e TV. Eu leio sobre o Titanic há anos a fio, e jamais encontrei sequer uma menção de que Andrews tenha influenciado quaisquer pessoas que fosse para adquirir aço de má qualidade.

Quando "fatos são realmente fatos" na grande maioria dos casos eles estão estampados nos livros e fontes sérias. A história verídica do Titanic está nos livros, não nos filmes e séries. O propósito central e primário das séries de TV e dos filmes é entreter o público, e não atuar como documento histórico. Diretores e roteiristas são plenamente livres para criar e converter os fatos ao seu favor.

Bem, isto é o que posso dizer... Ou pelo menos até onde eu sei.

Até mais, eu que agradeço. O mês de abril é o mês da memória para nós, os admiradores.

Anônimo disse...

Muito Obrigado Rodrigo! Me ajudou bastante! Assim, penso, como o estaleiro fez o Titanic sair do estaleiro com aqueles trilhos apoiado somente na quilha, com extrema maestria.
Até mais! E um ótimo mês de recordações para nós admiradores!