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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Titanic, 100 anos: Reportagem do Fantástico

Seja bem vindo ao Titanic em Foco

Exibida no programa Fantástico - Rede Globo - na noite de 08 de abril, último domingo, a longa reportagem a seguir traz a história do Titanic recontada na cobertura jornalística apresentada pelo repórter Marcos Uchoa. A reportagem percorreu algumas das cidades da Europa diretamente relacionadas à história do Titanic, tal como o porto de escala na cidade de Queenstown, Irlanda (atual Cobh) e Belfast (Irlanda do Norte), onde o navio fora construído.

Assim como grande parte das reportagens sobre o Titanic, esta matéria do Fantástico não escapa à uma fileira de dados e informações incorretas. No entanto isto é uma via de regra, visto que nem mesmo as matérias publicadas em mídia estrangeira escapam aos muitos erros históricos.

Mas a reportagem vale-se pelo bom conteúdo e pela reconstituição dos últimos instantes do Titanic, mostrados através das cenas do documentário "What Sank Titanic?" (O que afundou o Titanic?), exibido em 2011 pelo Discovery Channel como parte da série Curiosity.

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Fantástico refaz trajeto do Titanic após 100 anos do naufrágio

A jornada do Titanic acabou no fundo do mar - uma história que inspirou livros e filmes e que até hoje mexe com a nossa imaginação: como teriam sido os últimos momentos daquela viagem?

Nossos repórteres refazem o trajeto do Titanic e reconstituições feitas por computação gráfica explicam como e por que esse gigante dos mares naufragou.

Livros de todo tipo já foram escritos. Filmes, claro, o cinema de Hollywood. Mas também da Alemanha nazista, tiveram o Titanic como enredo. Hoje, a história do navio virou até atração turística Em Belfast, Irlanda do Norte, um museu novinho acaba de ser inaugurado. É um show de tecnologia, com detalhes da curta história do Titanic.

No local está a reprodução fiel da escadaria que levava os passageiros da primeira classe para o luxuoso restaurante.

De cima se vê o local exato onde o Titanic começou a ser feito. No dia 31 de maio de 1911, ele foi lançado ao mar. Mas estava longe de estar pronto. Aquilo era praticamente só o casco, o esqueleto, que foi levado para outro lugar pertinho.

O triste fim do Titanic é bastante conhecido. O começo, bem menos. Como quase tudo ligado ao navio, um local teve que ser construído para suportar o projeto de dimensões até então desconhecidas. É como se fosse o berço do Titanic.

Ao todo, foram três anos de construção. Ao contrário do que muitos imaginam, o Titanic não era único. Outro navio, Olimpic, da mesma companhia, já estava em funcionamento há um ano. Uma propaganda mostra como eram considerados iguais.

2 de abril de 1912: o Titanic fica pronto e depois de alguns testes, dois dias depois, zarpa para Southampton, que, por ser próximo a Londres, tinha virado o mais importante porto da Inglaterra.

Alguns prédios daquela época ainda existem, como a estação de trem por onde os passageiros chegaram. E hoje, claro, vários memoriais. Em números absolutos, Southampton foi a cidade que teve mais mortos na tragédia: 549.

10 de abril de 1912: imagens da partida do Titanic mostram o capitão Edward Smith, o mais bem pago homem do mar na época. Às 9h30 manhã, os 930 passageiros começaram a embarcar. Ao meio-dia, o Titanic partiu.

Um quase acidente na saída de Southampton fez com que o transatlântico chegasse atrasado à sua primeira escala, o porto francês de Cherbourg. Ali embarcaram os 142 passageiros que foram de trem, de Paris.

Na noite do dia 10 para o dia 11, o Titanic prosseguiu para a segunda escala, a cidadezinha de Cobh, no sul da Irlanda. Mas antes de chegar lá, vamos fazer um desvio e ir para o interior do país, Lahardane.

A placa da aldeia mostra, orgulhosa, a ligação da cidade com o Titanic. Um memorial está quase pronto para homenagear as 14 pessoas que saíram do local para o que, na época, era uma tentativa de fugir da extrema pobreza da região.

Paul Nolan é médico e resgatou a história dessa gente. Ele diz que dos 14 passageiros, todos da terceira classe, só três mulheres sobreviveram e só uma voltou à aldeia muitos anos depois.

Proporcionalmente ao tamanho do lugar, Lahardane foi onde a tragédia do Titanic foi mais forte. Os descendentes das vítimas mostram fotos dos parentes, orgulhosos de um passado tão triste.

Uma mulher é sobrinha-neta de uma das três sobreviventes. Ela conta que a tia estava em um barco salva-vidas, lembrou que tinha esquecido o chapéu, voltou à cabine e mesmo assim conseguiu embarcar, depois, em outro barco.

Lahardane tem ruínas onde viveu essa gente. A vida era dura, a terra não produzia quase nada. O inverno, gelado. Partir para a América era um sonho.

Todos chegaram de trem a Cobh, que na época se chamava Queenstown. A cidade ignorou a íntima ligação que tinha com a história do Titanic até o historiador Michael Martin descobrir documentos como o registro da capitania dos portos.

Um museu tem ainda uma garrafa que foi jogada ao mar com um bilhete de despedida e correspondências com o papel de carta especial do Titanic. Michael mostra também a foto da velhinha que era bebê no Titanic e que morreu em 2009 com 97 anos. Era a última sobrevivente. Foi ela, conhecida como Malvina, que inaugurou a placa em homenagem aos mortos.

Era possível avistar o Titanic na entrada da baía de Cobh. No dia 11 de abril de 1912, ele chegou ao meio-dia. Segundo Michael, 123 passageiros subiram, sete desceram. O prefeito foi dar as boas-vindas e, por uma hora e meia, comerciantes cadastrados entraram no Titanic para vender seus produtos.

Além de levar passageiros e emigrantes com suas malas carregadas de esperança de uma nova vida, o Titanic, como outros navios da época, tinha um papel crucial no mundo. Eram eles que levavam o correio. A comunicação entre as pessoas, empresas e governos era basicamente feita por cartas. As companhias de navegação disputavam um mercado valiosíssimo em que era importante mostrar com que rapidez tal navio era capaz de chegar com o correio. Isso, mais do que tudo, explica a necessidade de velocidade, algo que para o Titanic acabou sendo fatal.

Crédito

Fonte - Fantástico, Globo.com
Pesquisa e edição - Rodrigo, TITANIC EM FOCO

10 comentários:

Anônimo disse...

Oi Rodrigo, como vai/ estou contando os segundos para a estréia de sexta feira. Bem, quanto à reportagem, achei-a razoável; o texto foi bem produzido, mas a reconstituição norte-americana dos ambientes do navio, ficou a desejar, porem as imagens computadorizadas exibiram amis detalhísmo; de todo modo, o trabalho contribuiu para rememorar a data marcante ocorrida neste mês.abração.Alvaro

Alvaro disse...

olá Rodrigo. Gostei bem mais da reportagem q acabei de assistir no JH, sobre o Titanic; achei-a emocionante, mais completa, envolvente e oportuna para o dia.Como imagino q vc irá comentar, decidi me antecipar-rs.Felicitações do amigo Alvaro

Rodrigo disse...

Oi Alvaro

Obrigado por indicar a reportagem do Jornal Hoje, incluí ela na matéria "Titanic, 100 anos: Notícias".

Gostei muito da reportagem do Hoje, ela é curta, porém bem mais simpática do que muitas outras frias matérias publicadas esta semana. Ela não escapou à erros de informações (como a maioria), mas é uma das que vale a pena ver.

Grato pela atenção, abraço.

Anônimo disse...

Aquela realmente éra a escadadria vaerdadeira ? sério o TITANIC brilhol por tempo demais as custas do OLYMPIC ... A empressão que paça, é, que sempre se almenta o mistério... Fora sempre os mesmos erros da partida do navio que nunca foi filmada, novamente sempre são as do OLYMPIC ...

Alvaro disse...

Meu amigo vc pode sempre contar com a minha modesta contribuição , especialmente quando se tratar do grande Titanic. Aliás vc ja deve esta informado sobre o projeto Titanic colorido, um trabalho fantástico que revela com maior intensidade toda a beleza do Titanic, não era a toa, o encanto das pessoas pela embarcação, especialmente em 1912, quando não existia quase nada de tecnologia.Esta semana vou assistir em 3D. Abração e que este final de semana seja de profunda reflexão sobre a data marcante

Unknown disse...

Ele devia estar correndo muito,afinal,bateu em um iceBERG

Unknown disse...

Embarcaram em uma furada

Unknown disse...

Maré de azar

Anônimo disse...

Todo documentário aproveita as imagens e histórias que existem. Os próprios blogs vivem dessas histórias, dessas imagens. Que história foi aquela, esquisitíssima, de "não ao plágio" (aqui ou no "Em ação?") sobre um documentário amador postado no you-tube ser plágio? Nunca entendi direito aquela. Somente grandes corporações como Globo, National Geographic, etc, tem direito a fazer um documentário? Um particular não tem? Não sei se foi aqui, apenas achei esquisito. Talvez por despeito daquele ótimo "TITANIC: REAL" que foi postado por ocasião dos 100 anos, mas já tirado de circulação. E até o Cameron literalmente PLAGIOU cenas do filme inglês de 58, e não apenas uma ou duas... Por que essa discriminação ?

Rodrigo, Titanic em Foco disse...

Bom, eu não saberia te dizer sobre isso porque eu não entendo as leis que limitam estas questões. Aqui no blog eu estive sempre preocupado com não atropelar o direito de terceiros, e só tive dois momentos em que tive as orelhas puxadas em particular nesse sentido, mas felizmente por pessoas muito educadas, que estavam certas, e que souberam se posicionar tranquilamente.

Fora isso não há qualquer outra menção, minha ou de terceiros, sobre direitos. Para além desses dois casos, tudo correu sempre de modo muito tranquilo.