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segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Você sabia? - Uma lista de curiosidades sobre o Titanic

 
Seja bem vindo ao Titanic em Foco  

A lista de curiosidades que você vai acompanhar a seguir fez parte do corpo do Titanic em Foco durante muito tempo, e seguia fixa no rodapé do blog, podendo ser consultada em qualquer matéria que você porventura estivesse lendo. Agora reeditadas e expandidas, estas curiosidades podem ser consultadas de modo mais interessante, ilustradas para trazer ainda mais sentido a estas informações históricas sobre a trajetória e legado do mais popular navio da história.

E aí! Você sabia?
 
Curiosidades sobre o filme "Titanic" (1997) AQUI 
 
"Nem Deus pode afundar o Titanic!"
Você sabia que a frase “Nem Deus pode afundar o Titanic...” ainda hoje, mais de 103 anos após o naufrágio do Titanic, não é creditada a nenhuma pessoa em específico? 

A famosa e infame declaração hoje é lembrada como tendo sido criada junto as lendas pós naufrágio, quando a catástrofe tomou conhecimento mundial e havia a necessidade inconsciente de imputar a culpa da tragédia a algo evidente. Contrariando a crença enraizada ao longo das décadas, a famosa frase relacionada ao Titanic não havia sido escrita em qualquer jornal, revista ou publicação da época, tampouco no casco do Titanic.

Em “Titanic” (1997), o filme dirigido pelo canadense James Cameron, a sentença é proferida pelo personagem fictício “Caledon Hockley” (interpretado por Billy Zane) enquanto embarca no Titanic; no entanto o momento não é baseado em qualquer fato ou pessoa verídica, mas sim na crença não confirmada de que a frase tenha sido usada na época. Bruce Ismay, o proprietário do Titanic e Thomas Andrews, o projetista do navio, ambos embarcados na viagem inaugural, historicamente também não fizeram tal declaração relacionada ao transatlântico.

Ao lado - A icônica cena em que o personagem ficcional  Caledon Hockley se refere ao Titanic dizendo: "Ele não afunda , nem Deus pode afundar este navio". Criada como licença poética, a cena não foi baseada em nenhum momento real ou personalidade histórica verídica.

Ainda antes da viagem inaugural do Olympic e do Titanic, a companhia White Star Line lançou um material de divulgação se referindo à segurança dos novos navios irmãos, no qual divulgou a seguinte declaração sobre ambos: “Na medida do que é possível conceber, estes dois maravilhosos navios são projetados para serem inafundáveis.” (Trecho do panfleto extraído abaixo)

Ao lado: Trecho do panfleto publicitário publicado pela companhia White Star Line ainda durante a construção do Olympic e do Titanic. A frase de tom até mesmo moderado estava direcionada a ambos os navios - não apenas ao Titanic - e registrava a confiança da empresa nos aspectos de segurança de suas duas mais grandiosas embarcações. As lendas criadas após o naufrágio do Titanic se encarregaram de forçar este tipo de citação, exagerando a realidade.

Tanto o Olympic quanto o Titanic eram tidos como navios virtualmente inafundáveis frente a crença de seus construtores, que os equiparam com o que de melhor havia em relação à tecnologia disponível para a prevenção de naufrágio. O primeiro da classe, o Olympic, equipado de maneira praticamente idêntica ao Titanic, sobreviveu de modo esplêndido durante 24 anos no transporte de passageiros na mesma rota onde o Titanic naufragou em sua 1ª viagem [ em 24 anos ativo o Olympic navegou pouco mais de 3.3 milhões de quilômetros, suficientes pra 83 voltas completas na Terra, e 8.6 vezes a distância entre a  Terra e Lua ].

Em seu número dedicado ao Olympic e ao Titanic, de 1911, a revista especializada em construção naval "The Shipbuilder", trazia um artigo onde lia-se a frase de tom moderado: "... o capitão pode, ao simplesmente mover um disjuntor elétrico, instantaneamente fechar todas a portas a prova d'água e tornar o navio praticamente inafundável..." 

Declarações publicitárias do tipo "praticamente inafundável" não eram únicas para o Olympic ou para o Titanic ou outros navios da White Star Line; frases como esta foram empregadas para descrever os navios RMS Lusitania e RMS Mauritania, da companhia concorrente Cunard Line, e também sobre os navios alemães Kaiser Wilhelm der Grosse e Kaiser Wilhelm II. As características avançadas de segurança destes transatlânticos eram fortemente divulgadas pela imprensa, salientando a possibilidade de não afundarem em um acidente grave. Portanto a crença de que apenas o Titanic recebeu tal atenção é um completo mito popular. Fato notório é que as declarações publicitárias foram extrapoladas no círculo social, onde perderam o tom moderado adequado, e se transformaram em alegações empolgadas do tipo "O Titanic é um navio inafundável". Ainda que a empresa proprietária jamais tenha alegado nestes termos.
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Uma viagem não terminada: Tivesse sido a viagem sobre o mapa do Brasil, o Titanic teria cruzado o país até naufragar
Confira quais são as distâncias relacionadas à viagem de estreia não concluída do Titanic
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Ao lado: Com pouco mais de 4 mil km entre seus extremos mais distantes, o Titanic em sua viagem interrompida aos pouco mais de 4.000 Km percorreu distância similar aos extremos de nosso território até que sua viagem terminou em 15 de bril de 1912.

Partindo da cidade de Southampton, no Reino Unido, o Titanic seguiria para New York, fazendo escalas nas cidades de Cherbourg, França, e Queenstown (hoje Cobh), Irlanda, para só então rumar diretamente para a costa estadunidense. A viagem teve início às 12:15 de uma quarta feira, 10 de abril de 1912, partindo da doca nº 44 em Southampton, e estava prevista para que terminasse na manhã da quarta feira seguinte, 17 de abril, no cais nº 59 do Porto de New York. O trajeto da viagem, de Southampton até New York era de pouco mais de 6 mil Km. 

A travessia foi interrompida pelo acidente e naufrágio, quando o transatlântico estava à 2 mil Km do porto de New York, ou seja, 2/3 da rota planejada já haviam sido cumpridos, ou seja, 4 mil Km (que no mar em realidade é sempre medido em milhas náuticas). A costa mais próxima do local do acidente estava localizada à 600 Km de distância, ao extremo sul da Ilha de Terra Nova, no Canadá.

Curiosamente... considerando que os extremos do Brasil, tanto de norte para sul, quanto de leste para oeste, são de pouco mais de 4 mil km em linha reta... A viagem interrompida do Titanic teve em seu desfecho final a quase exata extensão dos extremos do mapa de nosso país. 
Iceberg não foi um vilão exclusivo do Titanic

Naturalmente mais divulgado e popularizado que qualquer outro naufrágio devido a dimensão de seus números e ao choque internacional que sua tragédia causou, o desastre do Titanic acaba colocando à sombra o fato de que  muitas outras embarcações também naufragaram devido à danos causados por encontros fatais com um iceberg. Embora nenhum outro barco danificado por gelo tenha naufragado resultando em um desastre com tamanho número de vítimas, o insólito destino do Titanic não é exclusivo, e é compartilhado por várias outras embarcações de diferentes tipos e períodos da história, que encontraram o mesmo fim após um choque contra um bloco de gelo. 

Abaixo segue uma lista não exaustiva de navios afundados após colisão com iceberg. Nota-se, no entanto, que muitas outras embarcações ao longo do tempo tenham sumido sem deixar qualquer traço em águas infestadas por icebergs, no entanto não estão listadas aqui devido à outras possíveis explicações e a falta de depoimentos de sobreviventes.

Fonte AQUI
"Uma colisão frontal que poderia mudar o desfecho da história..."
Você sabia que é bastante provável a possibilidade de que se o Titanic tivesse colido de frente com o iceberg ele poderia não ter afundado, ou ao menos afundaria mais lentamente? 

Projetado com 16 compartimentos à prova d'água isolados uns dos outros no sentido do comprimento do navio através de portas de aço estanques, desde a fase dos projetos o Titanic foi de fato concebido para suportar a entrada de água em qualquer combinação de 2 compartimentos simultaneamente inundados, suportaria também determinadas combinações de 3 compartimentos inundados, e até mesmo resistiria com 4 compartimentos dianteiros tomados pela água. A água retida nos compartimentos invadidos numa eventual infiltração ficaria isolada dos demais, e deste modo então o navio permaneceria flutuando indefinidamente à espera de socorro ou mesmo poderia prosseguir viagem em marcha reduzida até o porto mais próximo para que fosse reparado.


Às 23:40 de de 14 de abril, quando colidiu com um raspão grave contra o iceberg, os 6 compartimentos dianteiros do Titanic foram invadidos pela água, selando então o destino do navio que não foi projetado para esta extensão de danos. Após uma breve inspeção para conferência de danos o transatlântico foi condenado pelo veredito do engenheiro Thomas Andrews, que em seus cálculos constatou que o navio teria não mais do que 1 hora e meia até afundar. Andrews, ao ver a extensão dos danos, apenas confirmou com suas próprias palavras aquilo que já se sabia desde os projetos da construção, ou seja, que o Titanic não flutuaria com 6 compartimento afetados. Com a água tomando 2 compartimento além da margem de segurança, o navio se assentou inclinando para frente devido ao peso adicional, e a água seguiu o curso transbordando para os demais compartimentos secos, num efeito irreversível visto que os compartimentos não eram selados junto aos seus topos [o mesmo efeito pode se verificar no transbordo de água de um compartimento ao outro numa forma de gelo comum ao ser colocada embaixo da torneira].

No momento da colisão acredita-se que o Titanic estaria a uma velocidade de 39,9 Km/h (a velocidade máxima do Titanic era de 44Km/h); em um eventual impacto frontal a esta velocidade os danos seriam consideravelmente grandes, e o navio com peso de 46.328 Toneladas (46 milhões de quilos) seria brutalmente danificado ao chocar-se contra o massivo iceberg inerte na água, como uma muralha. Neste hipotético panorama haveria um incerto número de vítimas, especialmente as alojadas na área dianteira, e centenas de outras mais por todo o navio que muito provavelmente seriam feridas ao caírem ou serem lançadas pelo impacto, ou mesmo ao serem atingidas por componentes soltos do interior do navio.

Muito se especula ainda hoje sobre essa possível sobrevivência do Titanic em caso de colisão frontal, e talvez um dos mais eloquentes exemplos deste tipo de impacto aconteceu trinta e três anos antes, em 1879, com o navio SS Arizona (acima) da empresa inglesa Guion Line, que atingiu um iceberg no Atlântico quando em rota para Liverpool. O Arizona media 140 metros de comprimento e o choque foi bastante violento, jogando no chão os passageiros do salão e da sala de fumantes, que ficaram bastante machucados. O transatlântico com a proa esmagada no entanto conseguiu chegar a St. John's na Terra Nova e após um ligeiro reparo pôde partir para Liverpool.

Abaixo: O SS Grampian, que colidiu com um iceberg em 1919 enquanto em rota para Liverpool.

Ao lado: A proa do Grampian após a colisão.

Outro caso de colisão que merece ainda ser lembrado ocorreu em 1919, com o transatlântico SS Grampian, um navio de pequeno porte operado pela Allan Line. Em julho daquele ano, o Grampian estava em viagem com destino à Eurpa saindo de Montreal em direção à Liverpool, carregando 750 passageiros e uma tripulação de 350. 

No começo da noite de 9 de julho ele estava em meio à neblina a cerca de 83 Km de Cape Race, Terra Nova, quando a tripulação avistou um iceberg. Estavam muito próximos para evitar a colisão, então o timoneiro decidiu deixar o navio em curso e atingir o iceberg de frente. 

A proa do Grampian foi danificada em 12 m de sua extensão, matando dois marinheiros no extremo frontal e ferindo um camareiro e um carvoeiro. Mas os danos não se estenderam abaixo da linha d'água, e o iceberg assim não atingiu a lateral do casco do navio, o que poderia ter rompido compartimentos suficientes para afundá-lo. 

O Grampian foi então desviado para St. John's, Terra Nova, para reparos emergenciais. Os passageiros foram transferidos para o navio RMS Empress of Britain para completar a viagem até Liverpool. O Grampian foi precariamente reparado com uma proa de madeira para que alcançasse um porto e recebesse reparos.

É imprescindível no entanto observar com atenção as diferentes proporções entre os casos citados, visto que o Titanic pesava 46.328 toneladas e estaria a uma velocidade de 39,9 Km/h, enquanto o Arizona pesava 5.147 toneladas e sua velocidade máxima certamente era inferior à do Titanic. Enquanto  o Grampian contava com 10 mil e media pouco mais que metade do comprimento do Titanic.

Em uma passagem no célebre livro "A Night to Remember" (ao lado, edição brasileira), publicado por Walter Lord em 1956 onde o autor narra o desastre do Titanic há a seguinte descrição no trecho onde a narrativa discorre acerca de como vários dos passageiros sentiram a colisão com o iceberg.
A importante diferença de proporção e velocidade inescapavelmente tornaria a eventual colisão frontal do Titanic fonte de danos muito mais sérios que os observados no pequeno Arizona e no Grampian.

O que parece provável é que se a colisão  fosse frontal, um número menor do que 5 compartimentos estanques teriam sido afetados, e isso eventualmente causaria uma inclinação menos acentuada, permitindo que o Titanic continuasse flutuando indefinidamente, mesmo gravemente danificado e com eventuais muitos feridos e mortos a bordo. De todo modo o caso do Arizona e o Grampian criam precedentes levando à suspeita - que nunca poderá ser respondida a contento - de que uma colisão frontal poderia de fato não ter motivado o naufrágio, ou ao menos permitiria que naufragasse num ritmo mais lento. E assim a história, quem sabe, teria sido outra.

Abaixo: Em algum momento de abril de 1912, o Titanic vagarosamente segue o curso para New York... Uma colisão frontal e talvez, quem sabe... Este teria sido o desfecho daquela malfadada viagem que deveria durar sete dias, mas que em seu infeliz desfecho entrou para a história percorrendo o século XX e entrando para o XXI despertando ainda hoje tantas teorias.



Para onde e quando seria a próxima viagem do Titanic caso não tivesse naufragado?

Muito diferente dos grandes navios cruzeiros atuais, que em sua quase totalidade são considerados como navios de turismo, e que não seguem um rota fixa vitalícia, o Titanic não foi um navio de cruzeiro, mas um transatlântico, um navio projetado para transporte entre os continentes norte americano e europeu, transladando personalidades da sociedade entre o velho e o novo mundo, bem como trabalhadores de classe intermediária e - de maneira mais rentável ainda - imigrantes, cujas passagens eram mais acessíveis, porém proporcionalmente embarcavam em maior quantidade nos navios daquele período histórico.

Assim então, caso não tivesse o desastre se abatido sobre o Titanic e as 2.200 pessoas que nele embarcaram (das quais 1,500 se tornaram vítimas), a próxima viagem transatlântica do Titanic seria de volta a cidade de Southampton, o porto fixo de partida programado para sua vida útil. E assim o Titanic seguiria "ziguezagueando" entre Reino Unido e Estados Unidos tanto quanto o tráfego de passageiros continuasse rentável em sua carreira ativa. Assim como sucedeu com o seu navio irmão, o Olympic, que permaneceu em rota fixa durante a maior parte de sua carreira de 24 anos de transporte de civis (afora a interrupção do tráfego normal causada pela eclosão da 1ª Guerra Mundial, onde foi requisitado para o transporte de soldados mudando seu percurso habitual). 

O poster abaixo foi preparado pelos escritórios novaiorquinos da empresa White Star Line para promover a viagem de retorno do Titanic, marcada para 20 de abril de 1912. A publicidade exalta o Titanic e cita a partida a partir do cais 59 ao meio dia. Cinco dias antes, no entanto, o Titanic estava então a 3.800 m de profundidade no Atlântico Norte.




Gelo dentro da cabine !?
Acima: A exata localização da cabine de primeira classe "E 25", situada no convés E, lado de boreste (estibordo) no Titanic. O destaque amarelo demarca os danos causados pelo iceberg ao longo do calado, abaixo da linha d'água.

Numa curta passagem publicada pelo escritor Walter Lord em seu livro "A Night to Remember" em 1955 (abaixo, edição brasileira), onde o autor narra o momento da colisão com o iceberg na noite de 14 de abril de 1912, fazendo uma passagem sobre como vários dos passageiros viram ou sentiram a colisão, há a seguinte citação: 

"[...] A mesma coisa aconteceu com James B. McGough, comprador da Gimbels da Filadélfia, só que a experiência foi mais inquietante. A vigia do camarote dele estava aberta e, quando o iceberg passou raspando, pedaços de gelo caíram dentro do camarote."

James Robert McGough (ao lado) era irlandês, tinha 35 anos, e embarcou em 10 de abril em Southampton, dividindo a cabine de 1ª classe"E 25" situada no convés E, com o colega John Irwin Flynn, 36 anos. Ambos sobreviveram ao naufrágio, sendo então recolhidos pelos bote de nº 05 e 07.

Ao que se sabe, uma grande quantia de passageiros e tripulantes chegou a ver o iceberg, quer seja observando no convés aberto, quer seja pelas vigias e janelas de suas cabines. No entanto até a presente data este é o único caso perturbador onde relata-se que o gelo chegou a atingir o interior de uma cabine. Não há outra fonte que registre a confirmação deste relato, mas salientando a seriedade e veracidade dos depoimentos colhidos por Walter Lord durante as pesquisas para seu livro, o ocorrido é potencialmente verídico.

A vigia (janela) da cabine de James B. McGough estava alocada a 95 metros do início da proa do Titanic e a 5,5 m do nível da água, o que a coloca bem perto da área de contato e de danos que o iceberg teria deixado de modo intermitente ao longo de 80 m da extensão do casco do navio, abaixo da linha d'água. Ao que se sabe não houveram danos acima da linha d'água durante a colisão. Mas se o caso é verídico, James Robert McGough certamente jamais esqueceu sua experiência a bordo naquela viagem, e o reles gelo que caíra pela janela adentro de sua cabine seria apenas o sinal do início da agonia daquela noite gélida.

Abaixo: 11 de abril de 1912. O paredão maciço do casco do Titanic, com chapas de 2,5 cm de espessura, é fotografado por um dos membros da família Odell que afortunadamente desembarcam nesta que foi segunda e última escala em terras europeias. Sem saber da importância de suas fotos, os Odell's desembarcam levando para terra firma algumas das últimas fotos dos conveses do navio novo em folha que os encantou e no qual estavam fazendo apenas uma curta viagem de transbordo em seu período de férias.



A célebre escada "nunca" fotografada
Você sabia que ainda hoje não veio a público qualquer foto verídica das escadaria do Titanic?


Por estranho e curioso que possa soar de 1912 até os dias atuais seguramente não veio à público qualquer fotografia autêntica que mostre a Grande Escadaria do famoso RMS Titanic. Pesquisadores e especialistas ao redor do mundo afirmam que se em algum momento a escadaria fora fotografada em 1912, esta imagem não veio à público durante estes mais de 100 anos decorridos desde que o navio colidiu com o iceberg e naufragou na madrugada de 15 de abril de 1912, se tornando uma mito.
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Como não existe uma imagem da escadaria?
E as fotos que se vê nos livros, na Internet e nos documentários?
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Todas as fotos que se conhece que mostram a Grande Escadaria, são na realidade imagens das escadas do RMS Olympic, sobre o qual historicamente se admite que sua escadaria era idêntica a do Titanic, seu navio irmão. Ao longo dos anos uma torrente de imagens registradas em livros, documentários e fontes online foram e são erroneamente identificadas como autênticas do Titanic, chegando à discrepâncias grotescas, onde em cada um das fontes há uma legenda contrária à outra. Algumas com registro correto, mas em sua maioria de modo repetidamente errôneo.

Ao lado - Robert John Welch (*1859 †1936), o fotógrafo oficial da construtora Harland and Wolff. Foi ele o responsável pelas dezenas de fotografias da construção do Olympic, do Titanic e do Britannic, entre outras centenas de fotos de navios da mesma época e também das grandiosas oficinas da empresa. As melhores e mais conhecidas fotografias do Titanic durante a construção e as raras fotografias dos interiores do navio foram, na grande maioria dos casos, obras de seu talento notável com uma câmera fotográfica profissional.
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Ao aportar em Southampton no dia 03 de abril de 1912, sete dias antes de sua p
artida, os trabalhos de acabamento no Titanic continuavam a ser realizados freneticamente nos seus interiores, e o navio não chegou a ser aberto para uma grande visitação pública, (algo que chegou a ocorrer com o Olympic) e nem para uma grande massa de imprensa e fotógrafos, sendo timidamente fotografado em seus interiores por poucos jornalistas, pela família Odell e pelo passageiro Francis Browne, o qual fez algumas das fotos mais conhecidas dos conveses exteriores do navio.

Assim então assume-se que:
A. A escadaria não foi fotografada em nenhum momento.
B. A escadaria foi fotografada, mas a imagem seguiu sem ser divulgada, quer seja porque o ambiente ainda não estava concluído ou porque a imagem teria se perdido por algum motivo desconhecido.
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A única certeza gerada pelos registros documentais é de que escadaria era muito similar ou mesmo idêntica nos dois navios, ainda que até os dias de hoje não tenha surgido qualquer foto deste ambiente a bordo do Titanic. Para tanto é justo dizer que olhar para as imagens da Escadaria do RMS Olympic surte o mesmo efeito de estar olhando para uma imagem das escadas do Titanic, pois ambas eram "iguais" segundo apontam os registros.
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Abaixo: Nesta incrível fotografia tomada a partir do balcão frontal em direção ao patamar entre o Convés de Botes e o Convés A da escadaria dianteira, dois sujeitos posam junto ao famoso painel esculpido Honour and Glory Crowning Time. Esta fotografia ressurgiu a público em maio de 2003 através dos cuidados de Lee S. Everitt, curador de uma exposição fixa do Titanic em Orlando, Estados Unidos. Após uma extensiva e acalorada discussão entre especialistas de várias áreas, chegou-se ao consenso de que a fotografia é na realidade, proveniente do Olympic, e teria sido tirada em um período em que o transatlântico era submetido a uma de suas várias reequipagens entre temporadas [a sujidade no chão aos pés dos sujeitos demonstra os trabalhos em andamento]. Entre os muitos fatores que ajudaram a comprovar a identidade da fotografia estão os frontais nas quinas dos degraus da escada, que no Olympic receberam proteções de borracha entre o fim de 1911 e o começo de 1912, mas originalmente até antes desta reequipagem eram finalizados com filetes largos de latão polido aparafusado ao longo dos degraus [como pode ser visto em outras tantas fotos da escadaria tiradas antes de 1912]. Através de profunda análise de uma cópia nítida desta mesma imagem, o renomado especialista visual do Titanic Ken Marschall, cruzou as informações visuais a partir dos veios do apainelamento da madeira nas paredes de outras fotos de diferentes épocas da escadaria do Olympic, constatando então que as "impressões digitais" correspondem exatamente entre as várias imagens. A discussão no entanto se arrastou por um longo período, mas o consenso final postulou a identidade da foto como proveniente do Olympic após o início de 1912, e que ainda hoje não se conhece qualquer fotografia verídica das escadarias do Titanic. Ainda assim a foto no entanto não perdeu seu indiscutível valor histórico.
Foto titanicchannel.tv/
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Apesar da até então evidente falta de registro fotográfico das escadas em sua condição de glória em 1912, torna-se um erro alegar que não se conhece qualquer fotografia verídica das famosas escadarias do Titanic... Ou falando de modo adequado: A escadaria do Titanic foi de fato ostensivamente fotografada, mas não em sua condição de glória, mas sim no estado decrepito atual a 3.800 m de profundidade no Atlântico Norte, onde hoje se apresenta apenas como um profundo fosso vazio que percorre 7 pavimentos do Titanic que segue em contínua e lenta decomposição desde que sucumbiu na madrugada de 15 de abril de 1912.
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A escadaria verde abacate

Você sabia que durante o início da década de 1930 a escadaria no Olympic - o navio irmão do Titanic - foi pintada de verde?

O trabalho de redecoração foi colocado em prática durante a reforma dos interiores do Olympic executadas entre 1932-33. O resultado pode ter sido similar à foto colorizada abaixo. A maior parte dos painéis foi coberto com pintura verde abacate, com detalhes e porções esculpidas finalizados com bronze e dourado.  A decisão pela cor verde provinha da moda proeminente no estilo arquitetônico Art Deco dos anos 1930, onde o verde era a cor predominante. Navios novos em estilo Art Deco estavam sendo construídos, e reformular as duas escadarias da 1ª classe o Olympic era uma forma de tentar colocar o navio de estilo "ultrapassado" em voga com os novos tempos. Grandes porções dos painéis decorativos internos do Olympic foram leiloados após a demolição do navio entre 1935-37, e parte dos que seguem ainda hoje preservados ainda exibem camadas de tinta verde e dourada na madeira. Tivesse o Titanic sobrevivido até os anos de 1930, a mesma redecoração de gosto duvidoso - aos olhos atuais especialmente - seria repetida em seus interiores de luxo clássico.
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Identidade ainda bem visível
Você sabia que o letreiro com o nome "TITANIC" ainda hoje está visível nos escombros do navio?

Nitidamente gravado em uma das placas de aço que compunham a proa, o nome "TITANIC" media 45 cm de altura e fora pintado com tinta amarelo cromo, a mesma tinta utilizada na faixa decorativa que percorria a subdivisão entre o enorme paredão negro de aço e a superestrutura branca do navio.

No Titanic haviam três pontos com identificação do navio: Seu nome fora gravado sobre a lateral de bombordo e a de estibordo (esquerda e direita do navio) sob a forma de letras maiúsculas escavadas sobre as placas de aço. Estas letras posteriormente foram pintadas em amarelo cromo, a mesma cor aplicada sobre a contínua faixa decorativa que percorria toda a extensão mediana do navio. O terceiro enunciado fora gravado diretamente sob a popa, com os dizeres "TITANIC LIVERPOOL", que eram respectivamente seu nome e a cidade de Liverpool, Inglaterra, onde localizava-se a sede da companhia White Star Line e onde o navio fora registrado.

Esta junção de fotografias foi obtida em anos recentes pela empresa RMS Titanic Inc., a detentora exclusiva dos direitos de exploração dos escombros do navio. O mosaico revela que as 7 letras foram escavadas diretamente sobre as placas de aço do casco, contrariando a impressão de que teriam sido simplesmente pintadas sobre a superfície. A sobrevivência do letreiro frente aos 100 anos decorrentes desde o naufrágio, se deve exclusivamente a técnica de gravação escavada em baixo relevo, visto que a tinta denota ter se corrompido há muito tempo, deixando a mostra apenas as letras gravadas, e que vagarosamente desaparecem sob a deposição do ferrugem formado pelas bactérias que se alimentam de aço. Difícil acreditar? Então confira o vídeo abaixo...
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Minutos após a partida, e o Titanic já se envolvia em um incidente que retardou o início da viagem
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Você sabia que em 10 de abril de 1912, quando iniciou sua viagem partindo de Southampton, Inglaterra, o Titanic quase foi atingido por um navio à deriva ainda no porto?
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Escassos minutos após deixar o doca nº 44, no porto de Southampton na quarta feira, em 10 de abril de 1912, na sua primeiríssima curva, ao passar ao lado dos navios RMS Oceanic e SS New York atracados lado a lado nas docas 38 e 39, a sucção exagerada causada na água pelo massivo tamanho do Titanic acabou resultando no chamado “efeito canal”, fazendo balançar o navio New York, que arrebentou seis grossos cabos de amarração de 15 cm de diâmetro.

O New York então se movimentou perigosamente com a popa em rota de choque contra o costado de bombordo do Titanic. No derradeiro instante a colisão foi evitada pelos operadores do rebocador Vulcan, que alcançaram uma das cordas do navio a deriva no porto. A popa do New York deixou de atingir o casco do Titanic por escassos 1,2 m, uma distância tão pequena que diz-se que se alguém no Titanic se pusesse fora da amurada, poderia tocar o casco do New York se esticasse o braço. Apesar da situação de alto risco, ambos os navios saíram ilesos.
A maior peça resgatada
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Em agosto de  1996 a empresa RMS Titanic Inc., detentora judicial dos direitos sobre os restos do Titanic, fez uma tentativa de resgate de uma enorme porção do casco do Titanic dos escombros a 3.800 m de profundidade, mas o artefato massivo rompeu de seus cabos de sustentação quando este estava a apenas 65 m da superfície, mergulhando novamente ao leito do oceano a 16 Km do local do naufrágio.
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Ao lado: A chamada Big Piece aqui digitalmente repintada, destacando sua posição original, entre a faixa amarelo cromo divisora do paredão externo de aço do transatlântico. O pedaço do casco quando localizado estava a cerca de 20 m dos destroços da popa do Titanic.

Retomando o plano, em 10 de agosto de 1998 a empresa finalmente resgatou o escombro, o maior já retirado do local do naufrágio. Trata-se de uma porção do casco com 20 mil Kg - medindo 4.6 m × 7.6 m. -, que foi arrancado do navio no momento em que ele se partiu em dois na madrugada de 15 de abril de 1912.

Abaixo: Nesta foto tomada em 10 de abril de 1912, o Titanic segue vagarosamente imediatamente após a quase colisão com o navio SS New York ainda no porto de Southampton, o que se pode observar pela âncora de boreste a meio caminho da água, ordem dada pelo Capitão Edward John Smith em caso de necessidade de uma parada de urgência. Nesta mesma tarde houve uma escala na cidade de Cherbourg, França. O destaque indica a posição do fragmento do paredão de aço que 84 anos depois viria a ser conhecido como Big Piece.



Ao lado: Nesta reconstrução gráfica o destaque indica a posição original da fração de casco recuperado, com 4 escotilhas do convés C completas e o topo "rasgado" de algumas escotilhas do convés D. As escotilhas superiores encontradas na BIG Piece eram, respectivamente, da direita pra esquerda, as das cabines C79 e C81 e seus respectivos banheiros ao centro com escotilhas menores.

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O artefato é conhecido como "BIG PIECE", e esteve exposto por anos no Hotel e Cassino Luxor Las Vegas. O paredão de aço com janelas circulares possui as janelas correspondentes às cabines da 1ª classe C-79 e C-81, que na viagem estavam desocupadas, mas alocadas nas proximidades da cabine ocupada pelo renomado jornalista inglês W. T. Stead. No convés D esta secção de chapeamento cobria, junto com o topo das portinholas "rasgadas", parte das imensas e bem equipadas cozinhas da 1ª e 2ª classes e uma sala de estocagem de louças.
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 Retoque pesadíssimo... O "bisavô do Photoshop"
 Você sabia que não existem fotos conhecidas do Titanic tiradas durante a noite?

Em 10 de abril de 1912 às 12:15 o Titanic deixara o cais da cidade de Southampton, Inglaterra, iniciando sua viagem inaugural. Às 18:30 deste mesmo dia o Titanic ancorou ao largo da cidade de Cherbourg, na França, momentos antes do pôr do sol, com as luzes do dia ainda a iluminá-lo plenamente. Aqui embarcariam mais 274 passageiros, e desembarcariam 22 passageiros e alguma carga. Os fotógrafos à espera da chegada do transatlântico, já bastante atrasado, tiveram um tempo muito curto antes do anoitecer para fazerem suas tão esperadas primeiras fotos do famoso novo navio. O Titanic permaneceu ancorado aqui apenas 1 hora e 40 minutos, e deixou então as águas da cidade de Cherbourg por volta das 20:10, quando a noite já havia caído.

As duas fotos sem retoque (à esquerda) que você vê nesta montagem acima foram tiradas em Cherbourg em 10 de abril de 1912, e ambas são as únicas fotos conhecidas tiradas nesta escala.

As duas fotos foram então manualmente retocadas pelos fotógrafos ainda naquele período para representarem o possível visual do Titanic durante a noite. Note que o par de fotos é exatamente o mesmo que os seus respectivos "clones noturnos"... As fotos manualmente alteradas para noturnas portanto são reais do Titanic, porém não foram tiradas durante a noite com o navio com luzes acesas, mas sim durante o fim da tarde, quando o Titanic ainda estava plenamente iluminado pelos últimos raios de sol.

A baixa luminosidade do anoitecer não permitiu que os fotógrafos à espera do Titanic tirassem mais fotos, e a alteração manual das fotos surgiu como solução para exibir o transatlântico resplandecente de luz. As quatro fotos aqui foram publicadas lado a lado nas páginas do livro "Titanic in Photographs", lançado em 2012. Os autores da obra fizeram questão de explicar sobre o curioso fato da alteração manual que por anos segue confundindo o público de curiosos entusiastas.

Você sabia que o Olympic e o Titanic possuíam uma cela almofadada para deter gente louca?
Acima: A cela almofadada reconstruída em computação gráfica. E na foto famosa tomada na manhã de 02 de abril de 1912 o destaque amarelo situa a precisa localização das janelas do complexo hospitalar nos conveses C e D, onde estava localizado o gabinete. (Reconstrução gráfica por "Titanic Honor and Glory")

Contando com a possibilidade natural de atender a toda espécie de intercorrência vinda de seus hóspedes, os grandes navios eram - e ainda são - obrigados a contar com pronto atendimento das demandas de seus passageiros; inclusive os mentalmente perturbados que ocasionalmente possam oferecer risco. Assim, dentro dos seus complexos hospitalares, o Olympic e o Titanic contavam com uma cela almofadada para deter algum eventual passageiro em surto psicótico. A cela ficava junto do hospital no convés D, no lado de estibordo, logo após a imensa cozinha que abastecia os salões de jantar da 1ª e da 2ª classe.

Não se tem uma descrição exata do compartimento, mas se baseando em descrições do mesmo aparato no navio RMS Lusitania, acredita-se que a cela se compunha de não mais que um pequeno gabinete almofadado com paredes macias revestidas com acolchoado de lona, sem janelas e uma só porta com vigia. O ambiente claustrofóbico media 1,50 X 1,80. Não há menção sobre a presença ou não de camisas de força nas descrições inventoriais do Olympic e do Titanic, mas historiadores acreditam que certamente haveriam camisas de força neste serviço de contenção.

Não há registro que dê conta da utilização da cela no Olympic, tampouco no Titanic, mas neste primeiro certamente pode ter sido usada durante a longa carreira de 24 anos, na qual acolheu cerca de 430 mil passageiros apenas em suas viagens comerciais. De todo modo, sabe-se que o procedimento de detenção só seria utilizado em casos muitos extremos, que escapassem à qualquer tipo de abordagem menos incisiva.

Por envolver um procedimento de extrema delicadeza, gravidade e sigilo, evidentemente a White Star Line não fez questão de descrever em seus prospectos publicitários ou arquivos públicos sobre o assunto. A cela almofadada do Titanic foi pulverizada com a quebra do navio, mas a mesma do Olympic foi arrematada no leilão de artefatos do navio, contanto não se sabe qual foi a nova utilidade dada a seu "gabinete da loucura".

A primeira e mais antiga foto do Titanic e a última foto antes da tragédia

Conheça dois registros fotográficos extremos do Titanic

O que você vê abaixo são dois registros de momentos históricos do Titanic - Esquerda: Uma foto tirada no dia 31 de março de 1909 nos Estaleiros Harland and Wolff, em Belfast, Irlanda do Norte; neste exato dia iniciou-se oficialmente a construção do Titanic. A foto não revela o navio em si, porque este ainda consumiria exatos três anos de obras a partir desta data para ser concluído, mas exibe as primeiríssimas peças da quilha inferior do transatlântico [destacada no círculo ao lado] ainda sendo assentadas sobre a rampa de construção no primeiro dia de obras. No pórtico à direita é possível ver parte da quilha do Olympic (arranjo inferior estrutural do navio) em estágio ligeiramente mais avançado que no Titanic. Ambos os navios foram construídos praticamente ao mesmo passo, no entanto o Olympic foi concluído 10 meses antes do Titanic, fazendo sua viagem inaugural em junho de 1911.
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............................A primeira foto oficial do Titanic ................................................A última foto antes da tragédia

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Acima, direita: Um raríssimo registro do Titanic, sua última foto conhecida, tirada em 11 de abril de 1912 a partir de um penhasco no condado de Cork, na Irlanda. A foto foi tirada pelo irlandês John Morrogh, e só reapareceu novamente para luz  e estudo 89 anos depois de ter sido tirada, em 2001.

John Morrogh havia dirigido até o ponto na costa onde sabia que o Titanic passaria naquela tarde, e teve de correr com seu carro para encontrar um bom local onde armou o tripé de sua câmera e, por volta das 14:15, conseguiu fazer seu registro histórico. A foto chegou a ser publicada em jornal na época, mas foi rapidamente deixada de lado e esquecida devido à sua baixa qualidade em virtude da grande distância em que fora tirada.

Curiosamente esta foto única de Morrogh foi tirada alguns minutos após as duas famosas fotos ao lado: Uma tirada pela família Odell (foto superior) e a outra tirada pelo passageiro seminarista Francis Browne (foto inferior). Ambas as fotos ao lado acabaram se tornando amplamente conhecidas como "as últimas fotos do Titanic". Apenas cerca de 20 minutos separam a foto de John Morrogh da foto de Francis Browne; e é justamente por estes escassos minutos de diferença tardia, que a foto de Morrogh é hoje reconhecida como a última imagem registrada do Titanic antes da tragédia, ainda que a mesma não esteja amplamente presente e divulgada nos livros.
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Isto é apenas o topo do iceberg: A provável dimensão do "vilão"
 Você sabia que segundo o depoimento de Frederick Fleet, o vigia do Titanic, o iceberg que causou o desastre tinha aproximadamente 18 metros de altura acima d'água?

Necessariamente desculpada por "licença poética" [devido ao fato público e notório de que a colisão do Titanic na realidade ocorrera durante a noite] a montagem acima ilustra de maneira aproximada as possíveis dimensões entre "vilão e vítima"; analisando-se todas as circunstâncias e descrições apresentadas nos depoimentos colhidos após o desastre, hoje acredita-se que estas eram as proporções aproximadas do iceberg com o qual o Titanic colidiu às 23:40 de 14 de abril de 1912. Cientificamente se sabe que apenas 1/7 (um sétimo) da altura total dos icebergs aflora à superfície da água, 6/7 (seis sétimos) de sua altura, por regra, ficam sempre imersos. Considerando que historicamente calcula-se que o "iceberg do Titanic" media aproximadamente 18 metros de altura acima da água, é provável que cerca de 108 metros de sua extensão estavam submersos... Estes dados fazem constar que possivelmente o bloco de gelo que causou o desastre do Titanic teria aproximadamente 126 metros de altura total desde o extremo final imerso até o extremo do seu topo visível acima da água.
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Nada de grandes tesouros no porão
Você sabia que a maior parte da carga carregada pelo Titanic era de objetos triviais?

Embora Titanic fosse um navio de passageiros, ele também carregava uma grande quantidade de carga. Sua designação como navio correio (indicada pelo prefixo RMS, ou seja, Royal Mail Ship) indicava que ele carregava os correios sob contrato com o correio britânico, e também com o Departamento de Correios dos Estados Unidos.

Passageiros do navio trouxeram consigo uma enorme quantidade de bagagem, além disso, havia uma quantidade considerável de carga regular, que ia desde móveis a gêneros alimentícios e até mesmo 1 carro.

Apesar dos mitos posteriores ao naufrágio, a carga na viagem inaugural do Titanic era bastante mundana; não havia ouro, minerais exóticos ou diamantes de grande valor, e um dos itens mais famosos perdidos no naufrágio, uma cópia cravejada de pedras preciosas do livro Rubaiyat de Omar Khayyam (um livro de poemas), foi avaliado em apenas 405 Libras (34.986 Libras nos valores atuais).

De acordo com os pedidos de indenização, o item unitário de mais alto valor entre a carga era uma grande pintura a óleo neoclássica intitulada "La Circassienne au Bain" (que teria sido igual à cópia ao lado), obra do artista francês Merry-Joseph Blondel. O dono da pintura, o passageiro de primeira classe Mauritz Håkan Björnström-Steffansson, entrou com um pedido de 100 mil dólares (2 milhões e 400 mil dólares em valores atuais) em compensação pela perda da obra de arte.
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Um navio no coração das dramatizações

Você sabia que o Titanic já foi tema principal de pelo menos 20 produções diferentes?

Desde o naufrágio do Titanic, em 15 de abril de 1912, sua história e tragédia já inspirou pelo menos 20 produções de cinema e TV, onde o famoso transatlântico faz aparição como tema principal. A despeito da grande variação de qualidade e época destas 20 principais aparições, o Titanic é o tema central destas produções, que variam de grandes filmes para o cinema, microsséries de TV, animações em desenho e até mesmo um filme lançado diretamente na Internet.
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Apenas 29 dias após o naufrágio o primeiro filme sobre o Titanic era lançado, sob o nome "Saved from the Titanic" (Salva do Titanic), onde uma sobrevivente, a atriz Dorothy Gibson, narra uma história ficcional de amor. Dorothy Gibson era uma real sobrevivente da tragédia, e foi imediatamente chamada para atuar nesta produção pioneira sobre o Titanic. Curiosamente este é o único dos filmes dramatizados sobre o Titanic do qual não existem cópias hoje, visto que seus negativos foram destruídos num incêndio dos estúdios Éclair em março de 1914.
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Enquanto a esmagadora maioria destas produções se utiliza de tramas ficcionais que se passam a bordo do malfadado navio, "A Night to Remember" (1958) se dedica de maneira mais puritana e esmerada à tragédia real do Titanic, onde o foco central está quase exclusivamente em fatos históricos. Apesar do esmero e caráter semi documental, a produção peca numa infinidade de detalhes, ainda que permaneça no topo do reconhecimento e preferência entre os estudiosos sobre o Titanic.

Para a lista completa de todas as produções onde o Titanic é tema principal, tema secundário, faz apenas uma rápida aparição ou serve de inspiração, clique AQUI
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Sem pompa e sem garrafa sem champagne
Você sabia que o Titanic não recebeu a tradicional cerimônia de batismo com garrafa de champagne e discurso no dia do lançamento de seu casco?

Um mito que se arrastou por longa data sobre o Titanic foi de que a garrafa de champanhe atirada contra seu casco no dia do lançamento não se quebrou, e acabou causando má sorte ao navio. 

A realidade é, no entanto, que o Titanic nunca foi batizado com champanhe. A companhia proprietária, White Star Line, não batizava qualquer um dos seus navios, porque não acreditava nesta prática.  

Rejeitando grandes pompas e discursos, os estaleiros Harland and Wolff e a White Star Line apenas dispararam rojões ao céu para anunciar às embarcações nos arredores sobre a iminência do lançamento do Titanic, no intuito de evitar acidentes.

O mito do batismo foi ainda mais reforçado pelo filme "A Night to Remember" (1958), em que o Titanic aparece sendo batizado na icônica cena de abertura (foto e animação acima). A realidade é que o momento ficcional  fora livremente criado para efeito dramático. 

Curiosamente relata-se que durante o lançamento do Titanic em 31 de maio de 1911, Julia Florence (ao lado), esposa de Joseph Bruce Ismay (proprietário do Titanic) teria dito discreta e extra-oficialmente entre a multidão de expectadores: "I name this ship the Titanic, and may God bless her and all who sail in her" ["Eu nomeio este navio Titanic, e que Deus possa abençoá-lo, e a todos que nele navegarem"].

Ao lado: Bruce Ismay e a esposa Florence são fotografados menos de um mês depois da tragédia, em 11 de maio de 1912 ao desembarcarem em Liverpool, na Inglaterra, após terem retornado dos Estados Unidos viajando a bordo do navio RMS Adriatic, também de propriedade da White Star Line.
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Os primeiros que faleceram depois do resgate
As bebês da 3ª classe Maria Nackid, Eugenie Baclini e o passageiro da 1ª classe Archibald Gracie foram os primeiros passageiros a falecer depois de terem sido resgatados.

A pequena austríaca Maria Nackid (na foto acima) tinha apenas 18 meses de idade e havia embarcado no Titanic como passageira da 3ª classe junto de seus pais, Mary e Said Nackid, na cidade de Cherbourg, França, na tarde de 10 de abril de 1912. Maria sobreviveu junto de seus pais no bote salva vidas desmontável C, mas faleceu apenas 75 dias depois, em 30 de julho de 1912, devido a uma meningite. Ela é oficialmente a primeira pessoa resgatada a falecer depois do naufrágio.

A pequena Eugenie Baclini (3 anos de idade) embarcara no Titanic junto de sua mãe, Latifa Baclini, e as irmãs, Maria e Helene, como passageiras da 3ª classe. As quatro foram resgatadas no bote salva-vidas desmontável C. Eugenie faleceu apenas 3 meses e meio depois do resgate, em 30 de agosto de 1912, devido a uma meningite. Ela é a segunda pessoa resgatada a falecer depois do naufrágio.

O norte-americano Archibald Gracie IV (53 anos, foto do meio) embarcou no Titanic como passageiro da 1ª classe em 10 de abril de 1912, na cidade de Southampton, Inglaterra, e não conseguiu embarcar em um bote salva-vidas durante o processo de evacuação. Ao ser tragado pelo mar durante o naufrágio, conseguiu através de forças próprias escalar o fundo do bote salva-vidas desmontável "B", que emborcou durante o processo de evacuação, onde permaneceu durante a madrugada gélida juntamente com dezenas de outros sobreviventes, se equilibrando sobre o fundo do bote até o amanhecer do dia, quando foi resgatado pelos ocupantes do bote nº 12. Ao lado: Cenas de "A Night to Remember" (1958).

Gracie era escritor e historiador amador, e ainda a bordo do navio de resgate, o Carpathia, começou a reunir informações para um livro sobre sua experiência a bordo do Titanic e seu resgate. Gracie nunca se recuperou do trauma da tragédia, e morreu menos de 8 meses depois, em 4 de dezembro de 1912, devido às complicações com diabetes e porque sua saúde foi afetada pela hipotermia e pelo desgaste físico que sofreu na madrugada do desastre. Gracie sequer teve tempo de revisar o texto de seu livro, que foi publicado apenas depois de sua morte, em 1913, sob o título "The Truth about the Titanic" (A Verdade Sobre o Titanic, na foto acima). Gracie foi a terceira pessoa resgatada a falecer depois do naufrágio.
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O primeiro livro escrito sobre o Titanic
Você sabia que apenas 05 semanas após o desastre do Titanic o jornalista irlandês Alexander Bell Filson Young publicou o primeiro livro sobre a tragédia? 

Ele havia visitado a cidade de Belfast em 1911, capital da Irlanda do Norte, para ver a construção do Titanic; apenas 37 dias depois da catástrofe lançou seu livro, intitulado apenas "Titanic", que tornou-se o primeiro de uma quantidade inacreditável dos que têm sido escritos por outros autores ao longo dos anos. Devido a proximidade imediata com a data da tragédia e a relativa raridade, exemplares originais do livro histórico de Filson Young, quando são disponibilizados em leilão, têm lances iniciais de não menos de R$ 1.200,00. No início da década de 1930 Filson Young propôs uma dramatização televisiva de seu livro, no entanto sua proposta foi arquivada devido a protestos de familiares das vítimas da tragédia. Filson Young faleceu em Londres no ano de 1938.

O Titanic era mesmo luxuoso, mas a concorrência não decepcionava tanto quanto se pensa
Você sabia que a fama de navio mais luxuoso da época (tão publicada sobre o Titanic) é, em parte, uma meia verdade? 

Os dois navios concorrentes do Titanic, o Rms Lusitania e o Rms Mauretania (lançados em 1906 e 1907 pela companhia Cunard Line) eram quase tão luxuosos quanto o Titanic e seu navio-irmão, o Olympic. O grande diferencial era de que o Olympic e o Titanic ultrapassavam seus dois concorrentes em tamanho, portanto possuíam mais espaço e maior número de acomodações grandiosas. Como os dois navios da Cunard  eram menores em relação ao Titanic e ao Olympic, tinham menor quantidade e variedade de ambientes de luxo. Nas duas fotos acima é possível notar a imponência luxuosa do salão de jantar da 1ª classe a bordo do RMS Lusitania, que se estendia por dois patamares do navio, terminando coroado por uma bela cúpula ornamental.

Pode-se frisar o fato de que o Olympic e o Titanic também traziam entre suas acomodações novidades não encontradas na concorrência, tais como: 1 piscina, 1 quadra de squash e tênis, 1 banho turco (sauna), 1 restaurante ALa Carte, entre outras inovações de luxo.

O único filme real conhecido do Titanic

Você sabia que existe apenas uma gravação em filme autêntica do verdadeiro Titanic na época em que ele estava a tona?


O pequeno filme de não mais de 3 minutos de duração (visto na animação ao lado) foi gravado por um cinegrafista no dia 03 de fevereiro de 1912, 67 dias antes da viagem inaugural, enquanto o Titanic adentrava vagarosamente a doca seca Thompsom, em Belfast, para a realização dos trabalhos de finalização das obras e pintura.

Há relatos de que o Titanic fora também gravado em outras ocasiões, como em 31 de maio de 1911 durante a cerimônia de lançamento do casco nos Estaleiros Harland and Wolff em Belfast; no entanto ainda hoje não se sabe qual é o paradeiro destes filmes históricos.

Lawrence Beesley, passageiro da 2ª classe do Titanic, testemunhou após o desastre que teria visto o passageiro William H. Harbeck gravando com sua câmera manual a quase colisão entre o Titanic e o navio SS New York durante a partida em 10 de abril de 1912, em Southmapton, Inglaterra. William H. Harbeck pereceu no desastre e consequentemente seu filme perdeu-se com o navio.

Confira abaixo o único trecho conhecido em filme do Titanic, nos primeiros 28 segundos apenas
Um real sobrevivente do Titanic tenta fazer figuração em um filme sobre a tragédia
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http://oi57.tinypic.com/1g0j83.jpg
Você sabia que Lawrence Beesley, passageiro da 2ª classe do Titanic, tentou fazer uma aparição atuando nas cenas do filme “A Night to Remember” (Somente Deus por Testemunha)?

Lawrence sobreviveu à tragédia em 1912 - na época com então 34 anos de idade - e foi convidado para atuar como consultor para as gravações do célebre filme de 1958 (foto à direita). Em determinada ocasião, quando estava assistindo as gravações, ele se aventurou ao tentar aparecer como figurante, no entanto foi impedido pelo diretor Roy W. Baker sob a alegação de que isto causaria complicações com o sindicato dos atores. Na animação ao lado Lawrence é visto durante uma entrevista para o lançamento do filme "A Night to Remember" em 1958.

Lawrence Beesley era professor de ciências em 1912, e foi o primeiro sobrevivente a publicar sua história, o seu livro “The Loss of the S.S. Titanic” (A Perda do S.S. Titanic) foi lançado apenas dois meses após o desastre, em junho de 1912. Beesley é também reconhecido mundialmente por ter sido fotografado a bordo do Titanic; na histórica foto (primeira foto acima) ele é visto sentado em uma das bicicletas ergométricas do Ginásio de Exercícios da 1ª classe. Ele faleceu 55 anos depois da tragédia, em 14 de fevereiro de 1967 aos 89 anos de idade.

Abaixo: Agora tornado um dos sortudos sobreviventes do Titanic, Lawrence Beesley posa com roupão a bordo do navio de resgate, o RMS Carpathia, que na ocasião está a caminho de New York carregado dos sobreviventes do que era naquele momento a maior tragédia marítima de todos os tempos. Curiosamente Beesley é dos raríssimos passageiros que foi fotografado tanto a bordo do Titanic quanto depois do resgate a bordo do Carpathia. Daí a raridade impressionante do registro fotográfico de dois momentos tão distintos... o primeiro de alegria e o segundo em sua avassaladora desventura.
Uma camareira do Titanic atirou-se de um navio 2 anos e meio depois do naufrágio
Você sabia que infelizmente vários sobreviventes do Titanic faleceram por suicídio?

Certamente um dos casos mais estranhos é o da camareira da 1ª classe Annie Robinson (na foto inserida acima), que sobreviveu ao desastre embarcando no bote salva-vidas de nº 11 por volta das 1:40 da madrugada, cerca de 40 minutos antes do Titanic desaparecer sobre as ondas. Dois anos e meio após o naufrágio, em 09 de outubro de 1914, Annie Robinson estava a bordo do navio SS Devonian indo em direção à Boston, nos Estados Unidos, para visitar uma irmã. Quando o navio adentrou uma espessa neblina, aparentemente Annie foi acometida de uma crise de nervos ao ouvir as contínuas sirenes de alerta e atirou-se da amurada do navio sem que nenhuma testemunha presenciasse o fato. A morte de Annie Robinson certamente faz lembrar as cenas do filme "Titanic" (1997) em que a personagem ficcional Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet) tenta se atirar da popa do navio durante a noite... (cena acima)

Os jornais noticiaram o falecimento de Annie Robinson da seguinte forma:

"Na sexta feira a noite, quando o Devonian adentrou uma espessa neblina a Srª Robinson aparentemente ficou nervosa, e o contínuo som do apito abalou seus nervos a ponto de temer por outro desastre. Ela foi vista pela última vez quando deixou o salão principal por volta das 10:30 na sexta a noite. O suicídio não foi descoberto até ontem de manhã quando ela não apareceu para o café."

Para alguns passageiros que sobreviveram, as memórias traumáticas do desastre do Titanic podem ter sido demais para suportar. Vários sobreviventes do Titanic eventualmente cometeram suicídio. Será que eles findaram suas vidas por causa do desastre do Titanic? Alguns certamente sim, mas outros terminaram suas vidas abalados por outros eventos aparentemente menos significativos.

Nesta triste lista de suicídios também seguem: 

Dr. Washington Dodge - Passageiro da 1ª classe, faleceu em 1919
Dr. Henry William Frauenthal - Passageiro da 1ª classe, faleceu em 1927
Juha Niskanen - Passageiro da 3ª classe, faleceu em 1927
Jack Thayer - Passageiro da 1ª clase, faleceu em 1945
John Morgan Davies - Passageiro da 2ª classe, faleceu em 1951
Phyllis Jane Quick - Passageira da 2ª classe, faleceu em 1954
Frederick Fleet - Vigia do Titanic, faleceu em 1965
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O Titanic era decorado com uma miscelânea de estilos diferentes
Você sabia que na decoração dos interiores do Olympic e do Titanic foram utilizados mais de 20 estilos arquitetônicos diferentes? 

Apesar da imensa mistura de estilos e elementos, os decoradores dos dois navios-irmãos conseguiram alcançar um balanço entre o “grandioso e o bom gosto”, o que fez com que ambos os navios estivessem a frente de seus dois concorrentes diretos, o RMS Mauretania e o RMS Lusitania, ambos propriedade da companhia Cunard Line, onde nem sempre o bom gosto imperava.

A imensa coletânea de estilos adotada no Titanic percorria centenas de anos em evolução arquitetônica, que se viam representados na decoração das cabines e salas sociais da 1ª e da 2ª classes. Seguem nomeados 20 dos estilos aplicados: Renascença Italiana, Luís XIV, Luís XV, Luís XVI, Adam, Tudor, Georgiano, Rainha Anne, Jacobino, Holandês Antigo, Holandês Moderno, William e Mary, Regência, Dórico, Jônico, Coríntio, Marroquino, Mouro, Sheraton e Grinling Gibbons. 

Grande parte da decoração interior dos navios irmãos foi projetada e instalada pelas mesmas equipes de artistas e e artesãos, visto que o Olympic e o Titanic foram construídos quase ao mesmo tempo. Os interiores foram projetados pela empresa Aldam, Heaton & Co., que já havia trabalhado em outros navios da White Star Line e também havia criado o design dos interiores das casas do presidente da White Star Line J. Bruce Ismay e sua família. Grande parte do interior em ambos os navios foi projetado pelo arquiteto Arthur Henry Durand, que tinha estudado a arquitetura em Bruxelas no fim da década de 1890, e estava envolvido também com o projeto da Torre Eiffel em Paris. Durand trabalhou tanto para a White Star Line como para a Peninsular & Oriental Steam Navigation Company. 
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Uma possível premonição?
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyTIxr9k9KbWFyl4PN-K_bfKXRUtczP-AwdGQtquy7mBKo7FAbhAFv4syoA0bB6IuLdNxl0fQRkdnc8GDyJfuNOu-jAZSrPA-qXgZFxrR3IiHq2GyaXzx1pt51jINb-UUUe62m3nFvNCY/s1600/the_wreck_of_the_titanc_morgan_robertson.jpgVocê sabia que em 1898, 14 anos antes do naufrágio do Titanic, o escritor norte-americano Morgan Robertson escreveu um livro de ficção que praticamente previu a tragédia do Titanic? 

O nome do livro: "The Wreck of the Titan" (O Naufrágio do Titan), também conhecido apenas por "Futility" (Futilidade). A história escrita por Robertson contava a trajetória de um enorme navio chamado "Titan", considerado inafundável, que colidiu com um iceberg a estibordo (direita do navio) no mês de abril perto da meia noite no oceano Atlântico em alta velocidade e naufragou, matando quase todos os seus 3000 passageiros devido a falta de bote salva-vidas.

Ao lado: A versão em português do famoso livro de Morgan Robertson.

Apesar de extremamente similar à tragédia do Titanic (que ocorreu em 1912, 14 anos depois do livro de Morgan Robertson), nem tudo ocorreu do mesmo modo na ficção de Robertson: O navio da história, o "Titan", navegava de New York para a Europa, o Titanic ia da Europa para New York. No naufrágio do Titan sobreviveram 13 pessoas, no Titanic cerca de 700 pessoas sobreviveram. O "Titan" naufragou em 5 minutos depois de colidir com o gelo, o Titanic levou 2:40 min para naufragar. O "Titan" possuía 19 compartimentos a prova d'água e podia flutuar com 9 deles alagados, o Titanic possuía 16 compartimentos a prova d'água e podia flutuar com até 4 deles alagados. O "Titan" possuía velas para aumentar sua velocidade, o Titanic só possuía motores.

A despeito das muitas semelhanças e diferenças, o livro de Morgan Robertson entrou para história como uma das mais assombrosas e espetaculares premonições de tragédia de todos os tempos.
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Não haviam brasileiros no Titanic
Você sabia que não havia nenhum brasileiro a bordo do Titanic? 

Apenas um passageiro estava a caminho do Brasil, seu nome era Jose Joaquim de Brito, 32 anos, era português e estava morando em Londres quando comprou sua passagem de 2ª classe no Titanic, com intenção de destino à cidade de São Paulo. Ele embarcou no Titanic em 10 de abril, na cidade de Southampton, Inglaterra. A maioria dos viajantes que pretendiam rumar para a América do Sul, naquela época, teria optado por um navio com linha direta ao invés de navegar primeiro para os Estados Unidos; o que torna bastante incomum a opção deste passageiro em embarcar no Titanic, cujo destino era a América do norte, a cidade de New York. Jose Joaquim morreu na tragédia e seu corpo, se recuperado, jamais foi identificado.

No Titanic haviam passageiros de 28 nacionalidades distintas: 306 norte-americanos, 2 australianos, 49 austro húngaros, 24 belgas, 327 ingleses, 33 búlgaros, 34 canadenses, 8 chineses, 10 dinamarqueses, 1 alemão, 59 finlandeses, 31 franceses, 10 germânicos, 4 gregos, 10 italianos, 120 irlandeses, 1 japonês, 1 mexicano, 26 noruegueses, 4 portugueses, 27 russos, 5 sul africanos, 7 espanhóis, 113  suecos, 11 suíços, 81 sírios, 9 turcos e 3 uruguaios. ***Nesta lista não estão incluídos os tripulantes e suas nacionalidades.
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O Titanic perde de longe em tamanho para o maior navio da história
Você sabia que o maior navio de todos os tempos foi o super-petroleiro Seawise Giant?  

O super petroleiro foi lançado em 1979 e demolido em 2010. Ele media 458,45 m de comprimento, ou seja, ele era 189,35 metros maior que o Titanic (no fim de sua carreira o petroleiro mudou de nome, foi rebatizado como "Knock Nevis"). No entanto vale frisar que apesar da grande diferença de tamanho entre os dois navios, ambos foram construídos em épocas distintas e com propósitos e utilidade completamente distintos entre si: Um no transporte de luxo para passageiros, o outro para transporte de grandes massas de petróleo.
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O maior navio para passageiros já construído
Você sabia que o maior navio de passageiros já construído é o barco de cruzeiro MS Harmony of the Seas, lançado em 2016 pela empresa Royal Caribbean International? 
 
O navio mede 362,2 m de comprimento, ou seja, 93,1 m maior do que foi o Titanic. Aqui novamente vale frisar a grande diferença entre os navios: O Titanic, em sua época, junto com outros navios constituía-se no único elo de conexão entre os continentes, ele era efetivamente um meio de transporte eficiente, visto que a era da aviação comercial sequer havia surgido. O navio de cruzeiro Harmony of the Seas não encaixa-se na categoria em que o Titanic se enquadrava em sua época, visto que é operado para ser um gigantesco complexo de férias e divertimento, e não unicamente como meio de transporte. A era da aviação se interpôs entre as duas épocas, substituindo as funções que antes pertenciam exclusivamente aos transatlânticos, e mudando radicalmente os propósitos de utilização dos grandes navios da atualidade.

O naufrágio do Titanic não é o mais mortal da história
Você sabia que o Titanic não é o maior naufrágio de todos os tempos? 

O maior naufrágio da história - em número de vítimas - aconteceu em 30 de janeiro de 1945, 33 anos depois do Titanic, com o navio alemão Wilhelm Gustloff que estava carregando refugiados da 2ª Guerra Mundial em fuga do Exército Vermelho, quando foi atingido por três torpedos lançados pelo submarino soviético S 13. O Gustloff estava lotado com cerca de 10.600 pessoas (!), das quais cerca de 9.400 morreram na tragédia, mais de 6 vezes o número total de vítimas do Titanic.

Em números absolutos, o Titanic oficialmente ocupa aproximadamente o 42º lugar na lista dos naufrágios mais mortais, e apesar de não ser o maior, é o mais conhecido desastre marítimo.

Na lista de naufrágios acidentais - não causados por motivos de guerra - o Titanic ocupa o 6º lugar em número de vítimas, ficando atrás dos naufrágios acidentais seguintes:

MV Doña Paz - 1987, entre 1.565 e 4.400 vítimas
SS Kiangya - 1948, entre 2.750 e 3.920 vítimas
MV Le Joola - 2002, 1.863 vítimas
Sultana - 1865, 1.800 vítimas
Tek Sing - 1822, 1.600 vítimas

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A filha do capitão do Titanic relembra o pai
Você sabia que Helen Mellville Smith, filha do capitão Edward John Smith (capitão do Titanic), esteve pessoalmente assistindo as gravações do célebre filme "A Night to Remember" (Somente Deus por Testemunha), em 1957/58?

Helen ficou muito emocionada ao ver a grande semelhança entre o ator Lawrence Naismith e seu pai, falecido em 1912 (Lawrence interpretou o capitão do Titanic neste filme). Helen tinha apenas 14 anos de idade quando seu pai morrera na tragédia, 46 anos antes do lançamento do filme "A Night to Remember". Na foto a esquerda Helen é vista no colo de sua mãe, esposa de Smith. No meio Helen aparece em 29 de julho de 1914, dois anos após o desastre do Titanic, ao inaugurar um monumento dedicado ao seu pai em Lichfield, Inglaterra. A direita Hellen é fotografada por volta de 1957 ao conversar com o ator Lawrence Naismith nos cenários de "A Night to Remember", o célebre filme sobre o naufrágio do Titanic.

O lançamento do casco do Titanic causou a morte de um operário
Você sabia que por conta do lançamento do casco do Titanic (31 de maio de 1911) um trabalhador morreu por ter sido atingido por uma das escoras de madeira que apoiavam o navio?  

Ao lado: O carpinteiro armador James Dobbin. Se sua esposa Eliza estava presente a 31 de maio de 1911, quando o Titanic era jubilosamente lançado à água pela primeira vez, ela mesma não poderia imaginar que a euforia do momento escondia o fato de o marido, que ajudou a erigir aquele grande navio, acabava de ser mortalmente ferido e viria a se tornar uma das primeiras fatalidades relacionadas ao Titanic.

James Dobbin (43 anos) teve a perna esquerda esmagada, chegou a ser socorrido e transferido para o "Belfast Royal Victoria Hospital", mas faleceu dois dias depois por hemorragia devido a gravidade dos ferimentos. 

Segundo o que se sabe hoje houve um total de oito acidentes fatais (mortes) durante a construção do Titanic, 28 acidentes graves e 218 acidentes leves. Números similares aos da construção de seu navio irmão, o Olympic, que somam 9 mortes, 14 acidentes graves e 206 acidentes leves. Ainda dentro destes números já contabilizados há duas tristes fatalidades coincidentes que envolvem pai e filho: Robert James Murphy, um operário da área dos rebites do Titanic, faleceu em 13 de junho de 1911 após uma queda onde fraturou o crânio. Seu filho, Robert Jr., não havia escapado ao destino, tendo morrido ainda antes do pai após um acidente enquanto trabalhava na construção do Olympic.

A maioria dos navios contemporâneos do Titanic também não possuía botes suficientes
Você sabia que o Titanic não era o único navio que não possuía botes salva-vidas para todos os passageiros a bordo? 

A grande maioria dos navios em 1912 (senão todos) não tinha botes suficientes em relação a capacidade total de passageiros. Navios como o Mauretania (da Cunard Line) e o navio Kinfauns Castle (da Union Castle), entre muitos outros, também não seriam capazes de evacuar com segurança todos os seus passageiros em caso de uma emergência.

O navio inglês RMS Lusitania, por exemplo, não carregava botes suficientes para todos os seus passageiros, oficiais e sua tripulação durante sua viagem inaugural em 1907 (na realidade carregava 4 botes ainda menos que o Titanic em 1912). Isto era uma prática comum naquele período para navios grandes, visto que a crença era de que nas movimentadas rotas de navegação o socorro poderia sempre estar por perto e os poucos botes disponíveis a bordo seriam suficientes para transladar todos os ocupantes da embarcação para os navios de resgate antes de um eventual naufrágio.

Esta grosseira falta de botes era a consequência de leis antiquadas que baseavam a quantidade de botes relacionando-os ao peso do navio e não à quantidade total de passageiros. Depois da tragédia com o Titanic as leis foram rapidamente revistas e alteradas, assim então todos os navios se viram obrigados a fornecer botes salva vidas para todas as pessoas a bordo. O número de mortos no naufrágio do Titanic foi causado, entre outros fatores, pela absurda inadequação das leis referentes à segurança no mar. Leis absurdas que felizmente foram completamente repensadas desde o desastre em 1912.

A mais cara maquete do Titanic à venda
Acima e abaixo: Com 5,6 m de comprimento, na escala 1:48, e pesando quase 700 Kg, a mais cara maquete do Titanic à venda hoje, 2 milhões e 500 mil dólares.

O fantástico modelo foi feito pela empresa Fine Arts Models usando parte das plantas históricas do Titanic, foi concluído em 2002, e precisou de sete anos de trabalho, mais tempo que o verdadeiro Titanic, que consumiu três anos de obras. A maquete mede 5,6 metros de comprimento e pesa quase 700 Kg. Na iluminação interna foram utilizados mais de 12 Km (!) de fibra ótica.

Nesta escala de 1:48 seriam necessárias 48 maquetes destas enfileiradas uma após a outra para alcançar o comprimento do verdadeiro Titanic, que media na vida real 269 m de comprimento.

Desde que foi concluída a maquete segue a venda por 2 milhões e 500 mil dólares, quase 10 milhões de reais (anúncio de venda AQUI). Como não foi vendida desde então recorrentemente é usada em exposições, e foi utilizada também pela National Geographic Society em 2012 em Washington, EUA, quando o naufrágio do Titanic completou 100 anos.

Apesar de ser sempre alegado como o “mais perfeito modelo do Titanic já construído”, a verdade é que o modelo está impregnado de pequenos e médios deslizes históricos, notáveis para quem já é mais habituado ao visual do Titanic. Porém ainda assim, com uma infinidade de deslizes de design, é a quantia enorme de detalhes intrincados e o acabamento impecável que seguramente a coloca na lista das 3 melhores maquetes do Titanic já criadas até a presente data.

*** O trio dos melhores modelos do Titanic já feitos envolve também o modelo de 13,45 m criado para as cenas de efeitos especiais de "Titanic" (de 1997 - curiosidade abaixo) e o fantástico modelo de 5,6 m criado pelo modelista alemão Peter Davies Garner, que segue exposto há anos no "Titanic Branson Attraction", um centro turístico e museu do Titanic situado na cidade de Branson, Missouri, Estados Unidos.

No vídeo: O impressionante modelo construído pela empresa Fine Arts Models, aqui exposto no National Geographic Museum em Washington D.C., por ocasião do centenário do naufrágio do Titanic em 2012.


A mais famosa maquete do Titanic já construída
Você sabia que para as cenas de efeitos do filme "Titanic" (1997) foi construída uma das mais perfeitas maquetes do Titanic?

Entre um grande e complexo conjunto de maquetes de diferentes tamanhos, a mais utilizada foi  um modelo construído em escala 1:20, com 13,45 metros de comprimento e 1,41 m. de largura. A maquete demorou 5 meses para ser concluída, incorporando extremo nível de detalhes técnicos, e que permanece até hoje como uma das maiores e mais completas maquetes do Titanic já criadas. Esta famosa maquete só perde em tamanho para o modelo criado para as cenas de efeitos do filme "Raise the Titanic" (1980), que media 17 metros de comprimento.

Após as gravações em 1997 o modelo foi utilizado em uma exposição itinerante, mas foi armazenado com descuido novamente nos estúdios, em Baja California, México, onde permaneceu vários anos exposta aos visitantes sem grande proteção.

A última aparição desta maquete foi como objeto de fundo para o documentário "Titanic: The Final Word with James Cameron", lançado em 2012. No documentário a maquete aparece bastante danificada e com dezenas de peças faltantes, mas ainda denota o enorme e cuidadoso trabalho de pesquisa e o extremo nível de detalhes necessários para as composições de efeitos especiais planejados por James Cameron há 18 anos, quando gravou o seu mais famoso filme. Atualmente o modelo passa por um processo de restauro e será exposto nos mesmos estúdios onde foram gravadas as cenas de "Avatar". 
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Curiosidade: Com 13,45 metros de comprimento, esta maquete era 4,31 metros mais longa que os 14 botes salva-vidas principais do verdadeiro Titanic, que mediam 9,14 metros de comprimento e tinham capacidade para 65 pessoas em cada um. Abaixo: O enorme modelo em escala 1/20 aqui fotografado junto da equipe de efeitos especiais da empresa Digital Domain, que produziu grande parte dos efeitos especiais para a produção milionária de James Cameron.


Abaixo: O famoso modelo em sua condição atual, hoje exposto no "MBS Media Campus" em Manhattan Beach, na Califórnia - o mesmo estúdio onde James Cameron rodou as cenas de "Avatar". Claramente muito mal conservado devido aos anos de exposição descuidada, o modelo ainda hoje impressiona pelo detalhamento, pela dimensão e pela sensação de realismo fotográfico.

A arte que inspira a arte

Você sabia que muitas das cenas no filme "Titanic" (1997) foram diretamente inspiradas pelas ilustrações de Ken Marschall, o mais conhecido artista a retratar o Titanic?

Para convencer os estúdios Fox a financiar o seu ambicioso projeto de gravar o filme Titanic, o diretor canadense James Cameron, ainda sem ter um roteiro definido, se reuniu com os executivos dos estúdios Fox em março de 1995 levando consigo um exemplar do livro "Titanic An Illustrated History", que trazia uma grande quantidade das ilustrações  realistas criadas pelo ilustrador norte americano Ken Marschall. Em determinado momento de sua reunião com o presidente dos estúdios, Peter Chernin, Cameron simplesmente abriu o livro, apontou para uma das ilustrações, e declarou como argumento para fazer seu filme: "Romeu e Julieta no Titanic" [pontuando qual era o ideal para sua história] e, num resumo, a permissão para levar seu projeto adiante foi concedida.

Já durante a produção Ken Marschall foi então contratado para atuar como consultor histórico durante a construção dos cenários e recriação da miríade de artefatos necessários para trazer o Titanic de volta a vida, período no qual James Cameron usou com grande frequência as fantásticas ilustrações de Ken Marchall como guia visual para as mais belas cenas recriadas com auxílio de efeitos especiais. Abaixo seguem alguns dos muitos momentos onde a arte de Marshall serviu de evidente inspiração para Cameron, onde as cenas finalizadas são na prática cópias ou releituras da arte de Ken Marschall.
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O design da cúpula acima da Grande Escadaria da 1ª classe do Olympic e do Titanic não era uma novidade
Você sabia que a cúpula da grande escadaria do Titanic não era uma novidade?  

O navio SS Laurentic, da White Star Line, (esquerda), já possuía uma cúpula idêntica em 1908, 4 anos antes da viagem inaugural do Titanic. Esta no entanto era mais compacta. Um dos aspectos notórios entre os navios produzidos para a White Star Line era a repetição e reformulação de alguns dos aspectos decorativos e funcionais de seus navios anteriores. A empresa repetia os atributos decorativos de sucesso de seus navios mais antigos, que eram introduzidos também em navios novos de maneira melhorada e enriquecida. Curiosamente o Laurentic foi também vitima de naufrágio, em 25 de janeiro de 1917, com a perda de 354 vidas, quando atingiu duas minas colocadas por um submarino alemão ao norte da Irlanda. O navio carregava cerca de 43 toneladas de ouro em lingotes, que foram quase totalmente recuperados desde então.

O terceiro navio da Classe Olympic, o Britannic, seria ainda mais luxuoso que o Olympic e o Titanic
Você sabia que o Britannic (ao lado), o último irmão da “Olympic Class”, foi planejado para ser ainda mais luxuoso que o Titanic? 

O Britannic teve sua construção altamente afetada pelo aprendizado obtido na construção do Olympic e do Titanic, e no subsequente desastre do Titanic; e seria então equipado com melhor aparato de segurança e acomodações ainda mais luxuosas do que a de seus dois irmãos predecessores. Dois dos bons exemplos eram uma sala de recreação para as crianças, ao lado do Ginásio de Exercícios da 1ª classe, e um enorme órgão de tubos que seria equipado junto da Grande Escadaria da 1ª classe; ambas inovações que o Olympic e o Titanic não possuíam.

Infelizmente não houve tempo para a conclusão do Britannic, ele foi requisitado como navio hospital, acabou naufragando em 1916 sem ao menos ter seus interiores completamente decorados. O Britannic sustenta hoje o título de ser o mais longo e pesado navio de passageiros naufragado no mundo. ***Em valores absolutos, o mais longo navio naufragado de todos os tempos é o super petroleiro MT Heaven, que afundou em 1991 na costa da Itália após explodir e se partir em dois. O MT Heaven media 334,02 metros (65,01 metros mais longo que o Titanic).

Maletas de couro foram as responsáveis pela preservação de artigos de papel
Você sabia que muitos artigos feitos de papel, como cartas, dinheiro, documentos e cartões postais foram resgatados dos escombros do Titanic? 

De maneira impressionante estes artigos feitos de papel sobreviveram ao tempo e a água do mar apenas porque foram encontrados dentro de bolsas e carteiras feitas de couro. O couro é um material extremamente resistente à corrosão, que atuou como protetor destas peças em papel. É impressionante observar que a maioria da madeira no navio foi quase completamente dissolvida, enquanto que simples papéis permanecem ainda hoje preservados graças aos avançados métodos de conservação utilizados pelas equipes de resgate. Hoje estes documentos seguem em várias exposições pelo mundo organizadas pela empresa RMS Titanic Inc.

O Titanic não estava lotado...
Você sabia que o Titanic não estava lotado na viagem inaugural? 

A capacidade total do navio era de 3.547 pessoas, mas levava 2.200 pessoas. Caso o navio estivesse lotado em sua capacidade máxima (3.547), a tragédia poderia ter sido muito maior, matando cerca de 2.800 pessoas, ou seja, 1300 pessoas a mais do que os 1.500 mortos oficiais.

Mais da metade das cabines da 1ª classe no Titanic não era de alto luxo

Você sabia que nem todas as cabines da 1ª classe do Titanic eram de alto luxo? 

Uma grande parte das cabines da 1ª classe, especialmente as instaladas nos conveses “A”, “D” e “E” eram muito mais modestas, tendo inclusive parte da tubulação de água e estrutura de aço aparente no teto, sem acabamentos refinados, muito diferentes das cabines de luxo situadas nos conveses “B” e “C”. As três fotos acima, de cabines da 1ª classe do RMS Olympic, exemplificam a simplicidade destas cabines padronizadas, de mesmo padrão que as instaladas no Titanic. Os valores pagos pelas passagens de 1ª classe eram muito variáveis; quanto maior a cabine, melhor decorada, melhor situada, e mais alta no navio... mais cara se tornava a hospedagem.

Curiosamente, a famosa e milionária passageira norte americana Margareth Tobin Brown (na foto ao lado), mais comumente chamada apenas de Molly Brown, teria ocupado a cabine e "E 23", situada no convés E, o mais baixo pavimento do navio com cabines da 1ª classe. A posição de sua cabine contraria vivamente a crença popular de que todos os milionários a bordo do Titanic teriam ocupado as mais requintadas acomodações. A cabine ocupada por Molly seguia um padrão muito simples, praticamente idêntica à cabine da foto do meio acima.

As chaminés do Titanic não possuíam refletores próprios

Você sabia que as 4 chaminés do Titanic não possuíam nenhuma iluminação especial durante a noite? 

Ao contrário do belo efeito mostrado no filme "Titanic" (1997), onde as chaminés aparecem plenamente iluminadas por refletores (como na cena acima), as verdadeiras chaminés do Titanic não possuíam iluminação, e recebiam apenas pouquíssima luz indireta das fracas lâmpadas que iluminavam o convés de botes abaixo. Portanto as 4 gigantes chaminés de 19 metros de altura se apresentavam obscuras durante a noite, difíceis até mesmo de serem observadas à distância. Segundo o que se sabe, a prática de incluir holofotes pra iluminação especial das chaminés dos navios só surgiu anos após o naufrágio, e nenhum navio contemporâneo ao Titanic utilizava-se de tal prática de destaque visual estético.
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A única mulher resgatada de dentro d'água...
Você sabia que entre os passageiros resgatados da água com vida depois que o Titanic afundou havia apenas uma mulher, e todos os outros eram do sexo masculino? 

O nome desta brava sobrevivente era Rhoda Mary Abbott, ela foi puxada para dentro do bote de emergência "A", e perdeu os dois filhos que no momento da inundação foram varridos do convés. Durante a viagem para Nova York a bordo do navio de resgate, o RMS Carpathia, Rhoda foi hospedada em uma cama improvisada na sala de fumantes do navio porque suas pernas estavam seriamente feridas pelos efeitos da água fria. Segundo consta seus ferimentos eram tão graves que ela não saiu de seu repouso no Carpathia até Nova York e, em seguida, passou mais duas semanas hospitalizada. Como resultado da exposição à água congelante durante o naufrágio do Titanic, Rhoda viveu com problemas respiratórios e ataques severos de asma para o resto de sua vida. Ela faleceu em 18 de fevereiro de 1943 aos 73 anos em Londres, Inglaterra.
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As áreas da Terceira Classe no Titanic não eram lotadas de portões pantográficos
Você sabia que os famosos portões que prendiam os passageiros da 3ª classe [tal qual visto nos filmes sobre o Titanic] jamais existiram em tamanha quantidade no verdadeiro Titanic?  

Hoje se têm provas factuais que havia no Titanic raríssimos destes portões em todo o navio; e todos estes portões estavam localizados em áreas não relacionadas ao tráfego de passageiros, mas sim em locais de trabalho da tripulação; como na foto a esquerda, de um elevador de serviço para a tripulação do RMS Olympic, o navio irmão do Titanic.

O que realmente causou a enormidade de mortes de passageiros da 3ª classe foi a grande distância em que estes se encontravam dos botes salva-vidas, a falta de ajuda por parte dos tripulantes e o fato de que grande parte destes passageiros humildes de dezenas de nacionalidades não falarem inglês, portanto não compreendiam as instruções fornecidas pela tripulação. Tudo isto aliado à completa desordem que tomou conta do navio nos momentos finais do naufrágio. A maciça presença de portões pantográficos, especialmente no filme “Titanic” (1997) é apenas uma das muitas lendas e liberdades que o cinema acabou criando, devido ao fato de que sempre há, nos filmes, a necessidade de exagero em nome de grandes imagens e fortes dramatizações.

***Vale registrar que além das raras unidades de portas pantográficas no Titanic, haviam portões pantográficos de segurança como estes nas três portas dos elevadores da 1ª classe, que operavam entre os conveses A, B, C, D e E.
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Nada de se divertir no extremo da proa do Titanic!
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Você sabia que as famosas cenas "Eu sou o rei do mundo! / Eu estou voando..." no filme "Titanic" (1997) do casal fictício "Jack e Rose" (Leonardo DiCaprio e Kate Winslet) jamais poderiam ter ocorrido na vida real?  

A proa do Titanic era um local proibido aos passageiros, e havia inclusive uma nítida placa situada junto ao quebra mar no lado de estibordo que proibia o acesso de pessoas a esta área do navio. A a placa trazia os dizeres: AVISO -  PASSAGEIROS NÃO SÃO PERMITIDOS ALÉM DESTE PONTO.

A proibição de tráfego e permanência de passageiros na proa do navio era uma atitude de segurança, visto que nesta área estavam localizados os mais pesados e perigosos equipamentos de manobra, que potencialmente poderiam ferir com gravidade os curiosos desavisados.
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A pressão é tão forte que copos de isopor reduzem de tamanho!
Você sabia que a água no local onde o Titanic se encontra (a 3.800 m de profundidade) possui uma pressão tão forte que é capaz de comprimir um copo de isopor em menos da metade de seu tamanho? 

Para alcançar este efeito, os copos de isopor são alojados no lado externo do submarino, em contato com a água do mar. Durante o processo de submersão e descida à área dos escombros, os copos sofrem gradativamente com a pressão da água, chegando ao extremo de reduzirem de tamanho para cerca de menos 1/3 de sua dimensão original. Esta enorme pressão é o que impossibilita completamente o mergulho de pessoas sem a proteção de submarinos aos escombros do Titanic.

O maior limite de mergulho autônomo já feito por um humano (com balão de oxigênio) foi de 318,25 m, pelo sul-africano Nuno Gomes. Caso este mergulho tivesse sido em direção ao Titanic, os escombros ainda estariam a mais de 3 km abaixo.

O querubim que tem irmãos gêmeos na França, Bélgica e Alemanha...
Você sabia que vários aspectos da decoração dos interiores do Titanic foram inspirados pelo Palácio de Versalhes, localizado em Versalhes, França? 

http://oi68.tinypic.com/j8ft78.jpgAinda hoje há nos jardins do palácio de Versalhes a estátua de um querubim (anjo) de bronze idêntico ao que decorava a famosa Grande Escadaria da 1ª classe do Titanic. Possivelmente esta escultura de bronze fora utilizada como base de inspiração para o mesmo querubim reproduzido no Titanic.
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Há ainda reproduções do mesmo tipo no Chateau des Vaus na França, no Koning Albert I Park na Bélgica, no Palais de Justice em Marselha na França, no Zamoyski Palace na Polônia, e no Palácio de Herrenchiemsee na Alemanha.  .
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Ao lado - Uma recriação gráfica do querubim da Grande Escadaria do Titanic, arte do brasileiro Anderson Brugger. Vídeo original AQUI
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Grande parte da decoração das áreas luxuosas da 1ª classe no Titanic foi elaborada tomando como base famosas propriedades européias e outros navios da mesma época, ou seja, nos interiores do Titanic foram aplicadas “releituras expandidas, adaptadas e melhoradas” da decoração já existente em muitos outros transatlânticos de sucesso do mesmo período e na decoração interna de propriedades luxuosas em terra.

Subindo por dentro do mastro...
Você sabia que para chegar ao posto de observação (cesto da gávea), de onde o iceberg foi avistado, era preciso que os vigias do Titanic entrassem dentro do mastro dianteiro no convés "C" e escalassem uma escada em seu interior? 

Após a escalada por dentro do mastro os vigias saíam por uma porta voltada para dentro do cesto da gávea, onde então se fazia a observação de obstáculos e de qualquer coisa que oferecesse risco ao navio. Na foto a esquerda se vê um vigia em seu posto de trabalho, fotografado num outro navio de menor porte da White Star Line, proprietária do Titanic. Na foto a direita a porta de entrada para o interior do mastro do Titanic, onde originalmente estava situado o posto de vigia em forma de cesto.

Uma parte é real... outra parte não...
Você sabia que boa parte das imagens dos escombros do Titanic mostradas no filme "Titanic" (1997) são reais? 

O diretor James Cameron optou por gravar o verdadeiro Titanic para incorporar em seu filme um alto nível de qualidade e de realismo. No entanto várias cenas dos escombros do Titanic foram feitas com cenários e maquetes gravadas em estúdio. Porém a qualidade do trabalho e os cortes nas cenas são tão perfeitos que se torna difícil identificar "o que é real e o que não é". A cena acima, com visual muito realista, trata-se nada mais do que de maquetes (do navio e dos submarinos) gravadas com fumaça pesada para simular a distorção da água do mar.

A quarta chaminé do Titanic não era inválida, tampouco apenas decorativa
Você sabia que a 4ª chaminé do Titanic, apesar de ser chamada hoje de “falsa chaminé” ou “chaminé decorativa”, não era funcionalmente inválida? 

A última chaminé do navio atuava na eliminação da fumaça das cozinhas, eliminação da fumaça da lareira da Sala de Fumantes da 1ª classe, eliminação dos gases provenientes da sala de máquinas e também servia como duto de captação de ventilação para várias partes do navio.

O grande diferencial da 4ª chaminé estava no fato de que ela não expelia grande quantidade da conhecida fumaça negra como nas três chaminés frontais, as únicas realmente conectadas às saídas das fornalhas de carvão e que, portanto, expeliam grande quantidade de fumaça enquanto o navio estivesse em funcionamento. Na ilustração de época a esquerda é possível notar parte dos dutos que percorriam o interior da 4ª chaminé, por onde era captada a ventilação e expelidos gases da sala de máquinas e fumaça das cozinhas do navio.
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Os sapatos marcam o descanso final...
Você sabia que nenhuma expedição já realizada ao Titanic encontrou qualquer evidência de restos humanos em meio aos destroços? 

Os mais de 100 anos de corrosão de bactérias e micróbios aliados à água do mar se encarregaram por dissolver todos os restos mortais (inclusive os ossos) dos que "desceram com o navio" na madrugada da tragédia. As únicas evidências das vítimas do naufrágio são os milhares de pertences pessoais espalhados ao redor dos escombros do navio e, em certos locais, a presença de pares de sapatos repousando lado-a-lado sobre o leito marinho. Estes pares de sapatos são uma clara evidência do exato ponto de descanso final de algumas das vítimas, cujo corpo diluiu-se, deixando apenas os calçados de couro. As duas fotos acima exemplificam o descanso final de duas vítimas, das quais restaram apenas seus despojos e sapatos.

O paradeiro dos 20 botes resgatados do Titanic é desconhecido
Você sabia que dos 20 botes salva-vidas do Titanic apenas 14 deles foram levados para a cidade de New York, nos EUA?

Durante o processo de resgate dos sobreviventes do Titanic na manhã de 15 de abril de 1912 o navio RMS Carpathia, da companhia de navegação Cunard Line, recolheu 13 botes do Titanic e os desembarcou na noite de 18 de abril de 1912 no píer Nº 59, da White Star Line, situado no Rio Hudson, em New York (e desembarcou os 700 sobreviventes no cais Nª 54, da Cunard Line na mesma noite). O décimo quarto bote foi desembarcado em New York apenas no dia 13 de maio, quase um mês depois do naufrágio, pelo navio RMS Oceanic, após ter sido resgatado com três corpos ainda a bordo. Dias depois, durante o resgate de corpos, o navio lança cabos CS Mackay-Bennet também encontrou o bote de emergência “B” emborcado no mar, mas não o resgatou por falta de espaço.

Assim, dos 20 botes do Titanic, 14 deles foram resgatados e 6 foram definitivamente abandonados no mar. Há relatos na imprensa da época de que alguns destes botes teriam sido vistos por outros navio vagando pelo oceano em locais bem distantes do naufrágio, no entanto não há relatos de que qualquer um deles veio a ser resgatado posteriormente.

Os 14 botes resgatados permaneceram armazenados no porto de New York e posteriormente foram avaliados, e seus respectivos valores incluídos como parte das indenizações às vítimas da tragédia. Depois disso nada mais se soube sobre o paradeiro dos mesmos.

Foram levantados boatos através dos anos de que os botes teriam sido reutilizados no RMS Olympic, o navio irmão do Titanic, ou em outros navios da companhia; mas não há  qualquer evidência sobre esta improvável reutilização. Portanto os botes muito simplesmente desapareceram da mira pública desde então, possivelmente sucateados, reaproveitados ou vendidos. Apesar da estranheza do sumiço, é bastante  evidente que a Companhia de Navegação White Star Line, proprietária do Titanic, se esforçou para evitar mais publicidade sobre a desgraça que aconteceu com o seu navio, matando tantas pessoas.

As únicas peças verídicas que ainda hoje restam dos botes do Titanic são alguns dos letreiros metálicos com os dizeres "Titanic / Liverpool" e os numerais e as bandeirolas metálicas; estas peças foram removidas dos botes por saqueadores assim que os mesmos foram desembarcados em New York e as peças restantes removidas posteriormente por ordem da White Star Line. Esta remoção aconteceu logo após o desembarque na noite de 18 de abril. Algumas destas peças permanecem em museus até hoje.

O numeral metálico “8”, retirado do bote de mesmo número (na foto do topo), foi presenteado à famosa passageira Lucy Noël Martha, a Condessa de Rothes (ao lado), que manobrou o leme deste bote durante boa parte da madrugada antes de ser resgatada. Este presente foi obra de um companheiro de bote, o marinheiro Thomas Jones (ao lado) que, admirado com a presença de espírito desta mulher, se tornou seu amigo. Ambos trocaram correspondência durante muito tempo após a tragédia. Ainda hoje o numeral metálico “8” permanece com os descendentes da notável Condessa de Rothes.

O criador de uma das mais famosas marcas de chocolate quase embarcou no Titanic


Milton S. Hershey era um empresário famoso por ter inventado o Hershey Chocolate Bar e construído a Companhia de chocolate Hershey, bem como suas muitas atividades filantrópicas. Em 1912, Hershey pagou um depósito de US $ 300 por uma passagem de primeira classe a bordo da White Star Line em seu navio mais extravagante, o Titanic, em sua viagem inaugural. No entanto, apesar do depósito, Hershey nunca embarcou. Um funcionário de sua empresa solicitou que ele retornasse no início de uma viagem da Europa para lidar com os negócios. Hershey abandonou seus planos originais e deixou a Europa, três dias antes.
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Crédito
Composição de texto e edição de imagens - Rodrigo, Titanic em Foco

Fontes

Livros - “Titanic, The Ship Magnificent” / "Olympic, Titanic, Britannic , An Illustrated History of the Olympic Class Ships" / “The Discovery of the Titanic, Robert Ballard” / Filmes - “Titanic” (1997) / "A Night to Remember (1958) / Websites - wikipedia.com / fineartmodels.com / icyousee.org / shipbucket.com / deviantart.com / imgur.com / Wikipedia.com / ebay.com / NMNI / corbis.com / encyclopedia-titanica.org / “Titanic Honor and Glory” / twicsy.com / titanic-model.com / angela-young.co.uk / bbc.co.uk / theseus.info / joeccombs2nd.com / boston.com / searchpp.com / marcowilz.de / youtube.com / jimusnr.com / British Pathé / flickr.com / tuningpp.com / fotoat.com / nzpetesmatteshot.blogspot.com / https://magnificenttitanic.tumblr.com/

37 comentários:

Jose. A disse...

Este é um blog para caluniar o Titanic?. Ou dizer as verdades do Titanic?.

Eu tiro dos meus cabelos, e me desespero, eu não posso acreditar que goste tanto a mentira a esta raça maldita.

Além da ignorância claro.

Não é nada bom para dizer mentiras estúpidas e meias-verdades, ou comparações absurdas.

Estamos ficando loucos ou o quê?.

Basta de mentiras e tolices. Há tolos suficientes e mentiras, ignorância, e inveja no mundo. Se nós os especialistas também dizemos tudo isso, as mentiras vai ter sucesso ea ignorância e confusão vai inundar tudo e nada vai fazer sentido.

Precisamos de luz e verdade no mundo, basta da ignorância, mentiras, inveja e maldade.

Eu vou falar em matérias futuras mais extensamente desta questão, (da mentira) e como inunda o universo.

E novamente eu tenho a missão de lançar luz, e verdade, sobre esta matéria, algo que eu farei em breve.

Titanic Em Foco, deve ser uma referência, uma luz, uma lenda onde você pode conhecer relmente sem mentiras e porcaria, o deus Titanic.

Querido Rodrigo você escolheu na encruzilhada o caminho certo, por favor, não se afastarem e tomar o caminho errado para a perdição.

Con Amor Jose. A

Significa muito para mim, o seu blog.

Até pouco tempo, mais luz, mais verdade, vai voltar com jose...

Obrigado gente.

Rodrigo disse...

Olá Jose,

Agradeço o alerta.

Mas faço questão de frisar que eu não vou transformar o conteúdo do blog em algo sensacionalista, seja proposital ou inadvertidamente. Meu propósito é ser o mais claro e realista possível, claro, dentro de minha possibilidade de pesquisa que é limitada.

Relendo o texto, eu encontrei pontos que poderiam deixar um rastro de dúvida, e fiz questão de expandir alguns destes pontos. E já estão alterados. Sugiro que você releia.

No demais, acredito que nesta matéria não hajam mentiras, mas sim esclarecimentos sobre pontos interessantes, que quase sempre são exibidos como clichê na maioria das fontes.

O propósito do Titanic em Foco não é elogiar e colocar o Titanic em um eterno pedestal, mas sim publicar conteúdo tão claro e realista quanto for possível.

Eu não gosto de clichês e de exageros. Não sou um fanático, sou em entusiasta.

Se algum ponto aqui estiver em completa discordância daquilo que foi a realidade, é minha função corrigir. Basta me indicar. Já corrigi dezenas de pontos no blog sem nenhum drama, pois o blog é aberto para correções.

Até mais.

Jose. A disse...

1 Parte -

Jose. A - Expert visual do Titanic - Expert dos navios.

Obrigado vai, vai, vai, Titanic Em Foco por me fazer feliz um ano mais.

Feliz Ano Novo 2015! para todo o mundo, para todo Brasil.

Especialmente um lembrete para aqueles que sofrem, Eu estou com vocês, toda a minha força e encorajamento para vocês.

Entretanto continuar mais um ano pela frente, e sempre até ao fim, com o que nos faz feliz, o nosso querido Titanic, este mágico navio que está além do tempo.

O mal não vai vencer, e nós vamos dar a luz ea verdade sobre o nosso amado Titanic.

Querido público, apenas as pessoas inteligentes podem ver a mentira do mundo, as pessoas inteligentes e livres. Infelizmente, eles são uma espécie em extinção. Por isso eu digo que você não acreditar em mentiras, as que podem ver aqui ou em qualquer outro lugar. Você deve ser inteligente, para saber quando ao você estão dizendo mentiras, assim você pode sempre encontrar a verdade.

Em outras matérias vou falar mais profundo da mentira.

Eu realmente gostei desta matéria, esta volta ao omelete, este remake, este flashback, de algumas questões. O que eu não gostei, são as mentiras, e as comparações absurdas.

Eu tenho que deixar uma coisa bem clara, eu não elogiar o Titanic, ele já é um elogio sozinho, siemplemente eu digo a verdade, e mostro a minha admiração por ele, ele é um deus em meu coração.

A paixão move a minha vida.

Público, que não enganá-los, este é o melhor navio que nunca pôs os pés no mar. O navio dos sonhos, ou como ou chamo a White star “um palácio flutuante”.

link abaixo:

http://www.gbmarineart.com/images/full_titanic.jpg

Eu dou agora, para isso são os comentários, a minha visão da matéria, na segunda parte...

Jose. A disse...

2 - Parte

Faz-me rir para ver o dedo, ou qualquer representação como entidade corpórea de Deus. Deus não é corpóreo. Deus é algo que a mente humana não pode conceber, eterno sem começo, e princípio sem fim.

Uma coisa ultrajante para mim é ouvir “O Titanic era o navio mais luxuoso da época” ou coisas assim. Não, não, não, mentirosos malditos.

O Titanic não era o melhor navio da época, ele foi o mais tecnológico, o mais luxuoso, o mais bonito, e melhor navio, que nunca vai existir neste planeta.

E aqueles que dizem o contrário estão mentindo.

O Titanic é um mito, e famoso em todo o planeta, mas teve que pagar um preço alto por isso, e são todas as besteiras, mentiras e fantasias que dizem sobre ele.

Não há nada mais para dar uma olhada na internet para ver que não há nada mais que estúpidos idiotas dizendo porcaria do Titanic, só os sites especializados são confiáveis para aprender do Titanic. Tudo o resto são apenas idiotas que falam sobre o Titanic, e não têm idéia do que estão falando, e também claro estão os psicopatas e os loucos, que há muitos soltos lá fora. Muito lixo.

Bem, vamos ver o lusitania eo mauretania foram a inspiração para construir o Titanic, e ambos são parte da era de ouro dos transatlânticos. Foram uns navios incríveis, mas com todo o respeito, o Titanic, tritura os dois juntos se necessário, o Lusitânia e Mauritânia estão a anos luz longe do Titanic, em todos os aspectos.

Querido público, você quer ver o Lusitânia eo Mauritânia na liverpool? - link abaixo:

http://www.gbmarineart.com/images/comm/full/wm_mauretania_72dpi.jpg

Houve muitos, muitos, muitos navios na história, mas nenhum como o deus Titanic.

Houve uma tentativa que virou um desastre na minha opinião de copiar o Titanic, essa é a Aquitânia, também longe de atingir o Titanic.

Querido público, você quer ver o Aquitânia? - link abaixo:

http://www.gbmarineart.com/images/full_aqui.jpg

Há apenas um navio que é digno de minha admiração, embora também seja superado pelo Titanic em todos os aspectos, que é o Rms Queen mary 1936. Querido público, você quer ver o Queen mary nas docas do new york? - link abaixo:

http://www.gbmarineart.com/images/comm/full/wm_qm1_72dpi.jpg

Conclusão houve muitos navios na história, mas nenhum como o deus Titanic.

Alguns dos navios que existiram ultrapassaram o luxo em algumas de suas áreas do Titanic? - sim, é claro que sim, com certeza. Mais abri suas orelhas bem, e os olhos. No seu conjunto, no seu conjunto, não tem havido, nem haverá nunca no planeta Terra um navio como o S.S. Titanic.

Lusitânia esmagado pelo Titanic.
Mauritânia esmagado pelo Titanic.
Aquitânia esmagado pelo Titanic.
Olympic 1911 superado pelo Titanic.
Britannic 1915 superado pelo Titanic.
Queen mary 1936 esmagado pelo Titanic.
Normandie 1932 esmagado pelo Titanic.
Queen elizabeth 1938 esmagado pelo Titanic.
Majestic II 1914 esmagado pelo Titanic.

E assim por diante... Todos são derrotados pelo maior triunfo náutico da humanidade, o Titanic.

E não é adulação, é a verdade que só tem um caminho.

Jose. A disse...

3 - Parte

Em Titanic em foco se diz que teve nas folhas Gillette o nome brasil, ea história do jose joaquim, mas há algo que eu acho que não é dito no blog. Não muito tempo atrás eu estava pesquisando outras coisas e encontrei, que o café fornecido ao Titanic foi trazido diretamente do Brasil, e entrou no navio nos embarques antes de sair da doca do southampton.

Querido público, você quer ver uma foto dos carregamentos de alimentos ao Titanic no porto do southampton? - link abaixo:

http://rms-titanic.perso.sfr.fr/depart/southampton/t_cargaison_02.jpg

Eu não vou comentar sobre comparações absurdas com os navios atuais, porque é um insulto ao Titanic fazer uma comparação com essas caixas flutuantes horríveis cheios de prostitutas, bêbados, e loucos, o circo emético que são os navios atuais. O Titanic deve ser comparado com os navios da sua época, não os navios de lixo actuais. Mesmo com o único transatlântico atual o queen mary 2 ele também perde em comparação com qualquer navio da idade de ouro do mar, eo deus Titanic, que é inatingível para daqueles que chegam na eternidade.

De qualquer forma, há alguma coisa que sim podemos dizer quando vemos comparações de navios gigantescos com o Titanic. O Titanic é de uma outra dimensão para ao seu tempo. De qualquer maneira o Titanic sempre ser um grande navio com seus brilhantes 269 metros de comprimento por o ano 1912. E os atuais navios da Cunard e navios de cruzeiro, todos eles tentar copiar a grande escadaria do Titanic.

O Titanic tem muitos mitos, eu disse e repito que não é justo ver com os olhos dos tempos atuais. Deve ser visto sempre no contexto de seu tempo.

Muitos enchem a boca dizendo que o Titanic não é o maior naufrágio da história, e eu digo a todos eles, que não é o maior naufrágio. Mas a sua história e naufrágio, sim é a mais especial e mais maravilhosa do que já existiu no mar deste planeta. E assim será pelos séculos dos séculos, por isso que o público é a qual realmente quer.

As comparações do Titanic com o wilhelm gustloff ou qualquer outro naufrágio da guerra, não são válidas. Uma coisa é uma guerra, e outra coisa bem diferente um desastre natural.

A grande escadaria do Olympic eo Titanic é o trabalho mais perfeito feito no mar, não houve nada como isso antes, nem depois, é uma maravilha eterna. Querido público, você quer ver uma foto da grande escadaria? - link abaixo:

http://th00.deviantart.net/fs71/PRE/i/2013/346/d/5/grand_staircase_2_by_titanichonorandglory-d6xqnlg.jpg

Em relação oa Britannic seria que pudesse superar o Titanic como o melhor navio da história, de não ter naufragado?. Provavelmente sim. Mas cuidado, não em todos os aspectos seria melhor do que o Titanic, isso depende do gosto e critério de cada um.

As cabines do Titanic que não eram de alto luxo ainda eram comparáveis às cabines de segunda classe dos outros navios. Incrível não?.

Jose. A disse...

4 - Parte

Quanto à iluminação real das chaminés em a noite do Titanic. Eu tenho uma foto da qual sou apaixonado, ela é perfeita, eu amo ela para sempre, mostra toda a atmosfera em torno do navio durante a noite. Quer ver querido público? - link abaixo:

http://static.squarespace.com/static/53083205e4b0a1bd57ab9c3d/t/5323420ce4b0d5385d910d1e/1394819597578/TitanicSail?format=1000w

Se você quiser saber mais sobre esta imagem do Titanic à noite. Visita este site. Poderá ver o deus Titanic como nunca viu, link abaixo:

http://www.titanichg.com/

Outra das piscadelas do destino do Titanic da qual eu ainda não tenha mencionado. É a quase colisão com o navio de nome new york a deixar o porto do southampton. Onde se dirigia o Titanic? Sim, New York. Querido público veja a imagem. link abaixo:

http://rms-titanic.perso.sfr.fr/depart/southampton/peinture_ken_marschall_06.jpg

As portas de fechamento nas áreas de terceira classe do Titanic, também é outro mito, em algumas áreas sim houve, mas em muitas áreas foram do livre acesso, é um pouco exagerado nos filmes.

Respeito dos passageiros no final da proa, como já expliquei, e é mostrado no blog. Houve um sinal no quebra-mar da proa impedindo a partir daí superar esse ponto. Mas antes do cartel sim se poderia ficar, algo proibido após no Olympic não permitindo a os passageiros ficar em qualquer lugar da proa. Mas sim a cena do filme é poética, mas não é possível em realidade. Embora eu acho na história do Helen Candee, eu não posso dizer com certeza, porém Ruth Blanchard ela disse que ficou na proa de vários navios. E Ken marschall disse uma vez ele disse: “A mim mesmo foi-me permitido estar na proa de vários navios na década dos anos sessenta”. Por isso acredito que essas regras nem sempre tem que ser cumpridas ao pé da letra.

É uma honra para comparar o Palácio de Versalhes com o Titanic.

Aqui deixo um exemplo do que eu tentei explicar, este é apenas um exemplo das centenas mais, do porque o Titanic era mais sofisticado do que o Olympic ou Britannic.

link abaixo:

http://spyhollywood.com/wp-content/uploads/2013/03/Olympic-Titanic-bridge-wings.jpg

Thomas Andrews: “O Titanic é quase perfeito para o que o cérebro humano pode fazer”.

Jose. A disse...

5 - Parte

Quando eu era um ignorante do Titanic e não sabia nada dele, uma das primeiras coisas que eu aprendi foi que os vigias subiam por uma escada no interior do mastro até o ninho de corvos, o que me surpreendeu muito.

Querido público deseja ver a escada interior do mastro e como iluminado por dentro? link abaixo:

http://static.squarespace.com/static/53083205e4b0a1bd57ab9c3d/t/53270cd2e4b09aa77d063080/1395068116394/Mast

A quarta chaminé do Titanic foi fantástica na minha opinião, além de dar o navio uma aparência imponente, suas funções foram excelentes. A quarta chaminé ela teve um conduto para ventilação da sala de máquinas, outro para sala de fumante da primeira classe, outros para os fogões e fornos das cozinhas. E várias escadas. Além de uma área no topo para os foguistas tomar o ar.

Querido público, você quer ver a imagem de um foguista no topo da chaminé do Olympic na new york? - link abaixo:

http://25.media.tumblr.com/tumblr_mc6x5ehp5W1qmyxbjo1_1280.jpg?.jpg

Esta é uma das minhas pinturas favoritas do Titanic, você pode ver a fumaça da cozinha, na quarta chaminé, preparando o café da manhã antes de embarcar. (mágico)

O grande navio, e calmo e tranquilo, banhado pelo brilho das luzes, à luz da aurora lentamente do amanhecer. Artista Simon fisher - link abaixo:

http://simonfishermaritime.com/wp-content/uploads/2012/03/Titanic-DAWNS-EARLY-LIGHT.jpg

Querido público, você pode ver aqui nesta pintura do Titanic em Queenstown, do artista simon fisher, um foguista na quarta chaminé, isso aconteceu na realidade, e as pessoas no convés da popa elas ficaram horrorizados porque os passageiros não sabiam que os foguistas poderiam subir até o topo da chaminé. E foi visto por alguns como um mau presságio. - link abaixo:

http://simonfishermaritime.com/wp-content/uploads/2012/03/Titanic-TITANIC-AT-QUEEENSTOWN-2.jpg

No que se refere ao paradeiro dos botes do Titanic se diz também que alguns foram provavelmente usados no Olympic e os outros navios da white star.

Bem queridos amigos isso é tudo, eu não quero parecer um estúpido que sabe tudo. A minha intenção é sempre ajudar e lutar contra as mentiras.

Por respeito ao Titanic e as vítimas, sempre lutar contra as mentiras.

Querido público, que não enganá-los. Olhe para este navio, é inatingível pela eternidade, seu nome... TITANIC.

link abaixo:

http://1.bp.blogspot.com/-GyrTEA5VHLA/U4UwS6juMOI/AAAAAAAAAw8/ly0c_JAyZZY/s1058/Sea%2BTrials%2B%2528noted%2529.jpg

O deus Titanic, Titanic para sempre, Titanic o melhor, Titanic meu coração.

Saudações a todos. Obrigado.
Jose Aurelio.
Da Europa.

Rodrigo disse...

Oi Jose, agradeço a citação de seu ponto de vista e observações. Seu primeiro comentário foi suficiente para que eu reavaliasse o texto, refazendo alguns trechos.

O Titanic é visto de maneira completamente distinta de pessoa para pessoa. Como minha função quase sempre não é citar meu ponto de vista dentro das matérias, me detenho em ser o mais técnico possível, deixando para o leitor a avaliação daquilo que é historicamente notório.

Até mais, feliz 2015.

Anônimo disse...

Oi Rodrigo,

Como sou saudosista, lembrei do seu blog vendo o filme "Correspondente Estrangeiro" do Hitchcock (1940). Em 8m30s aparece bilhetes de visitantes do Queen Mary com o logo da Cunard White Star Line datados de 08/1939. Em 9m38s tem a "partida". Não sei se conheces ou te interessas, mas fica uma dica, se for de seu gosto.

Meg

rander disse...

muito bom o blog !

Rodrigo disse...

Oi Meg

obrigado pela dica, passei rapidamente pela cena e gostei muito, uma imagem fantástica de uma partida, ainda que muito rápida. Nunca assisti nenhuma das obras de Alfred, e quem sabe este será meu primeiro.

Até mais, abraço.

Jose. A disse...

Hey Rodrigo...

Vamos ver, eu acho que você se confundiu. Meus cinco comentários, como você pode ver...

são direcionados para o público mais que para você.

De qualquer forma aprecio a sua resposta. Calma, tranqüilo, nada acontece se você não pode responder os comentários.

Você ocorre como eu, tem tanta coisa para fazer que nós vamos explodir, temos muito trabalho, muito estresse, eu entendo por que você não atender algumas vezes os comentários das pessoas.

Você começou muito forte esta matéria desacreditando ao Titanic. Então eu tentei contê-lo a você, para que o rio das mentiras não transborde. E então eu tentei com os meus comentários, para colocar a verdade ao público e que não cria nas mentiras.

Uma coisa que me ultrajado por exemplo é a sugestão de que há navios melhores do que o Titanic, por isso eu tente trazer a verdade nos meus comentários, tentando explicar que Sim. Que muitos dos navios que têm existido em algumas de suas áreas ultrapassar ao Titanic, mas no conjunto o Titanic é o melhor navio, e nunca haverá nada parecido sobre a terra.

Quando se fala de luxo e sugere que o Titanic pode ter sido superado...

eu realmente não me importo sobre o luxo, eu sou uma pessoa muito humilde, mas obviamente eu tenho que lutar contra as mentiras.

Eu entendo que você não pode colocar seus pontos de vista nas matérias, e tem que ser imparcial, neutral. Mas nunca afastar-se da verdade.

Eu lhe disse uma vez e repito, rodrigo, eu entendo a sua posição para o público, mas você realmente não é um entusiasta. Você, como eu tem um vasto conhecimento.

Bem, agora, com a sua permissão, para fechar meus comentários nesta matéria, deixe-me dizer-lhe algumas coisas que eu tenho na minha cabeça...

Primeiro: Sinto que você vão terminar em breve, e eo estou ansioso, sonho de ver seu modelo terminado do Titanic. Agora que eu vou começar com o meu de escala 1 350 e 75 cm de comprimento.

Segundo: Isso que eu vou falar, você não tem que ter em conta é apenas a minha opinião. Eu não sei os seus projectos, mais eu acho que além da matéria de seu modelo do Titanic em breve...

eu acho que a este blog estiver faltando duas coisas, a matéria do Hmhs britannic, ea matéria da teoria do Tim maltin porque que é crítico para a história do Titanic.

Bem lá está isso.

Titanic - “A maravilha da tecnologia que desafiou a natureza”.

https://scontent-a-mad.xx.fbcdn.net/hphotos-xap1/v/t1.0-9/10897875_839769539402182_8633139126450242183_n.jpg?oh=1c18aab30fb71603c6cadad8df71f439&oe=5530AAB8

Saudações a todos. Obrigado.
Jose Aurelio.
Da Europa.

Jose. A disse...

Hey...

Olá. Rodrigo e querido público.

Estou Novamente forçado, a escrever uma nota final, eu sou assim eu tenho algo em minha mente e eu tenho que dizer.

E eu espero que o que eu vou dizer vai servir para melhorar o seu blog, melhorar esta matéria ou outras no futuro.

Primeiro de tudo dizer rodrigo, obrigado. Em nome do Titanic e as vítimas, e também em meu nome pessoal. Eu amo como você vai construindo as matérias, como as aperfeiçoar. Para sempre obter um ótimo resultado. Você é como eu um perfeccionista.

As coisas novas que você incluiu nesta matéria são excelentes, eo resultado geral, eu tenho que admitir que é muito bom.

Rodrigo. Admiro a sua energia, o seu esforço para manter o blog, para se manter motivado, por não desistir, admiro a suas pesquisas. Você ama e acredita em o que fazê, isso só está disponível para alguns poucos nesta vida, isso te faz voar alto.

Bem, a razão para o meu comentário é o seguinte... Há algo faltando nesta matéria.

Quando o Titanic afundou, os passageiros, caíram para um oceano, para umas águas que estavam em dois graus abaixo de zero, menor ao ponto de congelamento. É indescritível, uma morte inimaginável, horrível, os poucos sobreviventes retirados da água, lembrou-se dele como mil facas por meio de seu corpo.

Por isso, quase todos morreram de asfixia, porque o corpo começa a hiperventilação, nenhum ar chega a os pulmões, e isso causar a morte. Portanto nas águas da aquela noite, a capacidade de falar foi anulado a os dois minutos de fazer contato com a água, o corpo é paralisado, os músculos deixar de responder. Apenas os que tinham coletes salva-vidas manteve-se flutuando os que não foram direto para o fundo do mar.

Então, o que é mostrado nos filmes, os passageiros que falam sobre a água é uma mentira, não aconteceu assim na realidade. A cena de Jack e Rose não teria acontecido na vida real, ele nunca poderia ter dito adeus a ela. Esse amor mais forte que a morte.

Espero que meu comentário ajudou a melhorar esta matéria, ou outras no futuro, ou seu conhecimento pessoal.

Caminhe comigo ajudando a consciência coletiva.

Eu devia este comentário para as vítimas do Titanic, elas eo Titanic estão sempre comigo. Seu sacrifício para que outros não morreram, sempre em minha mente, em minha alma, na minha memória, na minha imaginação, nos meus momentos de alegria, nos meus momentos de tristeza, nos meus silêncios.

http://www.kyivpost.com/media/images/data/uploads/e/iblock/en_articles/126048/2319/big.jpg

http://c1.thejournal.ie/media/2012/04/Britain-Northern-Irel_Wade-752x501.jpg

http://static.ibnlive.in.com/ibnlive/pix/sitepix/04_2012/titanic_cenetarymemory_ap.jpg

http://www3.pictures.zimbio.com/gi/Titanic+Centenary+Memorial+Held+Port+Southampton+127e1LGuyTvl.jpg

http://ww4.hdnux.com/photos/12/54/27/2803199/3/960x540.jpg

http://ww2.hdnux.com/photos/12/54/30/2803201/3/960x540.jpg

http://i2.liverpoolecho.co.uk/incoming/article3253794.ece/alternates/s615/titanic-memorial-cruise-sets-sail-460-image-2-135169471.jpg

A memória para Fleet o vigia, eu na sua situação também teria suicidado. Ele e mantido vivo por sua esposa, quando ela morreu, se suicidou, não poderia ficar sozinho toda a dor, toda a responsabilidade por ter fracassado no Titanic, por todas essas mortes, e o desaparecimento do Titanic que representava o mundo naquele momento.

Sua alma descanse em paz para sempre.

http://i.dailymail.co.uk/i/pix/2012/04/19/article-0-12A6C968000005DC-904_634x384.jpg

O modelo do filme Titanic 1997 do James Cameron. Maravilhoso.

http://behance.vo.llnwd.net/profiles8/603401/projects/2019573/446419d3936a5988bac77503d2dc6dcb.jpg

Bênçãos para todos.
Obrigado por escutar.

Titanic per sempre.
Titanic forever and ever.

http://farm8.static.flickr.com/7014/6476907133_8abb9cdc14_b.jpg

A paixão move a minha vida.
A canção da minha vida, cada momento da minha vida comigo, junto comigo e com o Titanic para a eternidade.

https://www.youtube.com/watch?v=k5zQfyUveOs

Saudações a todos. Obrigado.
Jose Aurelio.
Da Europa.

Ricardo disse...

Olá Rodrigo, boa noite.
Admiro muito o seu trabalho. Só gostaria de fazer uma correçãozinha: na matéria, você disse que Archibald Gracie teria escapado no bote salva-vidas desmontável C, sendo que ele teria escapado no desmontável B.
Obrigado pela atenção e continue assim.

Rodrigo disse...

Oi Ricardo, obrigado pela dica. Tento ser o mais assertivo possível enquanto edito, mas vivo cometendo gafes devido a quantidade exagerada de informações que consulto e falta de atenção em alguns casos... Correções educadas são sempre muito bem vindas.

Até mais.

Ricardo disse...

Obrigado pela atenção, mas agora me parece que os botes de Eugenie Baclini e Maria Nackid estão errados. Ambas escaparam no desmontável C, entretanto, depois que você corrigiu o bote de Archibald Gracie, a matéria afirma que elas escaparam no B.
Desculpe se eu estiver sendo inconveniente.
Um abraço.

Rodrigo disse...

Oi Ricardo,

meu velho vício da correção em massa e com pressa.

Já está corrigido. Tem que cobrar mesmo, se todos fizessem isso quando encontram erros, o conteúdo seria melhor e eu estaria cada vez mais atento.

Até mais.

Luiz Alves disse...

Boa tarde Rodrigo. Eu ainda sou 'novato' na história do Titanic, pretendo adquirir novos conhecidos conforme o tempo for passando. A minha dúvida provavelmente você deve saber (sem dificuldade alguma), vamos lá.

O Bruce Ismay era realmente o "dono" do Titanic? Ou o Titanic não tinha um dono exatamente, apenas pertencia a White Star Line? Obrigado e abraços, Luiz.

Luiz Alves disse...

*Correção: novos conhecimentos.

Rodrigo disse...

Boa tarde Luiz,

Toda a parte numérica, processual, estatística e técnica da história e legado do Titanic não são o foco de minha atenção. Meu foco está especialmente concentrado na parte visual, artística e fotográfica.

Como eu não estudo o Titanic, apenas leio descompromissadamente sobre ele, há uma quantidade gigantesca de assuntos que me fogem completamente à atenção e à memória.

Segundo o que eu posso consultar, o Titanic oficialmente foi construído com verba dos bolsos do banqueiro norte americano John Pierpont Morgan; ele controlava uma série de empresas de navegação americanas e britânicas, entre elas a White Star Line, e financiou a construção do Olympic e do Titanic. Portanto tecnicamente o Titanic era dele.

Bruce Ismay era diretor administrativo da White Star Line e presidente da International Mercantile Marine, que por sua vez controlava este conglomerado de empresas de navegação.

Assim então, posso entender que se Ismay quisesse reclamar a posse total do Titanic apenas para si, precisaria necessariamente pagar todas as despesas à Morgan, que arcou com a construção. O Titanic estava nas mãos de Ismay para que fosse operado e gerasse lucro.

O livro "882 1/2 Amazing Answers to Your Questions About the Titanic" igualmente afirma que Morgan era proprietário do Titanic, porque pagou pela construção.

Isso é no que posso contribuir. Até.

Anônimo disse...

Olá Rodrigo e luiz.
O que vocês estão dizendo?

Vamos ver o Titanic pertencia à White star line. Além das questões legais ou dinheiro, acima de tudo isso, o Titanic como todos os navios pertencem a sua empresa e ninguém em particular.

De todas as maneiras o dono absoluto da Olympic Titanic Britannic, é a White star line. Os presidentes das empresas mudam, questões legais também, mas nunca os donos absolutos dos navios a White star line.

Pelo menos eu penso assim.
Parabéns.

Rodrigo disse...

Bom, este tipo de conclusão legal não cabe a mim.

Não posso caminhar entre pontos sobre os quais não foco meu interesse ou atenção.

O meu centro de interesse, como eu disse antes, não está preso em questões burocráticas, mas sim em todo o "pacote de arte" que envolve a história e legado do Titanic.

Conclusões técnicas são aspectos que os textos nos livros podem dizer muito mais do que eu, que sou um mero entusiasta como milhões de outros mais.

Para meus olhos, não há nada de mais interessante na história e legado do Titanic do que este imenso mundo artístico e visual que o cerca em absolutamente todos os sentidos.

Até mais, agradeço sua citação.

Anônimo disse...

Olá Rodrigo, eu gostaria de saber se tinha outra viagem marcada(além da volta a Inglaterra) pro Titanic caso ele não tivesse naufragado? Se tinha planos para fazer outra rota, outro continente.

Rodrigo disse...

Olá... Até onde eu consigo lembrar, não me lembro de ter visto datas para futuras viagens, além do retorno à Inglaterra que teria sido em 20 de abril.

E pelo que consta, Olympic e Titanic eram navios de linha fixa, não visitariam outros continentes, não eram navios de cruzeiro.

Basta analisar que o Olympic nunca esteve em quaisquer outros lugares que não fossem a Europa e a América do Norte durante toda a carreira, mesmo tendo viajado milhas suficientes para dar 70 voltas no planeta Terra... Então, posso palpitar que com o Titanic ocorreria o mesmo.

Bem, isto é até onde eu posso dizer.

Jose. A disse...

Oi querido público do blog e Rodrigo.

Deixo aqui estes novos documentários do Titanic que eu encontrei investigando coisas. juntou-se aos muitos outros links que eu deixei no Blog recentemente.

Espero que gostem, e aprender mais do Titanic. você tem que extrair informações veraz a partir de aqui e ali, para colocá-lo juntos em um conhecimento elevado.

Até a morte, sempre aprendendo.

https://www.youtube.com/watch?v=J4Tlx4C5hDE

https://www.youtube.com/watch?v=6C5avHWT0lA

https://www.youtube.com/watch?v=yFNM0CFKghs

https://www.youtube.com/watch?v=POYpgtQVaGM

https://www.youtube.com/watch?v=wWctUQHHdpQ

Meu amor infinito, muita força.
Até mais, Sempre com o Titanic.

Saudações a todos. Obrigado.
Jose Aurelio.
Da Europa.

Anônimo disse...

Olá, me chamo George. Soube em um site que: O Titanic foi o único transatlântico da História que afundou por causa de um iceberg, isso é verdade ? agradeço desde já. Abraço!

Rodrigo disse...

Oi George,

até onde eu sei sim, ele foi o único navio de tal porte à naufragar devido a um iceberg.

Nesta lista da Wikipedia há mais 25 embarcações que naufragaram (ou que se acredita que tenham naufragado) após colisões com icebergs, todos menores que o Titanic e aparentemente nenhum outro transatlântico.

http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_ships_sunk_by_icebergs

O Titanic detém este título de forma retumbante... Infelizmente.

Anônimo disse...

Contudo, As companhias mesmo com seus grandes transatlânticos, sempre temeram Icebergs, correto ?

Rodrigo disse...

Bem, até onde eu consigo entender, os icebergs só se tornaram "grande ameaça" depois do naufrágio do Titanic. Até então eles eram vistos como perigo, mas as companhias aparentemente sequer diminuíam a velocidade em áreas de possível presença de gelo.

A quase ausência de acidentes notórios antes do naufrágio do Titanic fazia com que o gelo não representasse tão grande perigo quanto começou a representar depois do naufrágio, quando enfim foi criada a Patrulha Internacional do Gelo (1914), para prevenir os acidentes deste tipo.

O desastre do Titanic foi responsável por dar aos icebergs seu verdadeiro caráter de perigo... pelo menos é o que eu lembro daquilo que eu tenho lido.

Unknown disse...

Rodrigo, este suposto único filminho de Titanic foi filmado circa 1 dia após o nascimento da Millvina Dean. Estou querendo uma maquete do RMS Titanic pra filmar um vídeo e falar que é autêntico...

Unknown disse...

'-'

TATY LOWE disse...

SANTO CACHORRINHO, há quanto tempo não passo por aqui, hein? Fica difícil comentar os comentários de vocês todos, mas alguns deles me chamaram a atenção:

1-Na época do Titanic (ou poucos anos antes e depois), não existiam os navios de cruzeiro como os atuais, acredito eu, então as pessoas usavam os navios de linha mesmo como meios principais de transporte. Mas já houve navio da WSL mesmo (antes do Titanic) em águas brasileiras, que o capitão acabou encalhando no RJ (se não me engano).

2-Icebergs não eram as únicas ameaças mesmo após o naufrágio dessa super máquina: segundo o livro "Titanic, a História Completa" (cap. "do salvamento no mar"), os derelicts (pedaços de embarcações, a maior parte em madeira) flutuando na água eram considerados pelos marinheiros perigo mais mortal do que o gelo, além de fortes nevoeiros que faziam embarcações colidirem entre si (Andreia Doria x Stocholm, Empress of Ireland x Storstad, etc).

3-Por favor, poste sobre os oficiais dele (a vida de cada um, a rotina a bordo...)

TATY STAR

rander disse...

este jose so poder ter tomado uma dose grande de cachaça !

Unknown disse...

Como assim Rodrigo? O RMS Titanic tinha 10 cm a mais?

Pedro Júnior disse...

Muito interessante

Taty Star disse...

Boa noite, navegantes! Há quanto tempo não passo aqui... José Aurélio comentou algo mais acima, que me chamou atenção e senti necessário corrigir o comentário dele, sobre um trecho postado a respeito do Wilhelm Gustloff ser o maior desastre naval, ele disse ser uma comparação absurda. O WG foi sim o maior desastre, se referindo ao NÚMERO DE VÍTIMAS, não ao navio em si, ok? E mais : esta página do blog se refere à várias CURIOSIDADES referentes ao nosso inesquecível companheiro de viagens, do qual também sou admiradora e entusiasta. E acrescentando: NÃO compare pessoas, animais ou mesmo objetos (neste caso, o navio) a Deus, pois é até pecado. Deus é único, incomparável. Esse nome foi dado a ele (e ao Olympic) referindo-se aos titãs da mitologia grega e ao Olimpo, morada dos deuses. No mais... Boa noite e fiquem com Deus, fui!

TATY STAR.

Mariza Oliveira disse...

Amei a matéria, muito detalhada. Rodrigo, está de parabéns. Muitas curiosidades e fatos eu não sabia até ler sua matéria. Muito obrigada. Gente, esse José é maluco, só pode. Ri muito aqui lendo os comentários dele... kkkkk