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domingo, 9 de dezembro de 2012

Decoração no Titanic: entusiasta brasileiro recria tela que pertencia ao famoso navio

Acima, fundo - A Sala de Fumantes da 1ª classe do RMS Olympic, digitalmente alterada para representar a mesma sala do Titanic, da qual atualmente não existem fotografias conhecidas. Considerando que os dois navios-irmãos contavam com decoração virtualmente idêntica, nesta foto apenas a tela acima da lareira precisou ser alterada: No Olympic a pintura chamava-se "The Approach to the New World" (A Aproximação do Novo Mundo), e ilustrava uma bela vista da chegada ao porto de New York, nos Estados Unidos, com a Estátua da Liberdade ao fundo. No Titanic a tela chamava-se "Plymouth Harbour" (Porto de Plymouth), e exibia esta bela vista da costa da cidade inglesa de Plymouth, no condado de Devon, no sudoeste da Inglaterra, onde o Titanic faria escala em sua viagem de retorno à Europa. Apesar de diferentes, as duas telas foram obra do mesmo artista, Norman Wilkinson (*1878  †1971).

Acima, em primeiro plano - Thomas Andrews Jr., o projetista do Olympic e do Titanic. Na madrugada de 15 de abril de 1912, com então 39 anos de idade, após auxiliar no penoso processo de embarque nos botes, ele corajosamente permaneceu a bordo do navio condenado. Reza a história que ele fora visto pela última vez nesta sala, com o olhar perdido voltado na direção da tela acima da lareira. Desde então, a bela Sala de Fumantes decorada em estilo Georgiano deixou de ser conhecida apenas pelo luxo, entrando para a história como o último refúgio do corajoso projetista que não se separou do navio que fora sua criação. Thomas Andrews foi tragado pelo mar gelado junto do Titanic, deixou uma filha e esposa. Hoje, somados 100 anos desde o naufrágio, ele continua lembrado como tendo sido um sujeito trabalhador, cavalheiro e querido por muitos. Acima, direita - O projetista Thomas Andrews em "Titanic" (1997), interpretado pelo ator Victor Garber.
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Dos muitos motivos que hoje levam aos curiosos e entusiastas a se interessarem pelo famoso Titanic, talvez o mais recorrente deles seja a beleza e luxo com que o famoso e trágico navio fora decorado. Equipado com acomodações de alto luxo nas áreas direcionadas para a 1ª classe, o barco era um 'banquete' para os olhos do público que foi capaz de pagar altos preços para aquela travessia do Atlântico. A viagem que começou às 12:15 h, de 10 de abril de 1912, partindo do cais Nº 44 da cidade de Southampton, Inglaterra,  não encontrou seu porto de destino, e aquele navio entrou para a história com o naufrágio às 2:20 da madrugada de 15 de abril de 1912, onde pereceram cerca de 1.500 pessoas.

Ao longo dos anos o Titanic têm sido alvo do interesse público, sua história parece se renovar através do tempo, sendo revivida nos livros, no teatro, nos filmes e nas séries de TV; e este movimento traz consigo a curiosidade e admiração do grande público que recorrentemente torna-se fiel admirador e, por vezes, surpreende ao realizar trabalhos artísticos inspirados pelo famoso navio.

Embalado por este movimento de admiração e interesse, o amigo e contribuidor do "Titanic em Foco", Luiz Saulo Gabriel, que é um entusiasta do Titanic, recriou uma das obras de arte que decoravam o transatlântico. Seu trabalho é uma das mais interessantes peças recriadas por um admirador brasileiro.

Acompanhe
Luiz Saulo Gabriel, Taguaí, São Paulo

Tendo como base várias pesquisas sobre o interior do Titanic, seu design, sua estrutura e seus acessórios, surgiu-me a idéia de reproduzir uma réplica da tela “Plymouth Harbour”, que decorava a Sala de Fumantes da 1ª classe do navio que admiro. De início a idéia era um embrião na minha mente, e segui pesquisando mais sobre a tela e sobre a Sala de Fumantes. Acabei descobrindo páginas na Internet que descrevem esta sala em detalhes. Resolvi então abraçar essa pesquisa, onde descobri que a tela original media 1,72 x 0,78 cm, ficava pendurada acima da imponente lareira de mármore, que media por volta de 1.44 m de altura. 

A tela original obviamente foi tragada junto com o Titanic em 15 de abril de 1912. Descobri também que a tela recriada para o cenário da Sala de Fumantes do filme “Titanic” (1997), é incrivelmente igual a uma réplica que hoje está exposta no “Sea City Museum”, na cidade de Southampton, Inglaterra.

Contando com o auxílio de pesquisa do Rodrigo [editor do Titanic em Foco] e procurando muito, encontrei uma foto da tela que se encontra hoje no ‘Sea City Museum’. Segundo informações esta réplica foi feita pelo filho de Norman Wilkinson, Rodney Wilkinson, que repintou a tela na década de 1990 através de um minúsculo esboço da versão original pintada pelo seu pai para o Titanic no início do século passado. Como a foto da tela do museu era bastante nítida, mandei revelar e complementei minhas informações com mais algumas pesquisas sobre a aparência do farol, e acabei juntando um monte de imagens atuais dessa paisagem representada na pintura.

A imagem ampliada e revelada foi fotocopiada e quadriculada para servir de plataforma de trabalho. Entrando em contato com a Esdras Ateliê de Pintura, na cidade vizinha, ela “abraçou minha idéia” e me ajudou a encomendar uma tela de 1,70 x 0.80 cm e a moldura, que diga-se de passagem, é enorme “rs”. Ao chegar em casa logo comecei a traçar o desenho na tela.

Na fotocópia que usei para plataforma de trabalho a imagem foi quadriculada com padrão de 1 x 1 cm e, na minha tela branca, a imagem foi quadriculada com padrão de 6.5 x 6.5 cm. Ai foi só transferir a imagem do papel para o meu quadro, assim pude obter uma imagem bastante fiel à original, dentro da perspectiva e proporção.

Depois de muito tempo, de muitas pesquisas e de minha dedicação na pintura, agradeço a minha professora de pintura Zelina Taniguchi e ao amigo Rodrigo por ter me ajudado na pesquisa. E também a todos os amigos que me incentivaram e me ouviam falar muito desse quadro, que viram fotos preliminares dessa obra; e agradeço também a amiga Esdras Veiga, dona do "Ateliê e Galeria Art Esdras", que abraçou essa idéia e me forneceu tintas, pincéis e a tela, que foi feita sob medida para esse trabalho. 

Abaixo - Trabalho finalizado: esta é a recriação do amigo Saulo da tela histórica que decorava a Sala de Fumantes do Titanic, originalmente batizada de "Plymouth Harbour" (Porto de Plymouth). Na ilustração se vê uma bela vista da costa da cidade inglesa de Plymouth, no condado de Devon, no sudoeste da Inglaterra, onde o Titanic faria escala em sua viagem de retorno à Europa. A tela recriada possui as mesmas dimensões que a versão histórica original que naufragou com o Titanic: 1,70 x 0,80 m.
Um pouco mais sobre a Sala de Fumantes
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Ao lado - O destaque azul indica a localização da Sala de Fumantes, exatamente abaixo da 4ª chaminé.

 Decorada no antigo estilo Georgiano, à moda dos clubes de cavalheiros ingleses, era aqui onde se reuniam os passageiros da 1ª classe para uma conversa regada à bebida e do hábito de fumar. Em 1912 este hábito não era bem visto entre as mulheres, e deste modo a Sala de Fumantes recebia apenas homens. Com cerca de 3,7 metros de altura, a sala era (junto com o Lounge e a Sala de leitura da 1ª classe) uma das acomodações públicas com pé direito mais alto em todo o navio (a Sala de Fumantes só perdia em altura para a Quadra de Squash, localizada abaixo no Titanic, que ocupava a altura de dois andares, Convés F e Convés G).

Ao lado: A animação ao lado é um trecho de um vídeo publicitário sobre os interiores do RMS Olympic, gravado na década de 1920 para a companhia White Star Line. Nas imagens se vê o grande movimento de passageiros ao serem atendidos na Sala de Fumantes da 1ª classe. Estas são as únicas imagens em filme conhecidas desta sala.

As paredes eram revestidas com mogno polido e os elaborados desenhos foram compostos com complicadíssimas inserções de madrepérola cintilante, o que tornava esta uma das decorações mais caras de todo o navio. As dezenas de vitrais pintados à mão (alguns iluminados artificialmente) traziam figuras da Grécia antiga em cenas dedicadas a arte, como pintura, música e dança.

Abaixo - Nesta fotografia da Sala de Fumantes da 1ª classe do RMS Olympic, a ilustração perfeita de qual teria sido o visual da mesma sala do Titanic, da qual não existem fotografias conhecidas. A Sala de Fumantes foi instalada à ré do chamado "Convés de Passeio da 1ª classe", o Convés A, entre a Grande Escadaria traseira e as duas petiscarias chamadas "Cafe Verandah e Palm Court".

Acima - Viajando com luxo, as acomodações da 1ª classe no Titanic transbordavam uma imensa mistura de estilos decorativos centenários, mas a decoração denotava o balanço entre o "grandioso e o bom gosto". A fama exagerada ganhada pelo Titanic ao longo dos anos esconde que, na realidade, praticamente todos os grandes navios da rota do Atlântico Norte daquele período seguia a mesma tendência de interiores ricamente decorados para a 1ª classe. A verdade é que o tamanho do Titanic era a sua maior vantagem: Mais espaço, maiores as acomodações e melhores possibilidades de decoração de luxo.

Em outros vitrais haviam desenhos de antigas embarcações à vela e paisagens aquáticas campestres. Os lustres eram de bronze dourado polido com cúpulas de cristal lapidado, e firmemente aparafusados ao teto a fim de que não oscilassem com o suave balanço do Titanic sobre as ondas. Curiosamente a Sala de Fumantes era o único ambiente do Titanic onde havia uma lareira alimentada à carvão, pois todas as outras lareiras do navio eram, na realidade, aquecedores elétricos. Ainda mais curioso é o fato de que a fumaça gerada por esta lareira era eliminada pelo duto da 4ª chaminé do navio, conhecida hoje como "falsa chaminé"; a verdade é que a fumaça das cozinhas do navio também era exaurida pela chaminé traseira, a qual além de atuar como exaustor também supria vários dos ambientes do Titanic com ar fresco captado do exterior.

O piso da Sala de Fumantes era composto com ladrilhos de linóleo ao invés de carpetes, um benefício que facilitava a limpeza do ambiente. Poltronas, cadeiras e sofás revestidos em couro vermelho texturizado permitiam o repouso e o jogo de cartas nas mesas acompanhado de uma bebida, que podia ser pedida no pequeno passa-pratos do bar, localizado discretamente a direita da parede atrás da lareira. Por estar localizada à meia ré do Titanic, a Sala de Fumantes foi um dos ambientes completamente devastados quando a popa afundou violentamente no oceano, enquanto girava descontroladamente lançando escombros até chegar aos 3.800 metros, no fundo do Oceano Atlântico.

Ao lado - A seta nesta pintura dos escombros do Titanic indica a localização da Sala de Fumantes, hoje visivelmente devastada. (arte de Ken Marschall)


Conheça um pouco mais do visual da Sala de Fumantes da 1ª classe na simulação virtual abaixo, que é uma prévia para um futuro jogo para video-game. A reconstrução gráfica é primorosa em detalhes e contém excelente pesquisa histórica. 

DIVULGAÇÃO: mrrrobville
Em "A Night to Remember" (1958)

Ao lado: Em seus últimos instantes de vida o projetista Thomas Andrews (interpretado por Michael Goodliffe) contempla a tela acima da lareira. Belamente e incorretamente recriada com o mesmo tema da tela que decorava a lareira do Olympic.

No famoso e célebre filme de 1958 sobre o desastre do Titanic, conhecido no Brasil como "Somente Deus por Testemunha", a Sala de Fumantes foi recriada pela primeira vez desde o naufrágio em 1912. A cenografia deste filme não chega à qualidade exibida em "Titanic" (1997), no entanto este ambiente fora quase integralmente recriado.

O Trabalho de cenografia foi guiado pelas fotografias do RMS Olympic, e pelo texto descritivo do livro "A Night to Remember" publicado por Walter Lord em 1955. À época acreditava-se que a tela acima da lareira do Titanic teria sido a mesma utilizada no Olympic; deste modo a equipe de arte recriou a pintura "The Approach to the New World". Mais tarde, após o fim das gravações, o erro foi descoberto. Posteriormente a tela foi presenteada ao escritor norte-americano Walter Lord que a pendurou em seu apartamento.

Em "Titanic" (1997)

Ao lado - Uma das caríssimas recriações dos interiores do Titanic, a Sala de Fumantes recebeu toda a atenção e cuidado artístico, e a tela acima da lareira finalmente representada de modo correto, com a imagem do porto de Plymouth.

Hoje reconhecido como o filme com a melhor qualidade de reproduções cenográficas dos exteriores e interiores do Titanic, o filme homônimo de 1997, dirigido pelo canadense James Cameron se tornou notável, entre outras coisas, pela extrema proximidade de semelhança entre os seus cenários e o verdadeiro navio.

Dentre as dezenas de interiores do Titanic reconstruídos, a Sala de Fumantes da 1ª classe recebeu extrema atenção por parte da equipe de arte, incorporando dezenas de aspectos históricos de design, diretamente copiados das fotografias de época do Olympic, que serviram como base para a recriação da Sala de Fumantes do Titanic.
O exigente diretor James Cameron recorreu ao artista Ken Marschall, famoso pelas suas ilustrações realísticas do Titanic, para que reproduzisse a tela "Plymouth Harbour" acima da lareira; no entanto devido aos muitos compromissos, Marschall não pôde atender ao pedido, e a tela foi então pintada por outro artista, possivelmente da própria equipe de arte. Insatisfeito com o resultado, James Cameron pediu para que Marschall retocasse o trabalho, e deste modo a tela foi quase integralmente repintada pelo renomado artista. Ao final das gravações James Cameron ofereceu a tela como presente para o exigente Ken Marschall que, achando o resultado da pintura apenas aceitável, recusou ficar com a obra para si; atitude da qual se arrependeu depois, porque na época não imaginava o sucesso retumbante que o filme faria ao redor do mundo logo em breve.

Abaixo: Ken Marschall exibe a tela em novembro de 1996, logo após tê-la terminado de retocar, antes das gravações. (crédito à nzpetesmatteshot.blogspot.com)

A qualidade da recriação cenográfica no entanto não impediu os muitos erros: no verdadeiro Titanic a sala era recoberta apenas por ladrilho de linóleo, e não por um carpete / As poltronas no Titanic teriam sido revestidas em couro texturizado, e não com veludo floral. Partes deste cenário permaneceram expostas durante mais de 10 anos nos Estúdios Fox Baja, na cidade de Rosarito, no México, onde ocorreram as gravações. 

Abaixo - A protagonista "Rose DeWitt Bukater" (Kate Winslet)  encontra o projetista do Titanic, Thomas Andrews (interpretado pr Victor Garber), em estado de choque frente à lareira da Sala de Fumantes da 1ª classe. O momento do filme foi diretamente baseado no texto do livro "A Night to Remember" (no Brasil, Uma Noite Fatídica) publicado por Walter Lord em 1955. * O momento é verídico, à excessão dos protagonistas Rose e Jack (Kate Winslet e Leonardo DiCaprio), ambos personagens ficcionais criados pelo cineasta James Cameron.
EEm "Rebuilding the Titanic" (2011)
Acima e ao lado - Reconstruída com materiais alternativos, a parede central da Sala de Fumantes exibe o intrincado trabalho de arte que teria sido enfrentado pelos decoradores do Olympic e do Titanic. Diferente das reconstruções cenográficas exibidas nos filmes "A Night to Remember" (1958) e "Titanic" (1997), aqui o resultado se aproxima muito da realidade, no entanto há também os erros...

No documentário inglês "Rebuilding the Titanic" (Reconstruindo o Titanic), lançado em 2011 pela National Geographic, um time de quatro engenheiros foi convidado a reconstruir com técnicas centenárias algumas partes icônicas do Titanic, entre as quais uma secção e do casco de aço do navio, a âncora principal, e a parede central principal da Sala de Fumantes da 1ª classe com a lareira.

Devido ao altíssimo custo que a reconstrução teria se fossem utilizados materiais idênticos aos originais, como mogno, madrepérola e mármore verdadeiro, a equipe recorreu à técnica de cenografia, o que possibilitou uma bela réplica, muito próxima da realidade. A tela acima da lareira foi recriada através de uma impressão em tamanho real. 

Esta recriação cenográfica foi então montada e exibida no "Ulster Museum", na cidade de Belfast, capital da Irlanda do Norte, cidade onde o Titanic foi construído entre 1909 e 1912. Apesar do resultado não ter coincidido plenamente com a realidade vista nas fotografias de época (especialmente no aparador da lareira em forma de dois leões, que no navio real eram de metal polido e não em mármore), os vitrais foram recriados com exatamente a mesma técnica que se utilizava há cem anos pelos construtores do Titanic. 
 Crédito 
Depoimento e imagens - Luiz Saulo Gabriel
Pesquisa, edição e adaptação de texto e imagens - Rodrigo, Titanic em Foco

Agradecimento
Ao amigo Saulo, parabéns pelo fantástico trabalho e  muito grato por ceder seu depoimento e suas fotos.

11 comentários:

Lucas Rubio disse...

Nossa, que legal isso! Parabéns, ficou demais!

Rodrigo disse...

O que eu acho demais mesmo é a iniciativa. Trabalhos como estes só são feitos quando se reúne admiração, vontade, criatividade e talento. Confesso que a tela replicada pelo amigo Saulo é uma das mais diferentes criações sobre o Titanic que já ví. Sem dizer o "TAMANHO" da história que esconde-se por detrás do quadro...

Unknown disse...

Muito bacana!
Parabéns pelo trabalho, Saulo!
Parabéns pela matéria, Rodrigo!
Beijos!

Rodrigo disse...

Oi Manu, obrigado. Vocêm bem sabe que muito antes de minha admiração pelo Titanic, sempre fui admirador de arte e trabalho artístico. Não poderia jamais deixar passar este trabalho do Saulo, que reuniu em uma tela duas de minhas paixões: A arte e o Titanic.

Abraço.

Unknown disse...

Olá Rodrigo, Olá à todos! Então depois de analisar muitas vezes aquela foto em que le está ao lado de uma de suas criações, a perspectiva da proa com lado de estibordo tão "saliente" está correto, pois no Filme de Cameron, na mesma perspectiva porém espelhada, o lado de "Estibordo, que no caso do filme é bombordo" não é tão saliente para ao lado da lilha de proa onde os dois lados se unem. Então Rodrigo, você pode me responder essa questão? Grato desde já! Matthew J F.

Unknown disse...

Corregindo...
Ele* no caso é o Saulo...

Rodrigo disse...

Oi Maycon.

Se você se refere à pintura do Titanic montada junto da foto do Saulo, aquela não é uma obra dele. A foto foi apenas montada aleatoriamente, com uma pintura de outro artista.

E quanto à perspectiva da pintura, ela está correta. Das centenas de fotos do Olympic e do Titanic, em todas elas o navio varia de formato. Estas variações "esquisitas", na verdade são fruto do formato do próprio navio. E como sabemos, o Titanic não era uma "caixa", ou seja, suas curvas fazem com que o formato varie muito de foto para foto, de pintura para pintura. E é claro, os artistas podem errar na perspeciva. O que não é o caso desta pintura, que aparentemente está bastante correta no que se refere à proporção, formato e ângulo.

Para um comparativo "grosseiro", nestas fotos frontais do Olympic e do Titanic basta você analisar 1 coisa:

Quanto mais próxima a chaminé dianteira estiver do mastro frontal, maior será a borda esquerda aparente da proa.

Quanto mais longe a chaminé frontal estiver em relação ao mastro frontal, menor será a borda esquerda aparente do navio.

Isto é válido para todas as fotos reais do Titanic e para todas as pinturas feitas com rigor técnico e atenção aos detalhes.
...
Para perceber rapidamente este efeito, basta você comparar a pintura do cabeçalho do blog e a pintura junto da foto do Saulo. É um efeito bem nítido.

Mário Monteiro disse...

Oi Rodrigo, meu companheiro desta jornada. Obrigado pelo apoio! continuemos o nosso trabalho. o teu blogue continua sendo muito importante! :) e está perfeito cada vez mais. abraço

Rodrigo disse...

Olá Mário. É isso aí, vamos levando em frente. Enquanto eu tiver prazer em pesquisar e editar para o Titanic em Foco, o levarei adiante. Longa vida para o Fans e o Foco.

Anônimo disse...

muito bom esse site adorei a historia do titanic muito interessante so teve algumas coisas que nao entedir muito bem mas é legal....parabens pela criatividade que muitas pessoas possam ter curiosidades de usar esse site e que apredam como eu apredir.

Rodrigo disse...

Oi, agradeço a atenção ao blog. Se o conteúdo agrada, estou satisfeito. Até mais, seja bem vindo (a).